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Opinião  »  2012-05-04  »  Helder Simões

Segundo a redação do jornal Torrejano apurou, o primeiro ministro Passos Coelho e o ministro das finanças Vítor Gaspar preparam-se para anunciar medidas de austeridade adicionais. Em conselho de ministros terá sido delineado um plano que determina mais cortes drásticos na despesa pública e nas prestações sociais. Segundo fonte próxima de Vítor Gaspar, o ministro terá afirmado que em 2014, o ano consecutivamente seguinte a 2013, os portugueses terão mesmo de cortar os próprios pulsos. O ministro das finanças defende que esta é uma medida essencial para o equilíbrio das finanças públicas e a forma mais eficaz de devolver a competitividade ao país. O plano concreto ainda não estará definido e Vítor Gaspar e Passos Coelho ainda não calcularam se cada português terá de cortar apenas um ou se ambos os pulsos, mas asseguram que depois se verá. Segundo o ”Torrejano” pôde apurar, esta questão terá causado alguma discordância entre o primeiro-ministro e o ministro das finanças. Ao que parece, Passos Coelho defende um corte faseado, primeiro incidindo sobre o pulso esquerdo e só depois, em caso de necessidade, se obrigará ao corte do pulso direito. Já Vítor Gaspar defende um corte de pulsos bilateral simultâneo que tranquilize de imediato os mercados. A posição do ministro Álvaro Santos Pereira terá saído uma vez mais enfraquecida pela decisão dos seus parceiros de governo, pois segundo se sabe, defendia medidas diferentes que estimulassem a economia. Aparentemente, o ministro terá proposto o arrancamento dos terceiros dentes molares da população de modo a agilizar a mastigação dos portugueses, estimulando assim o consumo de bens alimentares, o que permitiria, segundo o próprio, por um lado, impulsionar o sector agro-alimentar e por outro, os subsistemas de saúde privados. Esta posição terá mesmo colhido algum apoio junto da ministra da agricultura, Assunção Cristas, e o ministro Paulo Macedo defendeu que isto seria exequível caso as transferências do estado para as seguradoras, operando no ramo do healthcare, fossem substancialmente incrementadas. No entanto, na deliberação final, prevaleceram as posições do primeiro ministro e do ministro das finanças. Assim em 2014, o ano que precede imediatamente 2015, os portugueses serão confrontados com novos cortes, desta vez nos pulsos.

Questionado sobre a agressividade destas medidas e a capacidade do tecido social português suportar estes cortes, Miguel Relvas confirmou que esta é uma medida inevitável face ao pesado legado socialista, e mais, que só a gestão rigorosa do governo que actualmente integra terá evitado males maiores, nomeadamente cortes em membros mais estimados pelos portugueses.

Entre a oposição o PS já reagiu, e deputados do partido até admitem que se efectuem cortes ao nível das gorduras estatais, mas apenas das coxas e jamais nos pulsos. Questionado sobre se esta relutância do PS estaria relacionada com o símbolo do próprio partido, Pedro Silva Pereira afirmou que essa ideia nem sequer lhe tinha ocorrido, e que sempre considerara o PS como o partido da rosa.

Entre os sindicatos, a CGTP já declarou que enquanto houver punhos responderá sempre com um manguito, ao passo que a UGT até admite cortes nos pulsos desde que isso não obrigue a meia hora extra de trabalho diário.

 

 

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