![]() Num ensaio, A pandemia e o capitalismo numérico, no Público de Domingo de Páscoa, o filósofo José Gil afirma que, durante todo este tempo de confinamento, “não se conceberam nem novos valores éticos, nem novos programas económicos ou práticas políticas”. |
![]() A actual situação, em Portugal obriga-nos a olhar para as suas várias dimensões e consequências, fixando-nos nas que se nos afiguram, de momento, mais relevantes e destas o ambiente criado pela crise e combate à pandemia do COVID-19. |
![]() A vida antes, agora e depois desta crise pandémica. Sei o que foi, sei o que é, mas não sei o que vai ser. Não consigo saber. Acredito que qualquer opinião, neste momento, venha a ser uma previsão errada ou uma expectativa frustrada. |
![]() Em plena crise pandémica, os responsáveis políticos e particularmente os que ocupam lugares executivos, têm de dar o exemplo, assumindo as responsabilidades do cargo que ocupam. Não podem ter atitudes como se nada se passasse, como se tudo corresse dentro da normalidade, como se o COVID 19 fosse um invenção de alguns ou como se as medidas de prevenção e de protecção fossem só para os outros. |
![]() Nas últimas semanas já houve quem visse os Himalaias a mais de duzentos quilómetros de distância. Já houve quem preconizasse o fim do capitalismo, o fim das ditaduras, o fim dos regimes populistas, ou o fim da nossa vida em sociedade. |
![]() Lugar arborizado com plantas de horta ou de jardim. |
![]() Desde sempre as únicas certezas que tivemos foram incertezas. A vida ensina-nos que não controlamos absolutamente nada, mas há qualquer coisa em nós que nos leva a acreditar e a teimar nessa crença de controlo. Aliás, o homem precisa acreditar que é senhor das suas acções. |
![]() A acrescer ao receio de ficar doente, uma das coisas que mais ansiedade causa nestes tempos sombrios de Covid 19 é não sabermos quando é que tudo isto acaba e quando é que poderemos voltar ao normal. Quanto tempo vai demorar até nos aproximarmos, minimamente, dessa normalidade que existia antes. |
![]() Cresci terceira filha depois de dois rapazes. Sempre ouvi dizer que a menina leva as atenções maiores. Não digo que não, mas o facto de ser terceira atenua bem essa regra. Sou aquela que nunca aparece nas histórias divertidas ou que ninguém sabe se um dia teve, ou não, varicela. |
![]() A História, hoje mais do que nunca, lembra-nos da peste negra, da lepra, da tosse convulsa, da tuberculose, da varíola, do sarampo, da gripe, de doenças e pragas cujo medo levou ao enclausuramento das cidades, à marginalização social, ao desprezo pelo doente, ao recurso a crendices populares quantas vezes fatais para o enfermo. |
» 2025-05-01
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