Cantinas sociais
E sou também dos que entendem que, face à situação actual e àquilo que realisticamente entendo poder antever para um futuro próximo, a respectiva criação apenas pode ser considerada motivo de discussão por quem viva fora da nossa realidade.
E porque assim penso, entendo ser além de injusto, também de honestidade discutível, sobre esta matéria e sobre o número crescente de situações de pobreza, apontar armas ao actual governo e ao ministro Mota Soares, que tem a responsabilidade de levar a cabo a difícil tarefa de repartir o pouco pão que resta.
Porque o que resta, são apenas as sobras dos banquetes que deixámos que ao longo dos últimos 20 anos fossem sendo repetidamente servidos à nossa custa a toda uma casta de vorazes e esfomeadas personagens e muitos seus desonestos amigos.
Alguns desses personagens continuam sentados à mesa do banquete. Mas este, dada a falta de recursos, é agora servido com iguarias mais modestas. Por isso, também algumas destas personagens estão agora ”indignadas”, como acontece com Mário Soares e sua esposa, cujas inúteis fundações (brinquedos pessoais) irão levar um corte de 30% do dinheiro dos impostos que fartamente têm recebido. A mim, parece-me escandaloso e apenas explicável pelo medo do governo de afrontar altos interesses instalados, que estes e outros cortes de despesa do mesmo tipo, não seja total.
Muito me entristece a minha falta de capacidade para entender as razões que levam a que os nossos pensadores da referida esquerda, não tenham tido – que me lembre – nem no devido tempo, nem agora, uma palavra de denúncia ou condenação dos responsáveis pela situação de pobreza a que fomos conduzidos.
Mas como em geral são pessoas que muito prezo, vou continuar à espera que o façam, mesmo que nisso utilizem uma linguagem mais dócil do que aquela com que agora se esfalfam a mimosear com críticas violentas os membros do actual governo, sobre problemas e aspectos em que, só com muita e incompreensível falta de memória, lhes podemos atribuir responsabilidade.
Cantinas sociais
E sou também dos que entendem que, face à situação actual e àquilo que realisticamente entendo poder antever para um futuro próximo, a respectiva criação apenas pode ser considerada motivo de discussão por quem viva fora da nossa realidade.
E porque assim penso, entendo ser além de injusto, também de honestidade discutível, sobre esta matéria e sobre o número crescente de situações de pobreza, apontar armas ao actual governo e ao ministro Mota Soares, que tem a responsabilidade de levar a cabo a difícil tarefa de repartir o pouco pão que resta.
Porque o que resta, são apenas as sobras dos banquetes que deixámos que ao longo dos últimos 20 anos fossem sendo repetidamente servidos à nossa custa a toda uma casta de vorazes e esfomeadas personagens e muitos seus desonestos amigos.
Alguns desses personagens continuam sentados à mesa do banquete. Mas este, dada a falta de recursos, é agora servido com iguarias mais modestas. Por isso, também algumas destas personagens estão agora ”indignadas”, como acontece com Mário Soares e sua esposa, cujas inúteis fundações (brinquedos pessoais) irão levar um corte de 30% do dinheiro dos impostos que fartamente têm recebido. A mim, parece-me escandaloso e apenas explicável pelo medo do governo de afrontar altos interesses instalados, que estes e outros cortes de despesa do mesmo tipo, não seja total.
Muito me entristece a minha falta de capacidade para entender as razões que levam a que os nossos pensadores da referida esquerda, não tenham tido – que me lembre – nem no devido tempo, nem agora, uma palavra de denúncia ou condenação dos responsáveis pela situação de pobreza a que fomos conduzidos.
Mas como em geral são pessoas que muito prezo, vou continuar à espera que o façam, mesmo que nisso utilizem uma linguagem mais dócil do que aquela com que agora se esfalfam a mimosear com críticas violentas os membros do actual governo, sobre problemas e aspectos em que, só com muita e incompreensível falta de memória, lhes podemos atribuir responsabilidade.
![]() Imagino que as últimas eleições terão sido oportunidade para belos e significativos encontros. Não é difícil pensar, sem ficar fora da verdade, que, em muitas empresas, patrões e empregados terão ambos votado no Chega. |
![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
![]() A eleição de um novo Papa é um acontecimento sempre marcante, apesar de se viver, na Europa, em sociedades cada vez mais estranhas ao cristianismo. Uma das grandes preocupações, antes, durante e após a eleição de Leão XIV, era se o sucessor de Francisco seria conservador ou progressista. |
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![]() Agora que nos estamos a aproximar, no calendário católico, da Páscoa, talvez valha a pena meditar nos versículos 36, 37 e 38, do Capítulo 18, do Evangelho de João. Depois de entregue a Pôncio Pilatos, Jesus respondeu à pergunta deste: Que fizeste? Dito de outro modo: de que és culpado? Ora, a resposta de Jesus é surpreendente: «O meu reino não é deste mundo. |