A democracia é uma chata! - antónio gomes
O governo está a despejar carradas de dinheiro nas autarquias, porque é preciso garantir a vitória dos seus nas próximas eleições e porque o dinheiro do 2020 não foi aplicado atempadamente. Agora, é preciso aproximar-se de valores de concretização que não nos envergonhem. Tudo se conjuga e tudo se repete. E a autarquia torrejana como se comporta?
A autarquia, por sua vez, despeja nas reuniões de câmara ratificações de despachos do presidente (qual rei do alto do seu poder) como se isso fosse normal e não excepcional como a lei prevê. Mas não é nem pode ser normal, pelo menos para quem tem da democracia um entendimento de participação, responsabilidade e transparência. A cultura e as práticas democráticas há muito que desapareceram por estes lados: as maiorias absolutas tudo cilindram, tudo tentam abafar.
As últimas reuniões do executivo municipal têm sido fartas em apresentação de despachos cujos assuntos facilmente chegam às 1000 folhas de papel para ler, reflectir, reunir e tomar posição… é humanamente impossível votar seja o que for em consciência.
Aprovam-se alterações significativas no património da urbe, muda-se a face da cidade sem que ao menos a Câmara Municipal tenha tempo de analisar tais alterações ou exista algum contraditório, algum contributo, alguma proposta alternativa, nada. Já não falo dos vereadores da maioria, que não se lhe conhece uma palavra que seja para o aprofundamento do debate, seja em que área for.
Isto para não falar da participação cidadã, do direito que as pessoas têm a pronunciarem-se sobre as principais alterações que se prevê acontecer na sua cidade e no concelho. O argumento é a falta de tempo para apresentação de candidaturas aos fundos da União Europeia.
Mas a situação é tão grave que choca até o mais condescendente. Nos documentos, verifica-se que os projectos estão concluídos há dois e mais anos, bem escondidos da oposição. É o caso da reabilitação do interior do Castelo, ou do projecto para acesso ao mesmo do lado da Praça dos Claras. Tomem lá 1000 folhas e daqui a três dias pronunciem-se.
Estranha democracia esta, vinda de quem prometeu proximidade….
A democracia é uma chata! - antónio gomes
O governo está a despejar carradas de dinheiro nas autarquias, porque é preciso garantir a vitória dos seus nas próximas eleições e porque o dinheiro do 2020 não foi aplicado atempadamente. Agora, é preciso aproximar-se de valores de concretização que não nos envergonhem. Tudo se conjuga e tudo se repete. E a autarquia torrejana como se comporta?
A autarquia, por sua vez, despeja nas reuniões de câmara ratificações de despachos do presidente (qual rei do alto do seu poder) como se isso fosse normal e não excepcional como a lei prevê. Mas não é nem pode ser normal, pelo menos para quem tem da democracia um entendimento de participação, responsabilidade e transparência. A cultura e as práticas democráticas há muito que desapareceram por estes lados: as maiorias absolutas tudo cilindram, tudo tentam abafar.
As últimas reuniões do executivo municipal têm sido fartas em apresentação de despachos cujos assuntos facilmente chegam às 1000 folhas de papel para ler, reflectir, reunir e tomar posição… é humanamente impossível votar seja o que for em consciência.
Aprovam-se alterações significativas no património da urbe, muda-se a face da cidade sem que ao menos a Câmara Municipal tenha tempo de analisar tais alterações ou exista algum contraditório, algum contributo, alguma proposta alternativa, nada. Já não falo dos vereadores da maioria, que não se lhe conhece uma palavra que seja para o aprofundamento do debate, seja em que área for.
Isto para não falar da participação cidadã, do direito que as pessoas têm a pronunciarem-se sobre as principais alterações que se prevê acontecer na sua cidade e no concelho. O argumento é a falta de tempo para apresentação de candidaturas aos fundos da União Europeia.
Mas a situação é tão grave que choca até o mais condescendente. Nos documentos, verifica-se que os projectos estão concluídos há dois e mais anos, bem escondidos da oposição. É o caso da reabilitação do interior do Castelo, ou do projecto para acesso ao mesmo do lado da Praça dos Claras. Tomem lá 1000 folhas e daqui a três dias pronunciem-se.
Estranha democracia esta, vinda de quem prometeu proximidade….
![]() Apresentados os candidatos à presidência da Câmara de Torres Novas, a realizar nos finais de Setembro, ou na primeira quinzena de Outubro, restam pouco mais de três meses (dois de férias), para se conhecer ao que vêm, quem é quem, o que defendem, para o concelho, na sua interligação cidade/freguesias. |
![]() O nosso major-general é uma versão pós-moderna do Pangloss de Voltaire, atestando que, no designado “mundo livre”, estamos no melhor possível, prontos para a vitória e não pode ser de outro modo. |
![]() “Pobre é o discípulo que não excede o seu mestre” Leonardo da Vinci
Mais do que rumor, é já certo que a IA é capaz de usar linguagem ininteligível para os humanos com o objectivo de ser mais eficaz. |
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Em 2012, o psicólogo social Jonathan Haidt publicou a obra A Mente Justa: Porque as Pessoas Boas não se Entendem sobre Política e Religião. Esta obra é fundamental porque nos ajuda a compreender um dos dramas que assolam os países ocidentais, cujas democracias se estruturam, ainda hoje, pela dicotomia esquerda–direita. |
![]() Imagino que as últimas eleições terão sido oportunidade para belos e significativos encontros. Não é difícil pensar, sem ficar fora da verdade, que, em muitas empresas, patrões e empregados terão ambos votado no Chega. |
![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
![]() A eleição de um novo Papa é um acontecimento sempre marcante, apesar de se viver, na Europa, em sociedades cada vez mais estranhas ao cristianismo. Uma das grandes preocupações, antes, durante e após a eleição de Leão XIV, era se o sucessor de Francisco seria conservador ou progressista. |
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