Caros Riachenses (II)
Opinião » 2018-05-03 » António Gomes"Perdem as empresas que não têm um canal de acesso directo às vias rápidas, perde a população de Riachos"
Na última crónica que escrevi, falei dos inconvenientes e dos prejuízos para as pessoas que habitam nos arredores da estrada de acesso às zonas industriais ou que circulam com frequência, em movimentos pendulares Riachos - Torres Novas.
Agora, falemos daqueles para os quais este projecto foi pensado e também das consequências para a autarquia.
O principal objectivo deste plano, anunciado pelo primeiro ministro, era a eliminação dos estrangulamentos existentes nos acessos das zonas industriais às principais vias rodoviárias, de forma a encurtar distâncias e rentabilizar ao máximo as actividades económicas.
Ora, os principais beneficiários devem ser as empresas situadas nas respectivas áreas empresariais, mas isso não está garantido porque os estrangulamentos vão continuar, pois não é possível construir uma estrada com quatro vias contínuas da A23 até ao final do troço previsto, próximo da linha férrea, como aliás é admitido pelo próprio presidente da CM de Torres Novas. A não ser que se exproprie todas as áreas necessárias para tal, que inclui para além de terrenos, várias construções/habitações que estão ao longo do traçado.
O mais grave disto tudo é que existiam alternativas credíveis, que serviam em melhores condições os objectivos a que se propunha este projecto, mas a mesquinhez e os interesses pequeninos não permitiram. Neste País continua-se a pensar pequenino e a olhar só para o umbigo. Nem mesmo as instituições nacionais, no caso o próprio ministério através da “Infraestruturas de Portugal”, quiseram ver um pouco mais alto como era sua obrigação. Repete-se aqui o caso dos hospitais do Médio Tejo, temos três e continuamos mal servidos.
Acresce ainda que o trânsito da zona industrial do Entroncamento vai ser canalizado para este acesso, do ponto de vista dos interesses do Entroncamento até nem está mal visto… mas quem vai levar com todo o trânsito é a população de Riachos e os custos da obra imputados à autarquia recaem quase todos no município de Torres Novas: 15% do custo total, mais as expropriações e ainda as obras de iluminação pública, passeios etc..
Perdem as empresas que não têm um canal de acesso directo às vias rápidas, perde a população de Riachos que vai viver com este trânsito e perde a CM de Torres Novas, que fica com enormes custos a suportar. Mais uma oportunidade que se perde para muitas décadas. São opções
Caros Riachenses (II)
Opinião » 2018-05-03 » António GomesPerdem as empresas que não têm um canal de acesso directo às vias rápidas, perde a população de Riachos
Na última crónica que escrevi, falei dos inconvenientes e dos prejuízos para as pessoas que habitam nos arredores da estrada de acesso às zonas industriais ou que circulam com frequência, em movimentos pendulares Riachos - Torres Novas.
Agora, falemos daqueles para os quais este projecto foi pensado e também das consequências para a autarquia.
O principal objectivo deste plano, anunciado pelo primeiro ministro, era a eliminação dos estrangulamentos existentes nos acessos das zonas industriais às principais vias rodoviárias, de forma a encurtar distâncias e rentabilizar ao máximo as actividades económicas.
Ora, os principais beneficiários devem ser as empresas situadas nas respectivas áreas empresariais, mas isso não está garantido porque os estrangulamentos vão continuar, pois não é possível construir uma estrada com quatro vias contínuas da A23 até ao final do troço previsto, próximo da linha férrea, como aliás é admitido pelo próprio presidente da CM de Torres Novas. A não ser que se exproprie todas as áreas necessárias para tal, que inclui para além de terrenos, várias construções/habitações que estão ao longo do traçado.
O mais grave disto tudo é que existiam alternativas credíveis, que serviam em melhores condições os objectivos a que se propunha este projecto, mas a mesquinhez e os interesses pequeninos não permitiram. Neste País continua-se a pensar pequenino e a olhar só para o umbigo. Nem mesmo as instituições nacionais, no caso o próprio ministério através da “Infraestruturas de Portugal”, quiseram ver um pouco mais alto como era sua obrigação. Repete-se aqui o caso dos hospitais do Médio Tejo, temos três e continuamos mal servidos.
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