Não é coisa pouca! - antónio gomes
"“Não se conhece situação idêntica em todo o país, veja-se aqui bem perto o uso que é dado às nascentes dos rios Nabão e Alviela. Praias fluviais."
A cidadania fez-se ao caminho, recolheu mais de 900 assinaturas, entregou-as na Assembleia Municipal e colocou-a a reflectir sobre o assunto.
Os peticionários e a Assembleia Municipal de Torres Novas tomaram posição e decidiram sobre o futuro do território que envolve a nascente do rio Almonda e sobre a pertença da água que ali brota.
Certamente há vários milhões de anos que ali nasce aquele curso de água e sempre correu livre até ao inócio da década de 40 do século passado, altura em que foi construída aquela parede que o aprisionou logo à nascença, construção feita à revelia da lei segundo um parecer da Procuradoria-Geral da Republica.
O poder económico sobrepunha-se assim ao poder político, ou seja, os interesses de uma única entidade – Renova - passavam por cima do interesse público e de todos os outros interesses privados que viviam da água da nascente, vários moinhos, vários lagares e agricultores ali instalados há muitas décadas.
Não se conhece situação idêntica em todo o país, veja-se aqui bem perto o uso que é dado às nascentes dos rios Nabão e Alviela. Praias fluviais.
Pode a Renova continuar a desviar parte significativa da água para a sua laboração? Pode, embora a devesse pagar como pagam outras empresas as suas matérias-primas.
A Assembleia Municipal tomou uma decisão muito importante, diria até histórica: devolver ao povo o acesso seguro e com qualidade à nascente, limpeza de todo aquele espaço onde se encontram várias ruínas de edificações de moinhos e lagares e encarregou a Câmara Municipal de elaborar um plano de pormenor com vista à reabilitação urbanística e paisagística do local de Moinho da Fonte, assim como a libertação do leito do rio no troço coberto pela fábrica.
É uma decisão que compromete a Assembleia Municipal, compromete todos os partidos ali representados e compromete a Câmara Municipal - é assim a democracia.
Os rios são do povo, da nascente à foz, as suas águas e os seus leitos são públicos.
Não é coisa pouca! - antónio gomes
“Não se conhece situação idêntica em todo o país, veja-se aqui bem perto o uso que é dado às nascentes dos rios Nabão e Alviela. Praias fluviais.
A cidadania fez-se ao caminho, recolheu mais de 900 assinaturas, entregou-as na Assembleia Municipal e colocou-a a reflectir sobre o assunto.
Os peticionários e a Assembleia Municipal de Torres Novas tomaram posição e decidiram sobre o futuro do território que envolve a nascente do rio Almonda e sobre a pertença da água que ali brota.
Certamente há vários milhões de anos que ali nasce aquele curso de água e sempre correu livre até ao inócio da década de 40 do século passado, altura em que foi construída aquela parede que o aprisionou logo à nascença, construção feita à revelia da lei segundo um parecer da Procuradoria-Geral da Republica.
O poder económico sobrepunha-se assim ao poder político, ou seja, os interesses de uma única entidade – Renova - passavam por cima do interesse público e de todos os outros interesses privados que viviam da água da nascente, vários moinhos, vários lagares e agricultores ali instalados há muitas décadas.
Não se conhece situação idêntica em todo o país, veja-se aqui bem perto o uso que é dado às nascentes dos rios Nabão e Alviela. Praias fluviais.
Pode a Renova continuar a desviar parte significativa da água para a sua laboração? Pode, embora a devesse pagar como pagam outras empresas as suas matérias-primas.
A Assembleia Municipal tomou uma decisão muito importante, diria até histórica: devolver ao povo o acesso seguro e com qualidade à nascente, limpeza de todo aquele espaço onde se encontram várias ruínas de edificações de moinhos e lagares e encarregou a Câmara Municipal de elaborar um plano de pormenor com vista à reabilitação urbanística e paisagística do local de Moinho da Fonte, assim como a libertação do leito do rio no troço coberto pela fábrica.
É uma decisão que compromete a Assembleia Municipal, compromete todos os partidos ali representados e compromete a Câmara Municipal - é assim a democracia.
Os rios são do povo, da nascente à foz, as suas águas e os seus leitos são públicos.
![]() Imagino que as últimas eleições terão sido oportunidade para belos e significativos encontros. Não é difícil pensar, sem ficar fora da verdade, que, em muitas empresas, patrões e empregados terão ambos votado no Chega. |
![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
![]() A eleição de um novo Papa é um acontecimento sempre marcante, apesar de se viver, na Europa, em sociedades cada vez mais estranhas ao cristianismo. Uma das grandes preocupações, antes, durante e após a eleição de Leão XIV, era se o sucessor de Francisco seria conservador ou progressista. |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() Agora que nos estamos a aproximar, no calendário católico, da Páscoa, talvez valha a pena meditar nos versículos 36, 37 e 38, do Capítulo 18, do Evangelho de João. Depois de entregue a Pôncio Pilatos, Jesus respondeu à pergunta deste: Que fizeste? Dito de outro modo: de que és culpado? Ora, a resposta de Jesus é surpreendente: «O meu reino não é deste mundo. |