![]() Passámos o ano, festejámos em família, vivemos mais uma vaga, fechámo-nos em casa, voltámos ao estudo em casa, às síncronas e assíncronas. Vacinámos Portugal. Com o bom tempo largámos as máscaras, acreditámos que o sol teria voltado a brilhar. |
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Regionalização. A regionalização é uma excelente ideia. O problema, porém, é que estamos em Portugal – e no sul da Europa – o que pode transformar uma coisa boa, num grande problema. |
![]() Típico da época, os balanços, as listas, as contas feitas. E, contas feitas, é demasiado deprimente picar a checkbox da desilusão. Os problemas que havia, são os que há, somando os que surgiram entretanto. |
![]() Começo esta crónica por lembrar que ninguém diz algo apenas porque sim ou porque calhou. O nosso tempo é limitado e a atenção dos outros também. Sempre que falamos sobre algo, fazemo-lo pela necessidade de dizer x em vez de y ou do silêncio. |
![]() Poucos de nós têm a perceção da importância que o som tem nas nossas vidas. Não me refiro só à música, mas também. Os ouvidos não têm pálpebras que bloqueiem o som mediante comando, não têm íris que ajuste a intensidade mediante conveniência, o som está presente de forma permanente, quer queiramos quer não. |
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![]() Resiliências. Ser ministra da Saúde em Portugal não é tarefa fácil. Ser ministra da Saúde em Portugal e em tempos de pandemia é tarefa hercúlea. O sector é atravessado por múltiplos, poderosos e discordantes interesses, que têm tanto ou mais poder que qualquer ministro. |
![]() Habituámo-nos à pedinchice. Já não a estranhamos nem questionamos, antes a integrámos na nossa rotina, no nosso dicionário mental, assumindo-a como parte integrante e inerente à solidariedade de que somos tão adeptos. |
![]() A evolução do estado de coisas, a nível sócio-cultural, é quase sempre gradual e lenta, repleta de avanços e recuos constantes. Se é certo que em vários domínios da vida em comunidade alcançámos, sim, objectivos muito valiosos, outras situações continuam a destoar profundamente do ideal que possamos ter de uma sociedade mais justa. |
![]() Às vezes, lembro-me das personagens de Sancho Pança e D. Quixote, evocadas no capítulo III de “Viagens na minha terra”, de Garrett. Não sei, todavia, se a lembrança dessas personagens, neste contexto, vem por boas razões. |