Tenho assistido em silêncio, porque as redes sociais transformaram-se em ringues de ódio, à gratuita exposição de crianças por entidades que as deviam proteger e, invariavelmente, com o aplauso dos pais. Por isso escrevo este texto, consciente de que a minha opinião é impopular.
Compreendo que o marketing digital passe muito pela inovação e as associaçõe... (ler mais...)
Acabou. É muito raro eu começar um texto sem saber o que vou escrever. Mas, neste momento, não sei qual vai ser a próxima linha desta crónica. Enquanto escrevo estas linhas, estou a sobrevoar já o hemisfério norte e deixo Maputo cada vez mais longe. A ideia de nunca mais voltar a esta terra deixa-me, inexplicavelmente, um aperto forte no coração.
Foi uma verdadeira epopeia. Pa... (ler mais...)
Foi com esta frase que terminou uma semana louca de trabalho para mim aqui em Maputo. Apesar de o aparentar esta frase não foi um insulto. Mas já lá vamos. Antes é preciso entender o fim da história. Cheguei a Maputo em Fevereiro, com contrato de seis meses, para trabalhar na comunicação e angariação de fundos de uma empresa portuguesa que faz a gestão de duas escolas (... (ler mais...)
Os Trovante, banda liderada pelo carismático Luís Represas, têm uma música genialmente imortalizada pelos Rio Grande que fala em “saudades do futuro”. Parece complexo. Fazia-me confusão, quando era mais novo, e pensava que a letra não tinha sentido.
Ouvia o Vitorino cantar aquele verso e pensava sempre que ele estava enganado. Acontecia-me o mesmo sempre que revia o Regresso ao Futur... (ler mais...)
Ser ou não ser? Eis a questão” é um dos mais famosos aforismos da literatura mundial, da autoria de William Shakespeare. Quando se questiona sobre a integração de emigrantes portugueses em Mo- çambique há uma questão que se coloca inevitavelmente: é difícil?
Não, não é. De todo. Muito por culpa do cariz simpático, afável e aco... (ler mais...)
Não perguntes o que a tua pátria pode fazer por ti. Pergunta o que podes fazer pela tua pátria”. A citação é atribuída a John F. Kennedy aquando da sua tomada de posse como presidente dos EUA, em Janeiro de 1961, mas a verdade é que tal aforismo remonta ao início do século XX e era utilizada em cartazes de propaganda bélica durante a I Guerra Mundial. O que tem ... (ler mais...)
Escrevo estas linhas ouvindo na minha cabeça as vozes das inúmeras pessoas que me vão dizendo: “não escrevas sobre política, acontece-te como a espanhola, não te metas nisso”. A espanhola, resumidamente, enfrentou as forças governativas e foi convidada a sair de Moçambique. Não sei grandes contornos do caso por isso não posso fazer julgamentos. Mas o facto de o m... (ler mais...)
Escrevo estas linhas ouvindo na minha cabeça as vozes das inúmeras pessoas que me vão dizendo: “não escrevas sobre política, acontece-te como a espanhola, não te metas nisso”. A espanhola,
resumidamente, enfrentou as forças governativas e foi convidada a sair de Moçambique. Não sei grandes contornos do caso, por isso não posso fazer ... (ler mais...)
Um dos sonhos com que eu cresci desde tenra idade era o de conhecer aquele que eu considero o último grande herói da humanidade: Nelson Mandela. Outros terão uma opinião diferente sobre ele, mas Nelson Mandela era o meu herói. Aproveitando esta minha estadia em África, defini desde o primeiro dia que teria que visitar a África do Sul, nomeadamente a Cidade do Cabo.
Os quatro dias l&aacut... (ler mais...)
Das coisas mais hilariantes que existe no convívio com o povo moçambicano é tentar perceber o “moçambicanês”. Não, não é nenhum dos inúmeros dialectos que existe aqui mas simplesmente a forma que tenho de caracterizar o calão deste povo.
Sempre com um sorriso nos lábios, seja na rua, no supermercado ou no tchoupela, os moçambicanos estã... (ler mais...)
Na minha última crónica frisei duas vezes que a noção de crise é algo muito relativo. Começo este texto por acentuar essa ideia. Vou contar-vos (mais) uma história daquelas que diferenciam Moçambique e Portugal. Mas esta mexeu demasiado comigo e por isso ocupará todas as linhas desta crónica.
Ter uma empregada doméstica em Moçambique é barato. Ne... (ler mais...)
Cheguei a Maputo no dia 11 de Fevereiro. Para alguns, nunca deixou de ser Lourenço Marques. Para mim era apenas a terra do senhor Hilário, que se notabilizou envergando anos a fio a camisola do meu Sporting. Tudo bem, para muitos é então a terra do Eusébio e do Mário Coluna. Maputo é, no fundo, uma terra que significa muito para a história do nosso país.
Quando saí d... (ler mais...)
Recebi uma mensagem no meu telemóvel e pensei que fosse apenas mais um rumor daqueles que hoje em dia correm o mundo mais depressa do que qualquer verdade: “O JAC vai acabar?”, questionavam-me. Fiz uma chamada e não queria acreditar na resposta: “Sim, é verdade”.
De facto, não é o JAC – Juventude Amizade e Convívio – que vai acabar como instituiç&atild... (ler mais...)
Não Os Matem
Nas últimas semanas tem ressuscitado, mesmo que de forma discreta e sem grande impacto, a discussão sobre a pena de morte. Notícias vindas de um qualquer filme de terror têm-nos presenteado recorrentemente com progenitores (não lhes chamo “pais” porque essa condição nada tem a ver com a genética) que engravidam filhas menores, que esfaqueiam no cora&... (ler mais...)
Os jornais são lixo. São acendalha para atear o lume, são embrulho para castanhas assadas no frio do inverno. São apêndice. Porque são incómodos.
É isto que nos têm dito ao longo dos tempos. Uma democracia que vai usando o lápis azul de forma subtil e escondida por detrás de um rosto que já não é o seu, não é uma democracia. Di... (ler mais...)
É este o estranho mas saudável hábito que devo guardar há mais anos. Talvez uma forma de dizer: há algo mais que nos une além da obrigatoriedade de convivermos; talvez seja um sinal de honra e respeito como se eu fosse o aprendiz que se curva perante o velho e sábio mestre; por ventura é apenas a minha forma de demonstrar o respeito e o orgulho sem sequer ter de me comprometer com palavr... (ler mais...)
Invadir a Europa não começa numa ofensiva a cavalo como se fosse uma qualquer batalha da Idad... (ler mais...)
Em primeiro lugar o autor fala que a Gripe A ”foi mais grave do que se pretende fazer crer” pois ”a inocuidade da passada epidemia da gripe A é (…) um mito”. Em relação a essa epidemia apenas referi que houve... (ler mais...)
O ébola não é coisa nova. O vírus foi descoberto há 38 anos, precisamente em 1976, por uma equipa do Instituto de Medicina Tropical de Antuérpia. Nunca ninguém quis saber das consequências deste vírus mortal que ataca há décadas. Até que há alguns meses o vírus nos bateu à porta.
Gerou-se uma sensação de catástrofe mundial, numa cena digna de ser apresentada ao mundo pelo nosso Artur Albarran, qu... (ler mais...)
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