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A TAP e Humberto Delgado

Opinião  »  2015-06-11  »  João Carlos Lopes

"O governo português cortou as asas que Humberto Delgado deu a Portugal."

Humberto Delgado nunca me mereceu aquela admiração, enquanto figura política, que parece ter-se tornado unânime para a grande maioria dos portugueses. Sim, teve algum mérito no desassombro com que enfrentou Salazar e o regime que servira até então, mas a sua biografia política não confirma uma personalidade ideologicamente sólida. A s oposições foram equívocas face ao seu desempenho político e de “general coca-cola” só passou a federar as forças democráticas quando estas vislumbraram nele, com um pouco de oportunismo à mistura, uma forte hipótese de virar o rumo dos acontecimentos.

A faceta mais notável de Humberto Delgado, às vezes não devidamente notada, tem que ver com o seu papel determinante no desenvolvimento da aeronáutica civil em Portugal. Delgado era piloto-aviador e o oficial da força aérea tecnicamente mais preparado. E foi por isso que foi enviado para os Estados Unidos em missão de “estudo” com vista à formação, em Portugal, de uma companhia aérea nacional. E assim aconteceu, devendo-se a Humberto Delgado as acções técnicas e organizativas que conduziram à formação da TAP. A existência da TAP deve-se, pois, às qualidades que Humberto Delgado demonstrou possuir no estabelecimento dessa indústria estratégica para o país.

A criminosa entrega da TAP, depois de 70 anos de investimento do Estado português, por inacreditáveis 10 milhões de euros, para além de insulto a todos os portugueses, é uma monstruosa ofensa à memória do “general sem medo”. O governo português cortou as asas que Humberto Delgado deu a Portugal.

 

 

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