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Comboios

Opinião  »  2014-12-12  »  António Gomes

A EMEF, Empresa de Manutenção e Equipamento Ferroviário, é a empresa responsável pela manutenção e reparação dos comboios em Portugal, de passageiros e mercadorias, pertence ao Grupo CP, e até 1992 era as oficinas da CP.

Tem nos seus quadros cerca de 1000 trabalhadores colocados em várias localidades distribuídos pelo País, cuja maior concentração é no Entroncamento, cerca de 500. Um número significativo reside no concelho de Torres Novas e noutros concelhos limítrofes.

Para além de assegurar toda a reparação dos comboios da CP, realiza trabalhos para outros clientes nacionais e internacionais, é uma empresa exportadora na área de metalomecânica pesada (vagons) e de serviços técnicos pioneiros para a manutenção de veículos ferroviários. Do ponto de vista económico, é uma empresa equilibrada.

A segurança, qualidade e fiabilidade do material ferroviário é condição primeira para o êxito deste tipo de transporte e é a EMEF que dá essa garantia. A experiência, o conhecimento, o domínio destes trabalhos só é assegurado em Portugal pelos trabalhadores desta empresa - mais ninguém pode dar essa garantia.

A CP, quando apregoa melhorias nos resultados económicos e no aumento de passageiros transportados, deveria lembrar-se desta empresa: só a EMEF pode garantir à CP a qualidade e segurança verificada até hoje.

Apesar da ausência de investimento em comboios novos e na manutenção dos atuais (comboios pendulares), a qualidade oferecida tem-se mantido e isso deveria obrigar o governo a olhar para esta empresa como uma empresa estratégica para o país, para a economia nacional, para a mobilidade de milhões de pessoas por ano.

O governo do PSD/CDS vem agora colocar no Orçamento de Estado 2015 o objetivo da privatização. Não se conhecem razões justificativas para tal decisão, pelo que só existe uma: razões ideológicas e nada mais. É preciso acabar o programa de privatizações e aí a direita não quer saber de mais nada, privatiza-se e pronto.

Segurança, qualidade, fiabilidade, postos de trabalho, direitos dos trabalhadores, interesse nacional, nada disso interessa: é a agenda privatizadora.

Há um pequeno senão em que o governo não faz contas: são os trabalhadores que não estão disponíveis para abdicar do seu posto de trabalho, dos seus direitos, da sua empresa pública de interesse nacional e isso vai fazer a diferença.

Muitos podem fazer o trabalho, mas só estes na EMEF dão as garantias de que o País precisa e os passageiros têm direito.

 

 

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