![]() Resiliências. Ser ministra da Saúde em Portugal não é tarefa fácil. Ser ministra da Saúde em Portugal e em tempos de pandemia é tarefa hercúlea. O sector é atravessado por múltiplos, poderosos e discordantes interesses, que têm tanto ou mais poder que qualquer ministro. |
![]() Habituámo-nos à pedinchice. Já não a estranhamos nem questionamos, antes a integrámos na nossa rotina, no nosso dicionário mental, assumindo-a como parte integrante e inerente à solidariedade de que somos tão adeptos. |
![]() A evolução do estado de coisas, a nível sócio-cultural, é quase sempre gradual e lenta, repleta de avanços e recuos constantes. Se é certo que em vários domínios da vida em comunidade alcançámos, sim, objectivos muito valiosos, outras situações continuam a destoar profundamente do ideal que possamos ter de uma sociedade mais justa. |
![]() Às vezes, lembro-me das personagens de Sancho Pança e D. Quixote, evocadas no capítulo III de “Viagens na minha terra”, de Garrett. Não sei, todavia, se a lembrança dessas personagens, neste contexto, vem por boas razões. |
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É uma realidade: dos fracos não reza a história. A prerrogativa fica do lado dos fortes, dos vitoriosos que, nessa condição, escrevem a história. A versão dos factos para a posteridade é invariavelmente simpática para os vencedores e vincadamente penalizadora para os vencidos. |
![]() Num destes dias, ocorreu-me passar os olhos pelo Fogo e as Cinzas, livro de contos do Manuel da Fonseca. Acabei relendo o que me serve para título desta crónica e pretexto para uma incursão por algumas recordações ligadas ao aparelho de rádio que um dia, pelos anos 50, entrou lá em casa. |
![]() 1. O vírus resiste. Depois de uns meses de acalmia, volta o espectro do confinamento. Isto apesar da vacinação em Portugal ter corrido muito bem. O problema é que a vacinação, embora sendo uma condição necessária para combate à COVID-19, não é suficiente. |
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![]() A rejeição do O.E. e o seu desmedido empolamento, arrastaram na ventania da pressão mediática gente, mesmo de esquerda, que perdeu o bom senso e a serenidade. Importa, pois, voltar a 2015, relembrando factos. Para fazer face ao retrocesso da governação PSD/CDS de ir além da troika na retirada de direitos e rendimentos, formou-se um governo minoritário do PS. |
![]() Julgo que os eleitores tanto do BE como do PCP não compreendem as razões que levaram ao chumbo do Orçamento de Estado. Quando falo em eleitores desses partidos não me estou a referir aos militantes e simpatizantes partidários que rodeiam esses militantes, mas às pessoas que votam nesses partidos não por fé ideológica, mas porque acham que eles são instrumentos para a defesa dos seus interesses e do bem comum. |
» 2025-05-01
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