A Fabrióleo ainda por aí anda - antónio gomes
Faleceram recentemente duas pessoas, nossos vizinhos, que viviam no Carreiro da Areia. Lamentamos a sua morte.
Foram presença assídua na luta que as populações travaram para pôr fim ao inferno em que viveram anos e anos proporcionado por uma empresa que entendia que toda a aldeia era sua propriedade.
Assistiram ao encerramento da fábrica, resultado da sua luta.
Infelizmente, não viram o fim do processo – a descontaminação dos terrenos, a retirada completa de todos os resíduos perigosos naquelas lagoas e na ETAR, que ainda lá está, com os metais derretidos pelos ácidos… foi este ar que as pessoas respiraram anos e anos a fio.
A D. Maria Luísa era a vizinha mais próxima. Lamento profundamente o seu desaparecimento, mas o seu exemplo fica, a sua humildade, a sua serenidade e a sua coragem levaram-na a enfrentar o monstro, levaram-na a marcar presença assídua na Câmara Municipal e a questionar e a exigir do presidente uma atitude clara e inequívoca pela resolução do problema.
Faleceram de cancro, aliás como tem vindo a acontecer a várias outras pessoas há algum tempo a esta parte, sempre o mesmo diagnóstico. Há outros habitantes doentes. Nada está provado, nada se pode afirmar sobre a causa/efeito entre a presença da fábrica e a doença, é verdade.
Mas pode-se e deve-se estudar esta situação, o que se conhece chega para isso. As pessoas que ali vivem e de outras localidades próximas, têm direito a toda a informação, têm direito a que as instituições, sejam de saúde, judiciais, ou mesmo o poder autárquico se preocupem e façam o devido para perceber o que se passa. Uma investigação clara e rigorosa que despiste qualquer desconfiança sobre as causas do falecimento de muitos dos seus conterrâneos e do estado de saúde de outros.
O processo sobre os atentados da Fabrióleo à saúde e ao ambiente vai ter um fim, mas só o esclarecimento total de tudo, inclusive sobre a saúde, dará descanso a toda uma comunidade. Entretanto, não esqueceremos ninguém.
A Fabrióleo ainda por aí anda - antónio gomes
Faleceram recentemente duas pessoas, nossos vizinhos, que viviam no Carreiro da Areia. Lamentamos a sua morte.
Foram presença assídua na luta que as populações travaram para pôr fim ao inferno em que viveram anos e anos proporcionado por uma empresa que entendia que toda a aldeia era sua propriedade.
Assistiram ao encerramento da fábrica, resultado da sua luta.
Infelizmente, não viram o fim do processo – a descontaminação dos terrenos, a retirada completa de todos os resíduos perigosos naquelas lagoas e na ETAR, que ainda lá está, com os metais derretidos pelos ácidos… foi este ar que as pessoas respiraram anos e anos a fio.
A D. Maria Luísa era a vizinha mais próxima. Lamento profundamente o seu desaparecimento, mas o seu exemplo fica, a sua humildade, a sua serenidade e a sua coragem levaram-na a enfrentar o monstro, levaram-na a marcar presença assídua na Câmara Municipal e a questionar e a exigir do presidente uma atitude clara e inequívoca pela resolução do problema.
Faleceram de cancro, aliás como tem vindo a acontecer a várias outras pessoas há algum tempo a esta parte, sempre o mesmo diagnóstico. Há outros habitantes doentes. Nada está provado, nada se pode afirmar sobre a causa/efeito entre a presença da fábrica e a doença, é verdade.
Mas pode-se e deve-se estudar esta situação, o que se conhece chega para isso. As pessoas que ali vivem e de outras localidades próximas, têm direito a toda a informação, têm direito a que as instituições, sejam de saúde, judiciais, ou mesmo o poder autárquico se preocupem e façam o devido para perceber o que se passa. Uma investigação clara e rigorosa que despiste qualquer desconfiança sobre as causas do falecimento de muitos dos seus conterrâneos e do estado de saúde de outros.
O processo sobre os atentados da Fabrióleo à saúde e ao ambiente vai ter um fim, mas só o esclarecimento total de tudo, inclusive sobre a saúde, dará descanso a toda uma comunidade. Entretanto, não esqueceremos ninguém.
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