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![]() Em 1960, a taxa de analfabetismo em Portugal era superior a 30%. Quase um terço da população não sabia ler nem escrever. Dez anos depois, mantinha-se acima dos 25%. Num país com um quarto da população analfabeta, o significado da revolução de Abril de 1974, para eles, resumiu-se a duas coisas: o fim da guerra colonial e o fim da censura. |
![]() Mesmo sabendo que a maioria absoluta do PS, surgida como surgiu, não dava garantias de estabilidade a um governo sem garra, a cumprir uma política com que o centro-direita implica, porque na prática concretiza percentagem significativa dos seus programas, roubando-lhes espaço de manobra para projectos alternativos, confesso que a última sondagem, realizada pela Aximage para o DN, apanhou-me de surpresa. |
![]() “O deserto cresce. Aí daquele que oculta desertos!” – Nietzcshe Quem se lembra duma manifestação de jovens alunos em Torres Novas, anos atrás, em defesa do meio ambiente? Uma manhã de aulas foi substituída por marchas de estudantes pelas ruas entoando slogans e exibindo cartazes “em defesa do ambiente”. |
![]() Há quem não ache graça a eu dizer que Portugal é um acidente histórico. Não percebo, pois parece-me tão evidente como o cão ser mamífero e Marte um planeta, ou que D. Afonso Henriques não teria nascido se Henrique e Teresa não se conhecessem, tanto no sentido social como bíblico. |
![]() A vida política nas democracias liberais é marcada pelo movimento pendular entre direita e esquerda. Quando uma colapsa, a outra torna-se forte, até que a situação se inverta. O que se está a assistir em Portugal é a uma derrocada das esquerdas e a um fortalecimento das direitas. |
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