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A teoria da crise permanente

Opinião  »  2011-02-03  »  Ana Trincão

Não obstante ser a mais pequena área geográfica, dos 21 concelhos do distrito de Santarém, o Entroncamento, tem crescido demograficamente nos últimos anos, relativamente à população residente e ao número de eleitores, nas duas freguesias que incorporam este Município.

Obviamente, os entroncamentenses, também, ouvem falar em crise e com ela, também, são afectados.

Por mim, há muito que procuro perscrutar no âmago da crise, das suas causas, consequências e procurando identificar os seus paradigmas e ideologias e os seus autores, sejam pessoas individuais ou colectivas.

É verdade que desde sempre vivemos a globalização só que, parece, só agora terem descoberto que vivemos, todos, no planeta terra, composto 71% de parte líquida e o restante, sólido e integrando cinco continentes, aonde coabitam biliões de seres humanos e outras espécies de animais irracionais.

Após o desenvolvimento dos progressos científicos-tecnológicos e a abolição da escravatura, a sociedade organizou-se em dois paradigmas principais: criou o sistema capitalista e, em simultâneo, instituiu regras que se vieram a consubstanciar na Declaração Universal dos Direitos do Homem, de 1948. Ou seja, os séculos XVIII e XIX foram, então, vistos com um modo progressista, para as pessoas viverem em sociedade, impedindo alguns de se apropriarem das principais riquezas, deixando para a esmagadora maioria, apenas, as migalhas.

Foi assim que os Estados e as Nações se organizaram. Só que, como bem disse o Zeca Afonso ”eles comem tudo e não deixam nada!”

Depois, adentro do sistema capitalista, criaram instituições que permitem a uns tornarem-se cada vez mais ricos e à maioria cada vez mais pobres: a banca, seguros e a bolsa.

Paralelamente a tudo isto, os Estados e as Nações entregaram o seu comando ao povo soberano, através de eleições democráticas e livres. E o povo soberano, detentor de tão importante poder, começou a dar o seu voto, a quem lhe propiciasse, também, o acesso aos bens e às riquezas, de forma equitativa. E todas as leis, vieram nesse sentido!

E, agora, vêm dizer que, afinal, deram muitas regalias aos pobres e, por isso, têm de proceder a ”cortes”.

Por tudo isto, para além da reestruturação da sociedade portuguesa que não é feita desde a reformas de Mouzinho da Silveira, em 1836, ou seja, membros do governo não devem passar de 30, deputados reduzidos a metade, extinção dos governadores civis, reduzir os concelhos para metade e as freguesias não devem ser mais do que 2.000, etc., etc. e verão que a despesa pública será reduzida, ficando duas importantes questões que carecem de urgente soluçã a democracia representativa que falhou com o actual modelo; a distribuição dos bens e da riqueza de forma equitativa.

Sem isto, continuamos em crise!

Por mim, os ricos que paguem a crise que foram eles os seus responsáveis!

 

 

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