Para quê um jornal?
Opinião » 2014-09-25 » Fernando Faria Pereira
Um jornal na mesa de um café, numa esplanada, no banco da praça, na sala de espera do consultório, no assento do autocarro, naquele lugar solitário onde a vontade se apaga todo o cobarde faz força todo o valente se … Um telemóvel não é a mesma coisa, ainda que a um ecrã minúsculo, cheguem ao minuto todas as notícias do mundo, dos mais variados temas, no mesmo espaço da máquina fotográfica capaz de revelar ao mundo a imagem indiscreta dum segundo, quando não o filme, o gps, e muitos outros gadgets que viagem à velocidade impossível da luz… Tudo ao contrário destas notícias que se esperam com impaciência porque têm dia e hora marcada. Ver o cartoon semanal. A crónica daquele amigo de que se gosta, as palavras do outro que se lêem para melhor estar em desacordo. As notícias que, felizmente, não têm importância para dar a volta ao mundo, apenas porque são locais e por isso mesmo mais importantes, como dizia o poeta, que dizia também que o rio da sua aldeia era maior que o Tejo embora muito mais pequeno que o Tejo. As boas festas dos comerciantes aos estimados clientes. O obituário onde fazemos a média dos que já lá vão com a quantidade dos anos que ainda faltam para lá chegar. Um jornal, mesmo depois de lido, pode-se colecionar, ou ter mil e uma outras utilizações, com o som agradável do ruge ruge das folhas que se dobram e desdobram. E toda esta matemática, todo este pulsar da nossa terra, todas estas formas de mostramos aos outros que somos nós, toda esta expectativa semanal, pela módica quantia de cinquenta cêntimos…
Parabéns ao Torrejano, venham mais vinte…
Para quê um jornal?
Opinião » 2014-09-25 » Fernando Faria PereiraUm jornal na mesa de um café, numa esplanada, no banco da praça, na sala de espera do consultório, no assento do autocarro, naquele lugar solitário onde a vontade se apaga todo o cobarde faz força todo o valente se … Um telemóvel não é a mesma coisa, ainda que a um ecrã minúsculo, cheguem ao minuto todas as notícias do mundo, dos mais variados temas, no mesmo espaço da máquina fotográfica capaz de revelar ao mundo a imagem indiscreta dum segundo, quando não o filme, o gps, e muitos outros gadgets que viagem à velocidade impossível da luz… Tudo ao contrário destas notícias que se esperam com impaciência porque têm dia e hora marcada. Ver o cartoon semanal. A crónica daquele amigo de que se gosta, as palavras do outro que se lêem para melhor estar em desacordo. As notícias que, felizmente, não têm importância para dar a volta ao mundo, apenas porque são locais e por isso mesmo mais importantes, como dizia o poeta, que dizia também que o rio da sua aldeia era maior que o Tejo embora muito mais pequeno que o Tejo. As boas festas dos comerciantes aos estimados clientes. O obituário onde fazemos a média dos que já lá vão com a quantidade dos anos que ainda faltam para lá chegar. Um jornal, mesmo depois de lido, pode-se colecionar, ou ter mil e uma outras utilizações, com o som agradável do ruge ruge das folhas que se dobram e desdobram. E toda esta matemática, todo este pulsar da nossa terra, todas estas formas de mostramos aos outros que somos nós, toda esta expectativa semanal, pela módica quantia de cinquenta cêntimos…
Parabéns ao Torrejano, venham mais vinte…
Insana Casa… » 2024-05-06 » Hélder Dias |
25 de Abril e 25 de Novembro - jorge carreira maia » 2024-05-05 » Jorge Carreira Maia Por que razão a França só comemora o 14 de Julho, o início da Revolução Francesa, e não o 27 ou 28 de Julho? O que aconteceu a 27 ou 28 de Julho de tão importante? A 27 de Julho de 1794, Maximilien Robespierre foi preso e a 28, sem julgamento, foi executado. |
O miúdo vai à frente » 2024-04-25 » Hélder Dias |
Família tradicional e luta do bem contra o mal - jorge carreira maia » 2024-04-24 » Jorge Carreira Maia A publicação do livro Identidade e Família – Entre a Consistência da Tradição e os Desafios da Modernidade, apresentado por Passos Coelho, gerou uma inusitada efervescência, o que foi uma vitória para os organizadores desta obra colectiva. |
Caminho de Abril - maria augusta torcato » 2024-04-22 » Maria Augusta Torcato Olho para o meu caminho e fico contente. Acho mesmo que fiz o caminho de Abril. O caminho que Abril representa. No entanto, a realidade atual e os desafios diários levam-me a desejar muito que este caminho não seja esquecido, não por querer que ele se repita, mas para não nos darmos conta, quase sem tempo de manteiga nos dentes, que estamos, outra vez, lá muito atrás e há que fazer de novo o caminho com tudo o que isso implica e que hoje seria incompreensível e inaceitável. |
As eleições e o triunfo do pensamento mágico - jorge carreira maia » 2024-04-10 » Jorge Carreira Maia Existe, em Portugal, uma franja pequena do eleitorado que quer, deliberadamente, destruir a democracia, não suporta os regimes liberais, sonha com o retorno ao autoritarismo. Ao votar Chega, fá-lo racionalmente. Contudo, a explosão do eleitorado do partido de André Ventura não se explica por esse tipo de eleitores. |
Eleições "livres"... » 2024-03-18 » Hélder Dias |
Este é o meu único mundo! - antónio mário santos » 2024-03-08 » António Mário Santos Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza. |
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
» 2024-04-25
» Hélder Dias
O miúdo vai à frente |
» 2024-04-22
» Maria Augusta Torcato
Caminho de Abril - maria augusta torcato |
» 2024-04-24
» Jorge Carreira Maia
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» 2024-04-10
» Jorge Carreira Maia
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» 2024-05-05
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