![]() Natal, 2016 |
![]() Em todos os países da esfera cultural do Ocidente tornam-se cada vez mais ameaçadoras as doenças do coração e da circulação. Não é para nós uma experiência estranha que um homem, que se julga na posse de todas as suas forças, de repente interrompe o seu trabalho e em poucos segundos seja arrebatado pelas garras da morte. |
![]() O ano de 2016, do ponto de vista da política interna, foi marcado pela descoberta, por muita gente, da inexistência em Portugal de organizações políticas radicais e extremistas. Aquilo que para alguns, muito poucos, já era claro – o facto de tanto o BE como o PCP perseguirem na prática, para além da retórica discursiva para consumo interno dos respectivos partidos, objectivos políticos moderados e de pendor social-democrata – tornou-se agora patente. |
![]() Quando li pela primeira vez O Processo, estava longe de ser capaz de perceber a íntima conexão entre a estranha narrativa do escritor checo e a natureza do mundo moderno, natureza essa configurada na empresa e no estado burocráticos. |
![]() O mês de Dezembro tem qualquer magia que torna as pessoas ainda mais consumistas que durante o resto do ano. Não há um dia, especialmente aos fins-de-semana, que não se sinta o reboliço de gente e mais gente em todos os mais que muitos hipermercados de Torres Novas. |
![]() Num mundo conturbado, em que nos invadem através dos meios de comunicação situações de crueldade, pobreza e misérias humanas, é estranho que haja tantas pessoas que parecem ficar indiferentes perante o sofrimento, em alguns casos extremo, de um ser seu semelhante, às vezes, apenas distante fisicamente, mas cuja distância deixa de existir quando as imagens se assenhoreiam dos nossos pequenos castelos ou altos muros. |
![]() Nunca gostei de alimentar polémicas, nem irei fazê-lo seguramente, porque a minha intenção é, somente, esclarecer sobre a verdade da mentira do artigo publicado na edição de 29/11/2016 deste jornal, com o título “A banha da cobra”, de autoria e responsabilidade do Dr. |
![]() A vocação literária, talvez toda e qualquer vocação, possui sempre uma dimensão misteriosa, a qual está muito para além das aparências quotidianas. Jorge de Sena não foge a esta regra. |
![]() Nós cuidamos do mundo e o mundo cuida de nós. Tão simples. Tão linear. Então por que não é assim? Então por que é que o mundo está como está? E nós estamos como estamos? Nem nós nem o mundo estamos bem. |
![]() Yo no creo en brujas, pero que las hay las hay! – Diz el Pueblo. Ao formular este raciocínio, o povo admite que todos os fenómenos devem ter uma explicação lógica, e que as justificações baseadas em conceitos mágicos devem ser consideradas um último recurso. |