![]() Ser jornalista, ou lá o que eu sou neste momento indefinido da minha vida profissional, tem coisas fantásticas. Coisas que, ao mesmo tempo, não deixam de ser muito tristes. Fantásticas, porque uma vez no terreno, nos meandros da cena social e política, conseguimos ver coisas que quem se restringe apenas às linhas de um jornal, não consegue captar. |
![]() Na relação entre a saúde e a doença há um momento a que por norma não damos muita importância, mas cujo ritual e simbólica não deixam de ter uma grande capacidade de revelação. |
![]() Há dias, no Le Monde, o filósofo Jean Claude Bourdain divertia-se com os presidentes de câmara de Roanne e Belfort, pelo facto de só quererem aceitar refugiados cristãos, na mesma linha do que está a acontecer noutras regiões mais a leste, onde em tempos se criou o Homem Novo mas que rapidamente envelheceu. |
![]() Em Setembro de 1865, há precisamente cento e ciquenta anos, o meio cultural português agitava-se com a polémica entre o “status quo” de Castilho, António Feliciano de Castilho, e o arrojo de Antero de Quental. |
![]() Há dias, nas três televisões em simultâneo e em horário nobre, estava anunciado o tal debate. Desde logo, um primeiro trilema. Qual dos canais sintonizar? a RTP1, a do suposto serviço público? a Sic, do tio Balsemão dos Bilderberg? Ou a TVI, tipo aliança peninsular, em que nuestros hermanos tanto insistem? Resolvida a questão com o zapping de agradar a gregos e a troi(k)anos, segundo trilema: o debate dos entrevistadores. |
![]() Os tempos que foram e os tempos que são têm marcas gravadas em si que perdurarão. Entre essas marcas estão os êxodos. Os tempos que virão, porventura, continuarão a tatuar no seu corpo o que representa qualquer êxodo: a fuga à pobreza; a fuga à guerra; a fuga aos extremismos religiosos ou políticos; a fuga às ditaduras e opressões; a fuga à miséria; a fuga à morte física ou psicológica. |
![]() A actual pré-campanha eleitoral parece um estranho episódio neo-realista. Talvez isto não seja uma especificidade portuguesa. Talvez todas as campanhas eleitorais tenham uma natureza neo-realista devido à clivagem entre direita e esquerda. |
![]() Depois do pacífico mês de Agosto, ao sabor das férias e reencontros, e igualmente dos partidos do rotativismo nacional, a câmara de Alcanena irá fazer a sua rentrée política entre 6 e 14 de Setembro. Ilha do Sal, em Cabo Verde, fora o local escolhido. |
![]() É sabido que a Av. João Paulo II, (estrada entre as duas rotundas na entrada da cidade junto à A23) necessita urgentemente de obras. O seu pavimento encontra-se, em boa parte, em estado considerado mau, o trânsito é muito e este troço é a entrada principal da cidade. |
![]() Os tempos que foram e os tempos que são têm marcas gravadas em si que perdurarão. Entre essas marcas estão os êxodos. Os tempos que virão, porventura, continuarão a tatuar no seu corpo o que representa qualquer êxodo: a fuga à pobreza; a fuga à guerra; a fuga aos extremismos religiosos ou políticos; a fuga às ditaduras e opressões; a fuga à miséria; a fuga à morte física ou psicológica. |