Lutar pelo nosso hospital
E se o nosso objectivo é manter o ”nosso” hospital, creio que na situação a que chegámos, em que ”o dinheiro acabou”, sirvam de alguma coisa os protestos e as manifestações, cuja utilidade se limitará a ser notícia com imagens ”para mais tarde recordar” e à usual tentativa de promoção de figuras e forças políticas, cada vez com menos eficácia. Contudo, para manter o Hospital, tais iniciativas parecem-me ineficazes.
Há em meu entender um caminho alternativo que passa pelo trabalho e dedicação dos torrejanos organizados e dinamizados, naturalmente através da Misericórdia local, para tentarem recuperar a gestão do Hospital. A Misericórdia de Torres Novas fundada por ”homens bons” em 1534 manteve um hospital a funcionar na então vila, durante 4 séculos, desde 1580 até á ”nacionalização” em 7 de Março de 1975.
Hoje, com a crise económica e financeira que toca a quase todos, reconhecemos que a situação é bastante complicada e pode ser assustador pensar-se, nesta conjuntura, em retomar a gestão do hospital nas condições em que o mesmo se encontra. Mas não me parece de todo tarefa impossível: assim existam ainda ”homens bons” suficientes, conceito que nos tempos actuais se alarga e inclui, cada vez com mais peso, as mulheres. E naturalmente também, coragem para correr riscos e capacidade para negociar e gerir bem os recursos existentes de modo a bem servir a população.
Levanto aqui hoje a questão porque é hora de se discutir com seriedade o problema: segundo notícias (ver Público de 14Ago2013) o Governo aprovou as linhas mestras para os processos de devolução dos hospitais às Misericórdias, em que se inclui, além do acordo mútuo, uma condição financeira essencial: o custo futuro para o estado terá de ser sempre inferior a 25% do actual. As regras foram incluídas num diploma já aprovado que define as formas de articulação do SNS com as IPSS, ”estabelecendo um modelo de partilha mais efectiva de responsabilidades entre os vários intervenientes”.
A promulgação do diploma em causa estará prevista já para Outubro, pelo que me parece ser tempo de encarar o assunto muito a sério. Até porque pode não haver uma segunda oportunidade, dada a possibilidade de existência de grupos financeiros interessados em fazer, também aqui, mais um bom negócio.
Torres Novas desde há séculos que tem o seu Hospital e chegou o momento de encarar a necessidade de trabalhar a sério e de tudo se fazer para que assim continue a ser, começando por tentar evitar as usuais tentativas de aproveitamento político-partidário, sempre nefastas para o que se pretende. Neste, como em muitos outros assuntos, acredito que ”querer é poder” e que é trabalhando e fazendo que se alcançam os objectivos.
Lutar pelo nosso hospital
E se o nosso objectivo é manter o ”nosso” hospital, creio que na situação a que chegámos, em que ”o dinheiro acabou”, sirvam de alguma coisa os protestos e as manifestações, cuja utilidade se limitará a ser notícia com imagens ”para mais tarde recordar” e à usual tentativa de promoção de figuras e forças políticas, cada vez com menos eficácia. Contudo, para manter o Hospital, tais iniciativas parecem-me ineficazes.
Há em meu entender um caminho alternativo que passa pelo trabalho e dedicação dos torrejanos organizados e dinamizados, naturalmente através da Misericórdia local, para tentarem recuperar a gestão do Hospital. A Misericórdia de Torres Novas fundada por ”homens bons” em 1534 manteve um hospital a funcionar na então vila, durante 4 séculos, desde 1580 até á ”nacionalização” em 7 de Março de 1975.
Hoje, com a crise económica e financeira que toca a quase todos, reconhecemos que a situação é bastante complicada e pode ser assustador pensar-se, nesta conjuntura, em retomar a gestão do hospital nas condições em que o mesmo se encontra. Mas não me parece de todo tarefa impossível: assim existam ainda ”homens bons” suficientes, conceito que nos tempos actuais se alarga e inclui, cada vez com mais peso, as mulheres. E naturalmente também, coragem para correr riscos e capacidade para negociar e gerir bem os recursos existentes de modo a bem servir a população.
Levanto aqui hoje a questão porque é hora de se discutir com seriedade o problema: segundo notícias (ver Público de 14Ago2013) o Governo aprovou as linhas mestras para os processos de devolução dos hospitais às Misericórdias, em que se inclui, além do acordo mútuo, uma condição financeira essencial: o custo futuro para o estado terá de ser sempre inferior a 25% do actual. As regras foram incluídas num diploma já aprovado que define as formas de articulação do SNS com as IPSS, ”estabelecendo um modelo de partilha mais efectiva de responsabilidades entre os vários intervenientes”.
A promulgação do diploma em causa estará prevista já para Outubro, pelo que me parece ser tempo de encarar o assunto muito a sério. Até porque pode não haver uma segunda oportunidade, dada a possibilidade de existência de grupos financeiros interessados em fazer, também aqui, mais um bom negócio.
Torres Novas desde há séculos que tem o seu Hospital e chegou o momento de encarar a necessidade de trabalhar a sério e de tudo se fazer para que assim continue a ser, começando por tentar evitar as usuais tentativas de aproveitamento político-partidário, sempre nefastas para o que se pretende. Neste, como em muitos outros assuntos, acredito que ”querer é poder” e que é trabalhando e fazendo que se alcançam os objectivos.
![]() Imagino que as últimas eleições terão sido oportunidade para belos e significativos encontros. Não é difícil pensar, sem ficar fora da verdade, que, em muitas empresas, patrões e empregados terão ambos votado no Chega. |
![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
![]() A eleição de um novo Papa é um acontecimento sempre marcante, apesar de se viver, na Europa, em sociedades cada vez mais estranhas ao cristianismo. Uma das grandes preocupações, antes, durante e após a eleição de Leão XIV, era se o sucessor de Francisco seria conservador ou progressista. |
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![]() Agora que nos estamos a aproximar, no calendário católico, da Páscoa, talvez valha a pena meditar nos versículos 36, 37 e 38, do Capítulo 18, do Evangelho de João. Depois de entregue a Pôncio Pilatos, Jesus respondeu à pergunta deste: Que fizeste? Dito de outro modo: de que és culpado? Ora, a resposta de Jesus é surpreendente: «O meu reino não é deste mundo. |