Corrupção, a palavra que não se deve evitar - antónio gomes
"“É necessária uma auditoria externa ao Urbanismo, de alto a baixo, de forma a que os munícipes possam voltar a confiar naquele sector."
A corrupção não convive com a democracia, antes pelo contrário visa destruí-la. E como sem democracia não há liberdade, cabe a todos e a cada um defendê-la. E os que foram eleitos e têm a responsabilidade da gestão dos dinheiros públicos, seja no governo do país seja no governo do concelho, não podem fugir às responsabilidades e têm que dar o exemplo em todos os campos, incluindo também na ética política.
Não pode o presidente da Câmara de Torres Novas encolher os ombros, ou assobiar para o lado como fez recentemente no caso da detenção de dois funcionários da divisão de urbanismo acusados de corrupção, declarando que são assuntos de ordem pessoal dos ditos funcionários. Não pode o vice-presidente, responsável pelo sector, assobiar para o lado ignorando “que a casa está a arder”.
É isto um exemplo de como a corrupção corrói e envenena a democracia, quando os principais responsáveis pelas instituições tentam varrer o lixo para debaixo do tapete e se recusam a olhar de frente e com coragem política para as situações.
O que se passa ou passou na divisão do urbanismo da Câmara Municipal é muito grave para que tudo fique na mesma, independentemente da conclusão dos tribunais, condenando ou absolvendo os visados: é preciso agir agora, é preciso indagar e investigar tudo o que se passa naquela divisão.
É necessária uma auditoria externa ao sector do Urbanismo na Câmara Municipal, de alto a baixo, de forma a que os munícipes possam voltar a confiar naquele sector.
É necessária uma auditoria externa que analise o tratamento que é dado aos processos, como são tratados os munícipes e que proceda à avaliação dos procedimentos técnicos praticados. Só assim também se combaterá o populismo que acusa tudo e todos de corruptos, não contribuindo para o esclarecimento das situações e para a separação do “trigo do joio”.
É público o funcionamento do urbanismo, no mínimo estranho: são múltiplas as queixas, as denúncias. Existem casos denunciados às entidades fiscalizadoras, existem casos denunciados em actas da câmara municipal, existem casos denunciados na imprensa, existem casos nos tribunais. Existem casos de licenciamentos de obras na hora e outros que demoram vários anos.
A gestão dos silêncios, como dizia há dias António Mário Santos no debate organizado pelo BE sobre este tema, é outra forma de corrupção.
Haja a coragem e a decência de realizar uma auditoria externa à divisão de urbanismo da Câmara Municipal de Torres Novas. Ou ficamos à espera que a coisa passe? Desengane-se quem assim pensar.
Corrupção, a palavra que não se deve evitar - antónio gomes
“É necessária uma auditoria externa ao Urbanismo, de alto a baixo, de forma a que os munícipes possam voltar a confiar naquele sector.
A corrupção não convive com a democracia, antes pelo contrário visa destruí-la. E como sem democracia não há liberdade, cabe a todos e a cada um defendê-la. E os que foram eleitos e têm a responsabilidade da gestão dos dinheiros públicos, seja no governo do país seja no governo do concelho, não podem fugir às responsabilidades e têm que dar o exemplo em todos os campos, incluindo também na ética política.
Não pode o presidente da Câmara de Torres Novas encolher os ombros, ou assobiar para o lado como fez recentemente no caso da detenção de dois funcionários da divisão de urbanismo acusados de corrupção, declarando que são assuntos de ordem pessoal dos ditos funcionários. Não pode o vice-presidente, responsável pelo sector, assobiar para o lado ignorando “que a casa está a arder”.
É isto um exemplo de como a corrupção corrói e envenena a democracia, quando os principais responsáveis pelas instituições tentam varrer o lixo para debaixo do tapete e se recusam a olhar de frente e com coragem política para as situações.
O que se passa ou passou na divisão do urbanismo da Câmara Municipal é muito grave para que tudo fique na mesma, independentemente da conclusão dos tribunais, condenando ou absolvendo os visados: é preciso agir agora, é preciso indagar e investigar tudo o que se passa naquela divisão.
É necessária uma auditoria externa ao sector do Urbanismo na Câmara Municipal, de alto a baixo, de forma a que os munícipes possam voltar a confiar naquele sector.
É necessária uma auditoria externa que analise o tratamento que é dado aos processos, como são tratados os munícipes e que proceda à avaliação dos procedimentos técnicos praticados. Só assim também se combaterá o populismo que acusa tudo e todos de corruptos, não contribuindo para o esclarecimento das situações e para a separação do “trigo do joio”.
É público o funcionamento do urbanismo, no mínimo estranho: são múltiplas as queixas, as denúncias. Existem casos denunciados às entidades fiscalizadoras, existem casos denunciados em actas da câmara municipal, existem casos denunciados na imprensa, existem casos nos tribunais. Existem casos de licenciamentos de obras na hora e outros que demoram vários anos.
A gestão dos silêncios, como dizia há dias António Mário Santos no debate organizado pelo BE sobre este tema, é outra forma de corrupção.
Haja a coragem e a decência de realizar uma auditoria externa à divisão de urbanismo da Câmara Municipal de Torres Novas. Ou ficamos à espera que a coisa passe? Desengane-se quem assim pensar.
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