![]() «Muitas referências se fizeram já acerca do papel do CineClube na vida torrejana. Eu, que vivi algum desse tempo, aqui deixo, em registo de memória pessoal, alguns apontamentos. Dada a perspectiva cultural que ali se abria num país tão obscuro e falho de liberdades, em 1965, pelos meus 16 anos fiz-me sócio. |
![]() Não posso fugir a esta temática, não tenho direito a ignorar o que se passou no jogo de Guimarães, é demasiado grave fingir que nada se passou, ou que não aconteceu, ou reduzir a coisa a uns malucos que se lembraram de gritar para o Marega que tinha acabado de marcar o golo. |
![]() Portugal é uma democracia liberal alicerçada num Estado de direito, isto é, num Estado em que todos estão submetidos à lei. Todos somos iguais perante essa mesma lei. Todos somos cidadãos, isto é, indivíduos que têm um conjunto de direitos e deveres especificados na lei. |
![]() Num dos artigos anteriores falou-se aqui do discurso do rancor que se desenvolve em Portugal. Esse discurso não é específico do nosso país, atinge os países ocidentais, nos quais, por um motivo ou outro, lavra uma cólera não disfarçada, um desejo de confronto cada vez maior, onde a normal divergência política ameaçar radicalizar-se, dividindo os campos entre amigos e inimigos. |
![]() A celebração de um concerto musical pelo Ano Novo é um ritual que, iniciado em Viena (1939), se estende hoje por muitas salas e cidades. O espectáculo da Filarmónica Vienense, na sala do Musikverein, com transmissão televisiva para milhões de pessoas, riqueza ambiente, bailados e uma lento vaguear pela sala, nos seus dourados, candelabros e frisas, exibe-se também na assistência, revivendo um certo um passado nostálgico do fausto aristocrático. |
![]() “Não há pior ameaça à paz do que os que foram cobardes em tempo de guerra: eles têm contas a ajustar consigo mesmos e os outros é que as pagam”. A frase é do Miguel Sousa Tavares, com quem não concordo muitas vezes, mas que leio religiosamente todas as semanas, a ele e à Clara Ferreira Alves. |
![]() Este é o grande desafio que está colocado à humanidade e em particular aos decisores políticos: garantir transportes em qualidade e quantidade e não poluentes. |
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![]() Somos xenófobos por natureza. Também somos racistas, hipócritas, egoístas. Pensamos em nós, nos nossos e os outros que se lixem. E quanto lá mais longe, melhor. Não fosse verdade esta minha pessimista afirmação, não chamaríamos chagas, ou melhor chegas, para a nossa casa-mãe. |
![]() Este ano há festa da Benção do Gado, em Riachos. Uma festa de raízes, uma homenagem às origens do povo riachense. Pelo menos é essa a sua intenção primeira. Recordo, a propósito, quando numa das vezes em que percorri as ruas engalanadas da vila por altura das festas, uma das coisas que me chamou a atenção nos quadros populares que recriam essas tais raízes riachenses, foi o facto de tão natural e repetidamente se recordar a personagem do homem embriagado, copo na mão, garrafão aos pés. |
» 2025-05-01
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