Cantinas sociais
Opinião » 2012-11-15 » Jorge Cordeiro Simões
E sou também dos que entendem que, face à situação actual e àquilo que realisticamente entendo poder antever para um futuro próximo, a respectiva criação apenas pode ser considerada motivo de discussão por quem viva fora da nossa realidade.
E porque assim penso, entendo ser além de injusto, também de honestidade discutível, sobre esta matéria e sobre o número crescente de situações de pobreza, apontar armas ao actual governo e ao ministro Mota Soares, que tem a responsabilidade de levar a cabo a difícil tarefa de repartir o pouco pão que resta.
Porque o que resta, são apenas as sobras dos banquetes que deixámos que ao longo dos últimos 20 anos fossem sendo repetidamente servidos à nossa custa a toda uma casta de vorazes e esfomeadas personagens e muitos seus desonestos amigos.
Alguns desses personagens continuam sentados à mesa do banquete. Mas este, dada a falta de recursos, é agora servido com iguarias mais modestas. Por isso, também algumas destas personagens estão agora ”indignadas”, como acontece com Mário Soares e sua esposa, cujas inúteis fundações (brinquedos pessoais) irão levar um corte de 30% do dinheiro dos impostos que fartamente têm recebido. A mim, parece-me escandaloso e apenas explicável pelo medo do governo de afrontar altos interesses instalados, que estes e outros cortes de despesa do mesmo tipo, não seja total.
Muito me entristece a minha falta de capacidade para entender as razões que levam a que os nossos pensadores da referida esquerda, não tenham tido – que me lembre – nem no devido tempo, nem agora, uma palavra de denúncia ou condenação dos responsáveis pela situação de pobreza a que fomos conduzidos.
Mas como em geral são pessoas que muito prezo, vou continuar à espera que o façam, mesmo que nisso utilizem uma linguagem mais dócil do que aquela com que agora se esfalfam a mimosear com críticas violentas os membros do actual governo, sobre problemas e aspectos em que, só com muita e incompreensível falta de memória, lhes podemos atribuir responsabilidade.
Cantinas sociais
Opinião » 2012-11-15 » Jorge Cordeiro SimõesE sou também dos que entendem que, face à situação actual e àquilo que realisticamente entendo poder antever para um futuro próximo, a respectiva criação apenas pode ser considerada motivo de discussão por quem viva fora da nossa realidade.
E porque assim penso, entendo ser além de injusto, também de honestidade discutível, sobre esta matéria e sobre o número crescente de situações de pobreza, apontar armas ao actual governo e ao ministro Mota Soares, que tem a responsabilidade de levar a cabo a difícil tarefa de repartir o pouco pão que resta.
Porque o que resta, são apenas as sobras dos banquetes que deixámos que ao longo dos últimos 20 anos fossem sendo repetidamente servidos à nossa custa a toda uma casta de vorazes e esfomeadas personagens e muitos seus desonestos amigos.
Alguns desses personagens continuam sentados à mesa do banquete. Mas este, dada a falta de recursos, é agora servido com iguarias mais modestas. Por isso, também algumas destas personagens estão agora ”indignadas”, como acontece com Mário Soares e sua esposa, cujas inúteis fundações (brinquedos pessoais) irão levar um corte de 30% do dinheiro dos impostos que fartamente têm recebido. A mim, parece-me escandaloso e apenas explicável pelo medo do governo de afrontar altos interesses instalados, que estes e outros cortes de despesa do mesmo tipo, não seja total.
Muito me entristece a minha falta de capacidade para entender as razões que levam a que os nossos pensadores da referida esquerda, não tenham tido – que me lembre – nem no devido tempo, nem agora, uma palavra de denúncia ou condenação dos responsáveis pela situação de pobreza a que fomos conduzidos.
Mas como em geral são pessoas que muito prezo, vou continuar à espera que o façam, mesmo que nisso utilizem uma linguagem mais dócil do que aquela com que agora se esfalfam a mimosear com críticas violentas os membros do actual governo, sobre problemas e aspectos em que, só com muita e incompreensível falta de memória, lhes podemos atribuir responsabilidade.
O miúdo vai à frente » 2024-04-25 » Hélder Dias |
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As eleições e o triunfo do pensamento mágico - jorge carreira maia » 2024-04-10 » Jorge Carreira Maia Existe, em Portugal, uma franja pequena do eleitorado que quer, deliberadamente, destruir a democracia, não suporta os regimes liberais, sonha com o retorno ao autoritarismo. Ao votar Chega, fá-lo racionalmente. Contudo, a explosão do eleitorado do partido de André Ventura não se explica por esse tipo de eleitores. |
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Este é o meu único mundo! - antónio mário santos » 2024-03-08 » António Mário Santos Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza. |
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
A carne e os ossos - pedro borges ferreira » 2024-03-08 » Pedro Ferreira Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA. |
O Flautista de Hamelin... » 2024-02-28 » Hélder Dias |
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