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Sem saber

Opinião  »  2010-06-11  »  Né Ladeiras

"15 graus negativos, Hamburgo 13 de Dezembro de 1981. Na Polónia, o Comité Militar de Salvação Nacional, liderado por Jaruzelski, decretava a Lei Marcial. Lech Walesa foi preso com outros dirigentes do Solidarnosk. No comboio aguarda-se que a polícia passe por todos os compartimentos com os seus pastores alemães. "

Por onde começar? Ser só é falta de presença? Os desejos são sombras dos sonhos? Terei fechado todas as fontes? Que faço da noite e do dia? A minha expressão é a melhor? O alheio guarda o esquecimento? A esgrima é mera mímica? Que importância têm as miragens? Como se desfazem os nós de cada dia? A arte é espírito? As brisas trazem garças silenciosas? O que é o fogo do olhar? Não se deve decifrar o amor? Acabei de ser ingénua? O fingido diz-se subtil? A maré apaga as algas? Há sentimentos requentados? Como se anda de costas? A retórica adivinha estrelas? Quem é essa que se impõe? A dor dos fracos é absurda? Porque não se chega às coisas como são? A dor tem pontos de vista? Tentar decidir como? Quem sabe o que se passa lá fora? Orfeu ficou cego depois? O desejo força hábitos? O cometa é suicida? No meu inverso existe algo parecido? Porquê esta inquietude? As rugas esvaziam o drama? Há mais palavras do que podia haver? Bastaria uma manhã? Que significa o convite mudo? Posso viver mil anos? Faz bem ter a janela aberta? A transparência é arquitectura feminina? Tentamos tudo de boca calada? Não se entende o amor alheio? O tempo nunca encontra o sono? A saudade é atemporal? As parábolas volteiam profetas? O ocaso é a tua face? Aceitam-se respostas definitivas? Os banquetes querem-se reais? As sombras são ecos com hálito? Foi tudo mentira? Passei quantas horas na praia? O que esperamos quando nos unimos? O medo alonga o trajecto? Fazemos de conta que não fazemos? O rosto ou a máscara? O gamo foge da aventura? A melhor saída é aquela? Quem sabe o segredo de cada um? Os heróis são um rumor? Eurídice conseguiu perdoar? Que diferença faz uma desconhecida? Um sorriso amarelo? O destino tem cismas? Arrumar o que incomoda é terapia? Deixamos para último a carícia? O homem desocupado fica atento? Noutros olhares há os mesmos olhos? Será que ainda assim vivemos? O som importa-se com a corrente? Preenche-se o vazio que não se aceita? As luas ardem de eternidade? Ouvimos de olhos vazios? Somos obras de ficção? A eternidade tem confins? Os espelhos medeiam litígios? Já acabou? O alvo abandona a mulher adormecida? O ar desmancha-se? As asas ateiam chamas? Quantos passos até ao portão? É importante o que se acha? A beleza é o quê? Finges que finges? Por onde escorrem os dias? Que sabemos à beira de nós mesmos? Amar é contradestinar-se? A semente na fenda nasceu? O vento tem cabeça? O percurso é subsolo da linguagem? Partirei à volta? A perplexidade é um filtro? O que faria se a inspiração me esgotasse? O pó reincide no efémero? A paisagem reflecte-me? Reconstruir é suplicar? O mesmo gesto é despedida? Fica-se mais sensata quando se renuncia? O barro submete-se ou liberta-se? Preciso de cicatrizes? A loucura infringe a aflição? O homem encara a sua fragilidade? Como se define a mistura? A emoção tem horas para dormir? A corrente de ar é raiva? Atravessa-se o túnel de luz? A transformação é um desvario? Os vícios costuram-se? A vida é pura mecânica? Quando se torna a infância em lenda? As margens contentam-se? Como são as tuas? Para que se expõe a vitrina? É melhor um dia atrás do outro? As pontes suspiram? Para onde vai a imortalidade? Os solitários são incertos? Qual dos dois pode sobreviver? Porque me sinto tão pertencida? A poesia é um lugar? A vontade de rir envelhece? A diferença é à prova de balas? A que sabem os opostos? Alguma vez a cor é percebida? A matilha espanta os instintos? Porque gastamos as mãos? Quantas árvores ficaram tombadas? Não vaticinaram o insólito? Aprende-se nos minutos que sobram? A bailarina é uma estrela descalça?
 

Música: Never Know, Durutti Column (LC - 1981)

 

 

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