![]() É certo que nós fazemos a nossa própria história, mas mais certo ainda é dizer que a nossa passagem pela vida depende em tudo da história que nos antecedeu no caminho. Não somos nada sem um passado, somos antes um só reflexo, evidente ou não, desse passado todo. |
![]() A recente ronda de debates pré-eleitorais teve o condão de mostrar ao que a política, em sociedades como a nossa, se transformou. Não me refiro aos debates propriamente ditos, ao desempenho dos protagonistas, mas à futebolização da política que eles consumaram. |
![]() Uma das maiores catástrofes, senão a maior, que atingiu Portugal, foi o terramoto seguido de tsunami em 1755. Assim, resumido num parágrafo, somos levados a pensar que, derrocadas de edifícios e subida abrupta das águas seriam os principais factores a causar vítimas. |
![]() Cada ano novo traz consigo esperança e intenções. É talvez isso que contribui para que nós o sintamos como novo. É uma perceção, uma representação que está tão imbuída em nós e que, mesmo nos mais céticos e desesperançosos, alimenta uma pequenina, ténue e fugaz luz no nosso interior. |
![]() Bem o sabemos, os orçamentos materializam políticas e estas devem reflectir as exigências das pessoas e reflectir os desafios do futuro mais ou menos próximo. Se os orçamentos e os planos a quatro anos não responderem ao grande desafio das alterações climáticas, onde se inclui naturalmente, a menor disponibilidade de água ou a saturação de CO2 na atmosfera… Se não responderem à falta de habitação digna, em particular para os mais jovens, se não tentarem pelo menos responder ao decréscimo de população, contrariando a grave crise demográfica… Se o foco continuar a ser o apoio ao grande comércio em detrimento de toda uma rede de pequenos comerciantes por onde passa a base da vivência nos centros das cidades ou, se em termos de apoio à economia e ao emprego, se continuar a olhar apenas para o nosso umbigo em detrimento de um plano muito mais vasto que integre os concelhos vizinhos e tenha capacidade de atracção de investimentos…. |
![]() Na segunda metade dos anos 70 do pretérito século, comecei a ir à Madeira com alguma regularidade. Maior rigor será dizer ao Funchal. Estava em construção o conjunto designado por Casino Park Hotel, obra emblemática com os esboços e o traço inicial do arq. |
![]() Destacado ou disfarçado, por mais de uma vez incluí nestas crónicas a noção de que a medição do sucesso pelo número de aderentes significa zero na balança das boas decisões. O discernimento com maior profundidade raramente acontece dentro das maiorias. |
![]() A sociedade portuguesa, pouca habituada a uma conduta disciplinada, embasbacou com o Vice-Almirante Gouveia e Melo. Até aqui não vem mal ao mundo. Contudo, algumas declarações do novo chefe da Armada abrindo a possibilidade de se candidatar à Presidência da República podem trazer consigo um equívoco. |
![]() Passámos o ano, festejámos em família, vivemos mais uma vaga, fechámo-nos em casa, voltámos ao estudo em casa, às síncronas e assíncronas. Vacinámos Portugal. Com o bom tempo largámos as máscaras, acreditámos que o sol teria voltado a brilhar. |
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Regionalização. A regionalização é uma excelente ideia. O problema, porém, é que estamos em Portugal – e no sul da Europa – o que pode transformar uma coisa boa, num grande problema. |
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A Dyna: crónica de verão de uma pequena memória - josé mota pereira |
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Isto já lá não vai com palmas, Carlos - carlos paiva |
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