Não adianta lamentarem-se - antónio gomes
"O chamado voto útil em Pedro Ferreira deu-lhe a vitória que ele não esperava"
O PS continua com maioria absoluta, contrariando todos os prognósticos, até os dos próprios. O BE sofre uma derrota, contrariando todos os prognósticos, até os dos adversários. Este é o resultado das recentes eleições autárquicas no concelho de Torres Novas: menos democracia, menos escrutínio, menos alternativa política.
Os resultados são uma tremenda injustiça para o Bloco e para a candidata Helena Pinto. Se correspondessem ao trabalho desenvolvido, à competência demonstrada e à resposta dada aos problemas das pessoas e do concelho, o BE ganharia sem dúvida este combate eleitoral.
Várias centenas de mensagens escritas de variadas formas e conversas de rua têm chegado à candidata do Bloco, aos candidatos do Bloco, a solidarizarem-se com os mesmos e a mostrarem-se estupefactos com o resultado.
A candidatura unipessoal de António Rodrigues sofreu igualmente uma pesada derrota: apresentou-se fanfarrão e com sede de vingança (um presidente a sério), e o que conseguiu foi entregar a maioria absoluta a Pedro Ferreira e fragilizar a oposição consequente e competente.
O chamado voto útil em Pedro Ferreira deu-lhe a vitória que ele não esperava, mas também não merecia. Pode agradecer a António Rodrigues o ter-se apresentado a eleições, pois este facto contribuiu decisivamente para o desfecho final.
Uma parte significativa do povo interiorizou que o resultado do Bloco estava garantido, pelo menos uma vereadora está garantida, diziam. Como se viu não estava, pois não basta desejar, é preciso efetivar o voto.
Os lamentos valem o que valem, valem pouco, o que vale mesmo é reconhecer, de facto, o trabalho e a competência de quem a tem.
Não adianta lamentarem-se - antónio gomes
O chamado voto útil em Pedro Ferreira deu-lhe a vitória que ele não esperava
O PS continua com maioria absoluta, contrariando todos os prognósticos, até os dos próprios. O BE sofre uma derrota, contrariando todos os prognósticos, até os dos adversários. Este é o resultado das recentes eleições autárquicas no concelho de Torres Novas: menos democracia, menos escrutínio, menos alternativa política.
Os resultados são uma tremenda injustiça para o Bloco e para a candidata Helena Pinto. Se correspondessem ao trabalho desenvolvido, à competência demonstrada e à resposta dada aos problemas das pessoas e do concelho, o BE ganharia sem dúvida este combate eleitoral.
Várias centenas de mensagens escritas de variadas formas e conversas de rua têm chegado à candidata do Bloco, aos candidatos do Bloco, a solidarizarem-se com os mesmos e a mostrarem-se estupefactos com o resultado.
A candidatura unipessoal de António Rodrigues sofreu igualmente uma pesada derrota: apresentou-se fanfarrão e com sede de vingança (um presidente a sério), e o que conseguiu foi entregar a maioria absoluta a Pedro Ferreira e fragilizar a oposição consequente e competente.
O chamado voto útil em Pedro Ferreira deu-lhe a vitória que ele não esperava, mas também não merecia. Pode agradecer a António Rodrigues o ter-se apresentado a eleições, pois este facto contribuiu decisivamente para o desfecho final.
Uma parte significativa do povo interiorizou que o resultado do Bloco estava garantido, pelo menos uma vereadora está garantida, diziam. Como se viu não estava, pois não basta desejar, é preciso efetivar o voto.
Os lamentos valem o que valem, valem pouco, o que vale mesmo é reconhecer, de facto, o trabalho e a competência de quem a tem.
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Em 2012, o psicólogo social Jonathan Haidt publicou a obra A Mente Justa: Porque as Pessoas Boas não se Entendem sobre Política e Religião. Esta obra é fundamental porque nos ajuda a compreender um dos dramas que assolam os países ocidentais, cujas democracias se estruturam, ainda hoje, pela dicotomia esquerda–direita. |
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![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
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» 2025-07-03
» Jorge Carreira Maia
Direita e Esquerda, uma questão de sabores morais |