O início das aulas em época de covid exigia medidas drásticas para que o descalabro pandémico não surgisse em todo o seu esplendor. As equipas especializadas do ministério da educação, em estreita ligação com as equipas especializadas da DGS, montaram uma estratégia especializada infalível baseada num único conceito: a bolha…!
Eu sei que o... (ler mais...)
Hoje apetece-me escrever uma história baseada em factos verídicos com algumas notas ficcionadas para se conseguir tornar a narrativa menos densa e nauseabunda. Um indivíduo com 80 anos entra na urgência do Hospital de Torres Novas com fortes dores abdominais. O acompanhante tem de ficar de fora. “Por causa do covid, Sabe…”.
“Não tem tosse ou falta de ar?” – Nada disso... (ler mais...)
Estão 40 graus. Tenho de ir dar um mergulho senão as minhas células refogam. Onde vamos mergulhar aqui perto? A piscina de Torres Novas não existe. Aquele espaço aprazível de verão onde passei toda a adolescência a mergulhar, a nadar e a conviver foi convertido numa piscina coberta aquecida para a malta aprender a nadar durante as outras estações do ano. Parece que a coisa re... (ler mais...)
Depois de 3 meses com o cérebro enclausurado, decidi desconfinar e escrever finalmente sobre esta fase isolamento forçado. Aproveitando a loucura geral da libertação da malta que, de súbito, decidiu invadir esplanadas, praias e praças, também eu comecei meter a cabeça de fora. Vê-se que o portuga não foi feito para grandes tempos de apneia; isso é tarefa para os mergul... (ler mais...)
7h35 da matina, a Greta estava prestes a sair do comboio em Madrid. Eu estava prestes a trincar a minha sandes de manteiga, acompanhada por um galão. Liguei a televisão na TVI e a repórter falava entusiasmada antecipando a saída da miúda sueca por aquela porta, com mais de uma centena de jornalistas e câmaras apontadas para o local. A Greta tardava em sair; a repórter enchia chouriços com ... (ler mais...)
Vinha a ouvir no rádio do carro a rubrica “Eu é que sei!” A ideia passa por lançar perguntas às crianças para elas opinarem sobre o que pensam de cada temática. Eu é que sei…. “O que é um estetoscópio”, “porque há pessoas boas e más”, “porque as pessoas usam malas”, “porque é que as aranhas têm ... (ler mais...)
A nonhinhisse como fenómeno social surgiu para nos pôr à prova. Entrou nas nossas vidas sem se dar por isso, mas percebemos o efeito corrosivo que tem no nosso bem estar. Um indivíduo coloca-se na fila de uma repartição comercial. Tem a senha 47 na mão e vê no ecrã que vai na 43. “é rápido” pensa. Ao fim de uma hora é recebido pelo tipo que lhe pergun... (ler mais...)
Neste momento de convulsão social, com inúmeras classes profissionais em greve, existe uma em particular que não me consegue deixar indiferente. A greve dos guardas prisionais acontece por uma clara falta de diálogo e de desconhecimento por parte dos sindicatos do plano estratégico mais profundo que se trata da criação de um novo super herói tuga chamado “Guarda Prisional numa cadei... (ler mais...)
Vi as imagens daquela massa humana compactada à porta da loja de aspiradores na tal Black Friday. Numa primeira análise temo confessar que também embarquei na tese “ o que passa na cabeça destes mentecaptos para, numa 6ª feira de manhã, se sujeitarem a uma espera de horas neste degredo massivo?”. Depois de alguma reflexão, decidi ver o lado White do cenário Black. Em primeiro lu... (ler mais...)
Sumol é um dos actuais alvos da implacável máquina fiscal. Essa refrescante bebida de laranja, com bolhinhas, que nos alivia o calor no pingo do verão, afinal é um vilão cheio de sacarose para nos envenenar. Parece que o gangue dos refrigerantes se juntou para assaltar a nossa preciosa saúde. Vai daí, o justiceiro do bem estar, pegou nas suas armas fiscais e tratou de disparar taxas sobre... (ler mais...)
A indignação invadiu as hostes mais puritanas deste país ao saber-se o ministro das finanças, Mário Centeno, pediu uma borla de bilhetes para o cássico Benfica/Porto na época passada. Quando questões éticas se levantam nesta associação “bola à borla” estimulando acesas discussões repudiando esse pedido especial, sinto que tenho obrigaç... (ler mais...)
Dei um abraço caloroso a um primo que já não via há mais de um ano. Ele olhou-me com atenção e lançou um “Eh pá, estás muito mais gordo!”. Fiquei extremamente sensibilizado; aliás, não esperava frase mais fraternal do que esta para início de reencontro. Ainda bem que não perdeu tempo com lamechices do género “que saudades” ... (ler mais...)
Ao quarto banco falido, já começo a ficar um bocadinho farto. Sobretudo, depois de saber que cá em casa, teremos de desembolsar um subsídio que já não existe, não para comprar prendas de natal para os amigos, mas para enterrar num Banif enterrado . Eu sei que no Natal deveria estar a falar no banco de madeira junto da lareira, a aquecer as mãos, a ajeitar as meias e a confraternizar com a... (ler mais...)
Troquei de carro. Ou antes, fui obrigado a trocar de carro, uma vez que o meu veículo decidiu falecer à revelia do dono. Ainda tentei reanimá-lo, com umas festinhas no capô e uns pontapés nas jantes, mas ele claudicou. Mas não se limitou a claudicar de forma passiva; até chegarmos às festinhas no capô, já ele tinha feito grandes festinhas na carteira do dono, entre tubagens, embraiagens, motor de arranque, correia de distribuição.... (ler mais...)
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Paul do Boquilobo - Inês Vidal |
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O TGV, o Ribatejo e o futuro das regiões - joão carlos lopes |
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2020, um ano para esquecer? - jorge carreira maia |
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