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O mundial de futebol

Opinião  »  2010-06-25  »  Rosa Amora

De quatro em quatro anos temos direito à festa, seja ela das legislativas, das olimpíadas, dos europeus, dos mundiais e de mais uns quantos eventos que, se não satisfazem os gostos e as exigências do consumidor, sempre dão azo a que as atenções se concentrem e a comunicação social não faz outra coisa senão fazer-nos crer que sem mundial tudo se resumiria a uma miserável existência.

Este mundial africano tem a presença de Portugal, facto que não sendo por si só sinónimo de redução do deficit, aumento do PIB ou incremento do PEC, deve realçar-se devido ao facto de terem ficado 180 países de fora e de o nome de Portugal ser referido em todo o mundo, não tanto por ser campeão ou coisa parecida, mas pelo facto de estar presente e todos os jovens em todo o mundo falarem nas selecções e nos jogadores que a pepsi, a coca-cola ou as revistas de moda afirmam serem os melhores do mundo.

Há uns anos tive oportunidade de ver na tv uma sondagem de rua, efectuada na 5ª avenida, em New York, em que da dezena de ”executivos” entrevistada apenas um conseguiu situar Portugal no mapa, isto antes de o Figo e o Cristiano Ronaldo serem tão conhecidos como o Bin Laden, acreditando eu que hoje a situação tenha mudado para melhor e o nosso país já seja mais conhecido e por razões positivas.

A ”necessidade” de massacrar o povo com jogos, entrevistas, reportagens, debates, mesas-redondas, jornais, revistas e rádios durante este mês de Junho, leva-nos ao exagero de ficarmos desiludidos porque empatamos com uma selecção africana, não porque eles tenham jogadores de clubes ingleses, franceses, espanhóis e italianos, mas porque são africanos e... deviam ter perdido. Os italianos empataram? Os espanhóis perderam? Está bem, mas nós temos os melhores do mundo e empatar é mau até para o ”rating” dos juros a pagar...

- ”Então manda-me jogar na direita, a mim, que só sei jogar no centro?” - ninguém perguntou ao craque porque é que ele não jogou nada, nem no centro...

- ”Jogaram muito devagar, sem garra, sem vontade... mas no próximo vamos ganhar!”, dizia uma velhota muito simpática, num lar da 3ª idade... ou foi um jovem no Porto? Ou foi um dos comentadores da tv? Estou baralhado, porque o cidadão comum fala tão acertadamente como os comentadores de tv... e deviam?

Claro que vamos todos soprar as vuvuzelas se ganharmos e meter as ditas no saco se perdermos, mas isso não aconteceu sempre que tivemos a possibilidade de estar presentes nos diversos campeonatos mundiais? E o país não continuou fraquinho independentemente dos resultados?

Lembrei agora que a minha escola vai ter dois jovens a disputar o ”campeonato do mundo de matemática” no distante Kazaquistão... Ronaldo? Deco? Liedson? Pepe? pois...

 

 

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