![]() Sim, pior do que a ignorância é a presunção de saber e o quotidiano vai-nos mostrando como esta premissa se concretiza a nossos olhos e ouvidos. Condenava o Padre António Vieira os peixes, porque se comiam uns aos outros, mas o que queria mesmo condenar era o comportamento dos homens que, à semelhança dos peixes, também se comiam uns aos outros. |
![]() Ao que parece a coesão territorial vai-se manter como um não assunto nos próximos tempos. Seja porque em 2017 há eleições autárquicas, seja porque temos um Governo que não vai além da gestão corrente, ou seja até porque esta coisa da autonomia da administração local em relação à administração central e vice-versa está muito em desuso. |
![]() No momento em que se discute o plano de atividades para 2017, enquadrado que está naquelas que foram as grandes opções do plano para o quadriénio correspondente ao atual mandato camarário, é propício o momento para dar asas ao pensamento e olhar para Torres Novas enquanto cidade que precisa de um futuro prometedor. |
![]() Não, não é uma brincadeira. É coisa séria dizer-se que o orçamento municipal de um concelho de 35 mil habitantes é, grosso modo, o ordenado-base mais os prémios de jogo de seis meses do Ronaldo no Real Madrid. |
![]() Antes de mais há que saudar a edição mil do JT! Saudar pela qualidade jornalística, pela longevidade e pela resiliência. Nas reflexões de João Carlos Lopes saltou-me à vista um queixume sobre a menor participação de classes profissionais (exemplificou: professores e médicos) que antigamente contribuíam para o enriquecimento dos jornais regionais com artigos de opinião. |
![]() É notório e visível o abandono e o desleixo a que estão votadas muitas das actividades e das atribuições do município. Nem falo de obras, falo apenas de actividades de manutenção e pequenas obras. |
![]() Como estamos em maré de Prémio Nobel da Literatura, este ano aberto a larga controvérsia, viajemos até 1920. Nesse longínquo ano, a academia sueca decidiu laurear o norueguês Knut Hamsun. |
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![]() Hoje deixo o comentário político de lado. Falo de Elena Ferrante. Não por causa da polémica em torno da revelação da sua identidade. Até aqui não se sabia quem era a pessoa que escrevia os livros assinados com aquele nome. |
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