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Notícias da treta

Opinião  »  2011-06-16  »  Rosa Amora

Estou numa fase difícil, sinto comichão no corpo todo, acordo muitas vezes a meio da noite, estou a perder peso de dia para dia, bem, uma dieta razoável com umas corridas na variante tinham de me fazer perder peso, mas acho que devo colocar a perda de peso para dramatizar um pouco a crónica de hoje. Tudo isto porque já não consigo entender programas de economia, com cada um dos entrevistados a fazer exaustivos relatórios da ”crise” e a propor ”soluções zero”, zero de imaginação, zero de contas certas, zero de coisa nenhuma.

Desde há uns meses, com uma crise nunca vista, as únicas medidas que o governo tomou foram os ”trocos” das SCUT (com custos para o utilizador) e o corte nos salários com os funcionários públicos que ganham acima de 1.500,00 euros mensais, uma verba fabulosa que depois da prestação da casa, da gasolina para o carro, da prestação do carro, dos impostos respectivos, das propinas dos filhos, das despesas com saúde, vai servir ainda para umas férias num qualquer parque de campismo do sudoeste alentejano, que esta classe média é que tem de aguentar com tudo.

Os administradores das grandes empresas publicas e privadas? os artistas da rádio, tv e disco, incluindo o Futre concentradíssimo? os craques das off-shores que depositaram 200 milhões de euros e nem sequer preencheram os boletins do IRS? Ahhhh esses não!

Os combustíveis subiram? O dolar subiu...

Os combustíveis ficam na mesma? O dólar desceu...

No meio de tudo isto lê-se nos jornais que o país está a caminho do caos, porque só nasceram 101 mil e morreram 105 mil, um saldo negativo que ”provoca o envelhecimento da população”, o que vai causar transtornos a longo prazo na sociedade portuguesa. Esta pérola, que oiço e leio todos os dias não tem qualquer razoabilidade, na medida em que uma pessoa com a antiga 4ª classe chega a números e conclusões diferentes.

Se morrem 105 mil pessoas com uma média de 80 anos de idade e nascem 101 mil com 0 anos (nasceram agora), o numero total de anos de vida da sociedade portuguesa a dividir pelos vivos, baixa a média de idade, o que provoca um rejuvenescimento e não um envelhecimento como dizem os eminentes economistas e jornalistas.

Deixemos essa ideia de que há um problema de sustentabilidade e fixemo-nos naquele jovem de 18 anos que em cada nascimento vê à sua frente um potencial desempregado a dificultar-lhe vinte anos depois o acesso a um novo emprego. Aprofundando a questão, não é aconselhável que um pai faça um filho antes dos 45 anos, uma vez que quando o filho começar a trabalhar, não tem necessidade de tirar o emprego ao pai, que entretanto já está na idade da reforma.

Mesmo com esta medida, talvez seja necessário proibir o nascimento de crianças nos próximos sete anos por forma a encontrar saída no mercado para os 700.000 que estão desempregados.

E quem sustenta os reformados? então eles não fizeram o seu próprio mealheiro, através das contribuições mensais que descontaram ao longo da sua vida e que os Estado guardou com certeza?

E será um jovem que nasce hoje, que vai acabar os estudos com 25 anos na melhor das hipóteses e terá uma vida contributiva de 20 ou 25, porque a cada seis meses de trabalho ficará desempregado outros seis, é esse jovem que vai pagar para um reformado?

Deixem os velhotes morrer descansados e contentem-se com um sobrinho afastado, que logo veremos e viveremos numa sociedade desenvolvida e sem desemprego. Depois, quando tudo estiver equilibrado... façam filhos.

 

 

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