Um milhão e meio para… nada - antónio gomes
Às oportunidades deve corresponder uma gestão capaz, se assim não for perdem-se.
É o caso do bónus do Orçamento do Estado que atribui a Torres Novas, 1 472 000.00 euros a titulo de devolução de uma parte do IVA cobrado no nosso município. Como é público, este dinheiro veio parar a Torres Novas por engano, pertencia a outros municípios, como reconheceu o próprio ministro das Finanças, mas o engano nas contas estava feito e voltar atrás ainda gerava maior confusão. Não se mexe e ainda bem para Torres Novas, que recebe este bónus sem saber como nem porquê.
Ora, aqui temos uma oportunidade. Vamos ver quem mais precisa e com critérios e estratégia política aplicar este dinheiro. Opções não faltam, desde logo no rio e nas estradas ou na recuperação do edificado do centro histórico.
Mas, infelizmente por más razões, existe outra opção política que deve merecer a atenção de quem governa - trata-se da pandemia COVID 19 e das consequências sociais e económicas que arrasta. Este dinheiro agora disponibilizado deve acudir a estas situações, deve ser canalizado para o apoio às pessoas que perderam rendimentos, foram parar ao desemprego (em Torres Novas até ao fim de Abril são mais de 200 pessoas) ou foram para o lay-off.
Também muitas micro e pequenas empresas do comércio a retalho, da restauração, barbeiros e cabeleireiros/as estão a braços com a sua sustentabilidade, estiveram encerrados quase 3 meses sem qualquer dinheiro a entrar e muitos a pagarem rendas.
E quando se esperava que quem governa apresentasse uma proposta neste sentido (parecia-me o óbvio) pasme-se, o milhão e meio esfuma-se entre um número elevado de rubricas, sem critérios, sem opção estratégica, onde não acrescentam nada, apenas “contabilidade” para no fim a conta dar certo.
Este tipo de governança não sabe, não é capaz ou tem outros interesses, cabe ao povo avaliar.
Esta oportunidade é mais uma que se perde. Infelizmente perdemos todos, o concelho e os munícipes.
Um milhão e meio para… nada - antónio gomes
Às oportunidades deve corresponder uma gestão capaz, se assim não for perdem-se.
É o caso do bónus do Orçamento do Estado que atribui a Torres Novas, 1 472 000.00 euros a titulo de devolução de uma parte do IVA cobrado no nosso município. Como é público, este dinheiro veio parar a Torres Novas por engano, pertencia a outros municípios, como reconheceu o próprio ministro das Finanças, mas o engano nas contas estava feito e voltar atrás ainda gerava maior confusão. Não se mexe e ainda bem para Torres Novas, que recebe este bónus sem saber como nem porquê.
Ora, aqui temos uma oportunidade. Vamos ver quem mais precisa e com critérios e estratégia política aplicar este dinheiro. Opções não faltam, desde logo no rio e nas estradas ou na recuperação do edificado do centro histórico.
Mas, infelizmente por más razões, existe outra opção política que deve merecer a atenção de quem governa - trata-se da pandemia COVID 19 e das consequências sociais e económicas que arrasta. Este dinheiro agora disponibilizado deve acudir a estas situações, deve ser canalizado para o apoio às pessoas que perderam rendimentos, foram parar ao desemprego (em Torres Novas até ao fim de Abril são mais de 200 pessoas) ou foram para o lay-off.
Também muitas micro e pequenas empresas do comércio a retalho, da restauração, barbeiros e cabeleireiros/as estão a braços com a sua sustentabilidade, estiveram encerrados quase 3 meses sem qualquer dinheiro a entrar e muitos a pagarem rendas.
E quando se esperava que quem governa apresentasse uma proposta neste sentido (parecia-me o óbvio) pasme-se, o milhão e meio esfuma-se entre um número elevado de rubricas, sem critérios, sem opção estratégica, onde não acrescentam nada, apenas “contabilidade” para no fim a conta dar certo.
Este tipo de governança não sabe, não é capaz ou tem outros interesses, cabe ao povo avaliar.
Esta oportunidade é mais uma que se perde. Infelizmente perdemos todos, o concelho e os munícipes.
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![]() Num momento em que o sentimento generalizado sobre os chineses é de alguma desconfiança, preparo-me aqui para contrapor e dar uma oportunidade aos tipos. Eu sei que nos foram mandando com a peste bubónica, a gripe asiática, a gripe das aves, o corona vírus. |
![]() É muito bom viver em Torres Novas mas também se sente o peso de estar longe do que de verdadeiramente moderno se passa no mundo, enfim, nada de #Me Too, Je suis Charlie Hebdo, vetustas estátuas transformadas em anúncios da Benetton. |
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Recuemos no tempo. Entremos numa máquina do tempo e cliquemos no botão que nos leve até ao ano de 2001. Recordemos vagamente que em 2001: - Caíram as Torres Gémeas em Nova Yorque em 11 setembro. |
![]() Quando a internet surgiu e, posteriormente, com a emergência dos blogues e redes sociais pensou-se que a esfera pública tinha encontrado uma fonte de renovação. Mais pessoas poderiam trocar opiniões sobre os problemas que afectam a vida comum, sem estarem controladas pelos diversos poderes, contribuindo para uma crescente participação, racionalmente educada, nos assuntos públicos. |
![]() É e sempre foi uma questão de equilíbrio. Tudo. E todos o sabemos. O difícil é chegar lá, encontrá-lo, ter a racionalidade e o bom senso suficientes para o ter e para o ser. E para saber que o equilíbrio de hoje não é obrigatoriamente o de amanhã, muito menos o que era ontem. |
![]() Comemorou-se a 21 de Março o dia da floresta. O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) resolveu assinalar a data disponibilizando 50.000 árvores gratuitamente à população. Quem as quisesse plantar, teria de se identificar, inscrever, levantar a árvore (até um máximo de dez árvores por pessoa) e, num prazo de 48 horas, declarar o local onde plantou documentando com fotos. |
![]() Hoje, como acontece diariamente, no caminho de casa até à escola, lá se deu o habitual encontro matinal entre mim e o Ananias, o meu amigo ardina. Trocámos algumas palavras, comprei o jornal e seguimos por caminhos opostos que nos levam à nossa missão do dia, o trabalho. |
![]() Durante décadas, todos os torrejanos ajudaram no que puderam o CRIT, uma obra social que granjeou a estima de todos os cidadãos e empresários, e foram muitos, que sempre disseram sim a todas e quaisquer formas de ajuda em prol da aventura iniciada em 1975. |