Antigo hospital
Opinião » 2017-08-22 » António Gomes"O foguetório custou os olhos da cara ao erário publico,"
Primeiro foi a mentira, seria a sede do município, até fazia algum consenso na sociedade torrejana, as atuais instalações são exíguas, não oferecem as condições de funcionamento que uma instituição como a CM deve ter, mas afinal deixou de ser a sede do município para ser um espaço cultural, não se explica porquê e para quê. Isto de mentir ao povo é imperdoável, mentir àqueles que são os detentores legítimos do poder e o delegaram, não tem justificação.
A seguir veio o foguetório, o espetáculo, a inauguração, porque é preciso inaugurar neste período que atravessamos. Sem inaugurações, sem alcatrão que se veja, sem subsídios por tudo e por nada, o caminho até ao dia 1 de outubro torna-se penoso.
O foguetório custou os olhos da cara ao erário publico, a somar ao custo da obra, que por incompetência de quem manda teve um custo final superior em 1,4 milhões de euros, mais 37% do que o previsto.
E a seguir o que vem? Vem o vazio. O vazio talvez não, porque a manutenção daquele espaço vai custar os olhos da cara e tem de ser feita se não queremos a degradação daqui a algum tempo.
Chegados aqui com o edifício reabilitado e com 5,2 milhões de gastos (custos finais?) e sem ideias, sem projetos, sem saber para que serve, é o fim de tudo, é a gestão da coisa pública a bater no fundo, estamos esclarecidos sobre quem dirigiu os destinos do município nos últimos anos.
Ainda mais grave é que se agravaram um conjunto de situações, porque não há dinheiro: a rede viária, o rio Almonda, o centro histórico da cidade, a recolha de resíduos, etc.
É preciso pôr fim às mentiras, porque o povo não admite que lhe faltem à verdade.
Antigo hospital
Opinião » 2017-08-22 » António GomesO foguetório custou os olhos da cara ao erário publico,
Primeiro foi a mentira, seria a sede do município, até fazia algum consenso na sociedade torrejana, as atuais instalações são exíguas, não oferecem as condições de funcionamento que uma instituição como a CM deve ter, mas afinal deixou de ser a sede do município para ser um espaço cultural, não se explica porquê e para quê. Isto de mentir ao povo é imperdoável, mentir àqueles que são os detentores legítimos do poder e o delegaram, não tem justificação.
A seguir veio o foguetório, o espetáculo, a inauguração, porque é preciso inaugurar neste período que atravessamos. Sem inaugurações, sem alcatrão que se veja, sem subsídios por tudo e por nada, o caminho até ao dia 1 de outubro torna-se penoso.
O foguetório custou os olhos da cara ao erário publico, a somar ao custo da obra, que por incompetência de quem manda teve um custo final superior em 1,4 milhões de euros, mais 37% do que o previsto.
E a seguir o que vem? Vem o vazio. O vazio talvez não, porque a manutenção daquele espaço vai custar os olhos da cara e tem de ser feita se não queremos a degradação daqui a algum tempo.
Chegados aqui com o edifício reabilitado e com 5,2 milhões de gastos (custos finais?) e sem ideias, sem projetos, sem saber para que serve, é o fim de tudo, é a gestão da coisa pública a bater no fundo, estamos esclarecidos sobre quem dirigiu os destinos do município nos últimos anos.
Ainda mais grave é que se agravaram um conjunto de situações, porque não há dinheiro: a rede viária, o rio Almonda, o centro histórico da cidade, a recolha de resíduos, etc.
É preciso pôr fim às mentiras, porque o povo não admite que lhe faltem à verdade.
Eleições "livres"... » 2024-03-18 » Hélder Dias |
Este é o meu único mundo! - antónio mário santos » 2024-03-08 » António Mário Santos Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza. |
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
A carne e os ossos - pedro borges ferreira » 2024-03-08 » Pedro Ferreira Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA. |
O Flautista de Hamelin... » 2024-02-28 » Hélder Dias |
Este mundo e o outro - joão carlos lopes » 2024-02-22 Escreve Jorge Carreira Maia, nesta edição, ter a certeza de que este mundo já não é o seu e que o mundo a que chamou seu acabou. “Não sei bem qual foi a hora em que as coisas mudaram, em que a megera da História me deixou para trás”, vai ele dizendo na suas palavras sempre lúcidas e brilhantes, concluindo que “vivemos já num mundo tenebroso, onde os clowns ainda não estão no poder, mas este já espera por eles, para que a História satisfaça a sua insaciável sede de sangue e miséria”. |
2032: a redenção do Planeta - jorge cordeiro simões » 2024-02-22 » Jorge Cordeiro Simões
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Avivar a memória - antónio gomes » 2024-02-22 » António Gomes Há dias atrás, no âmbito da pré-campanha eleitoral, visitei o lugar onde passei a maior parte da minha vida (47 anos), as oficinas da CP no Entroncamento. Não que tivesse saudades, mas o espaço, o cheiro e acima de tudo a oportunidade de rever alguns companheiros que ainda por lá se encontram, que ainda lá continuam a vender a sua força de trabalho, foi uma boa recompensa. |
Eleições, para que vos quero! - antónio mário santos » 2024-02-22 Quando me aborreço, mudo de canal. Vou seguindo os debates eleitorais televisivos, mas, saturado, opto por um filme no SYFY, onde a Humanidade tenta salvar com seus heróis americanizados da Marvel o planeta Terra, em vez de gramar as notas e as opiniões dos comentadores profissionais e partidocratas que se esfalfam na crítica ou no elogio do seu candidato de estimação. |
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