Matando a galinha
Para tentar fazer face aos prejuízos das ruinosas parcerias público privadas das auto-estradas, oferecidas com níveis de rentabilidade ”obscenos” pelo anterior governo a alguns seus amigalhaços, o governo actual introduziu portagens demasiado caras. O tráfego reduziu-se substancialmente e o prejuízo manteve-se ou terá mesmo aumentado.
Para aumentar sempre mais os enormes lucros conseguidos ao longo de muitos anos, a banca em geral (não apenas a portuguesa) fomentou o crédito a todo o tipo de consumo e investimento, facilitando e estimulando o endividamento de pessoas singulares, famílias e empresas. Com isso, foi conseguindo lucros fabulosos, se bem que em grande parte apenas contabilísticos, ou seja, sem tradução em efectiva liquidez. O resultado está à vista: falência de pessoas, famílias e empresas e alguns bancos em situação aflitiva com seus ”ratings” pelas ruas da amargura.
Tendo em vista a obtenção de grandes lucros e a amortização muito rápida do capital investido, a administração do TorresShopping impôs e impõe às empresas e comércios ali instalados contratos de arrendamento absurdamente insustentáveis. As empresas vão fechando e abandonando o local, que cada vez menos por estar cada vez mais vazio e menos frequentado.
Foi inaugurado em Torres Novas um modelar parque de estacionamento subterrâneo. Contudo, numa cidade onde não existe hábito de pagar estacionamento, foram estabelecidas tarifas de utilização suficientemente caras para que o parque seja muito pouco utilizado, estando quase sempre sem utilizadores. As receitas apuradas não devem dar para os custos de exploração/conservação.
Tendo em vista a maximização do seu valor por via da especulação imobiliária, os proprietários de imóveis em ruínas e de espaços comerciais devolutos, pedem para sua venda ou aluguer, em muitos casos, valores excessivos e completamente fora do da realidade em que vamos ter de viver. O resultado, agora potenciado pela crise, é o centro da cidade cada vez mais abandonado e em ruínas, resultando que tais imóveis irão valer cada vez menos.
Outros casos podiam ser aqui referidos: são apenas exemplos de diferentes modos de utilizar a bem afiada faca da ganância, para matar a lendária galinha que já deu muitos ovos de ouro e que sem essa faca podia e deveria continuar a dá-los.
Matando a galinha
Para tentar fazer face aos prejuízos das ruinosas parcerias público privadas das auto-estradas, oferecidas com níveis de rentabilidade ”obscenos” pelo anterior governo a alguns seus amigalhaços, o governo actual introduziu portagens demasiado caras. O tráfego reduziu-se substancialmente e o prejuízo manteve-se ou terá mesmo aumentado.
Para aumentar sempre mais os enormes lucros conseguidos ao longo de muitos anos, a banca em geral (não apenas a portuguesa) fomentou o crédito a todo o tipo de consumo e investimento, facilitando e estimulando o endividamento de pessoas singulares, famílias e empresas. Com isso, foi conseguindo lucros fabulosos, se bem que em grande parte apenas contabilísticos, ou seja, sem tradução em efectiva liquidez. O resultado está à vista: falência de pessoas, famílias e empresas e alguns bancos em situação aflitiva com seus ”ratings” pelas ruas da amargura.
Tendo em vista a obtenção de grandes lucros e a amortização muito rápida do capital investido, a administração do TorresShopping impôs e impõe às empresas e comércios ali instalados contratos de arrendamento absurdamente insustentáveis. As empresas vão fechando e abandonando o local, que cada vez menos por estar cada vez mais vazio e menos frequentado.
Foi inaugurado em Torres Novas um modelar parque de estacionamento subterrâneo. Contudo, numa cidade onde não existe hábito de pagar estacionamento, foram estabelecidas tarifas de utilização suficientemente caras para que o parque seja muito pouco utilizado, estando quase sempre sem utilizadores. As receitas apuradas não devem dar para os custos de exploração/conservação.
Tendo em vista a maximização do seu valor por via da especulação imobiliária, os proprietários de imóveis em ruínas e de espaços comerciais devolutos, pedem para sua venda ou aluguer, em muitos casos, valores excessivos e completamente fora do da realidade em que vamos ter de viver. O resultado, agora potenciado pela crise, é o centro da cidade cada vez mais abandonado e em ruínas, resultando que tais imóveis irão valer cada vez menos.
Outros casos podiam ser aqui referidos: são apenas exemplos de diferentes modos de utilizar a bem afiada faca da ganância, para matar a lendária galinha que já deu muitos ovos de ouro e que sem essa faca podia e deveria continuar a dá-los.
![]() Imagino que as últimas eleições terão sido oportunidade para belos e significativos encontros. Não é difícil pensar, sem ficar fora da verdade, que, em muitas empresas, patrões e empregados terão ambos votado no Chega. |
![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
![]() A eleição de um novo Papa é um acontecimento sempre marcante, apesar de se viver, na Europa, em sociedades cada vez mais estranhas ao cristianismo. Uma das grandes preocupações, antes, durante e após a eleição de Leão XIV, era se o sucessor de Francisco seria conservador ou progressista. |
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![]() Agora que nos estamos a aproximar, no calendário católico, da Páscoa, talvez valha a pena meditar nos versículos 36, 37 e 38, do Capítulo 18, do Evangelho de João. Depois de entregue a Pôncio Pilatos, Jesus respondeu à pergunta deste: Que fizeste? Dito de outro modo: de que és culpado? Ora, a resposta de Jesus é surpreendente: «O meu reino não é deste mundo. |