A um melhor ano. Eventualmente. - carlos paiva
"“Recuperam-se algumas ruínas, ainda bem. Mas mais ruínas brotam, num processo aparentemente impossível de deter"
Típico da época, os balanços, as listas, as contas feitas. E, contas feitas, é demasiado deprimente picar a checkbox da desilusão. Os problemas que havia, são os que há, somando os que surgiram entretanto. Seria bonito encerrar pelo menos um pendente, ficava bem.
As inovadoras “sharrow” a precisar de segunda demão, olham para os torrejanos com um ar envergonhado, testemunhas circunstanciais do evidente. Recuperam-se algumas ruínas, ainda bem. Mas mais ruínas brotam, num processo aparentemente impossível de deter.
Entretanto, por motivos de força maior, a vida política nacional vai aquecendo em lume brando. Até se saber para que lado vai cair, é melhor não fazer nada que possa embaraçar o partido. Muito menos balanços ou listas. Natal, passagem de ano, pandemia, e está tudo justificado até às eleições. Os 10 por cento que faltavam resolver, teimam em contrariar o discurso oficial. E o tempo vai passando.
A imagem de harmonia entre município e Renova, continua a ser traída por uma grade metálica, imóvel, irredutível. E o tempo vai passando. É de facto um erro crasso elaborar uma lista, numa altura destas. Talvez terminar uma obra ou outra, desse género dos “90% está feito,” mas que duram e duram e duram, não fosse má ideia. A malta ficava satisfeita, rematavam uns pendentes, sem correr riscos de levantar polémicas inconvenientes. Win win situation. É só uma sugestão.
Gostaria que o próximo ano trouxesse a atenção merecida ao rio Almonda. Gostaria que os torrejanos o exigissem. Gostaria que as dificuldades financeiras dos bombeiros fossem endereçadas com urgência. A metodologia do balão de oxigénio só protela o problema. E lá estou eu a cair no erro das listas. Irra.
Evitando com grande esforço a enumeração, a pressão da época para tal, lembro que a maior facilidade da maioria absoluta é poder fazer. Não há grandes desculpas para não acontecerem coisas. Neste contexto, torna-se difícil justificar 90% da duração da intervenção com os 10% pendentes. Aguardamos com expectativa se acontecem as coisas certas. As necessárias. Porque daquelas que, passado pouco tempo, precisam de uma segunda demão, já temos. Não são precisas mais.
Embora com muitas reservas, desejo sinceramente um ano melhor a todos.
A um melhor ano. Eventualmente. - carlos paiva
“Recuperam-se algumas ruínas, ainda bem. Mas mais ruínas brotam, num processo aparentemente impossível de deter
Típico da época, os balanços, as listas, as contas feitas. E, contas feitas, é demasiado deprimente picar a checkbox da desilusão. Os problemas que havia, são os que há, somando os que surgiram entretanto. Seria bonito encerrar pelo menos um pendente, ficava bem.
As inovadoras “sharrow” a precisar de segunda demão, olham para os torrejanos com um ar envergonhado, testemunhas circunstanciais do evidente. Recuperam-se algumas ruínas, ainda bem. Mas mais ruínas brotam, num processo aparentemente impossível de deter.
Entretanto, por motivos de força maior, a vida política nacional vai aquecendo em lume brando. Até se saber para que lado vai cair, é melhor não fazer nada que possa embaraçar o partido. Muito menos balanços ou listas. Natal, passagem de ano, pandemia, e está tudo justificado até às eleições. Os 10 por cento que faltavam resolver, teimam em contrariar o discurso oficial. E o tempo vai passando.
A imagem de harmonia entre município e Renova, continua a ser traída por uma grade metálica, imóvel, irredutível. E o tempo vai passando. É de facto um erro crasso elaborar uma lista, numa altura destas. Talvez terminar uma obra ou outra, desse género dos “90% está feito,” mas que duram e duram e duram, não fosse má ideia. A malta ficava satisfeita, rematavam uns pendentes, sem correr riscos de levantar polémicas inconvenientes. Win win situation. É só uma sugestão.
Gostaria que o próximo ano trouxesse a atenção merecida ao rio Almonda. Gostaria que os torrejanos o exigissem. Gostaria que as dificuldades financeiras dos bombeiros fossem endereçadas com urgência. A metodologia do balão de oxigénio só protela o problema. E lá estou eu a cair no erro das listas. Irra.
Evitando com grande esforço a enumeração, a pressão da época para tal, lembro que a maior facilidade da maioria absoluta é poder fazer. Não há grandes desculpas para não acontecerem coisas. Neste contexto, torna-se difícil justificar 90% da duração da intervenção com os 10% pendentes. Aguardamos com expectativa se acontecem as coisas certas. As necessárias. Porque daquelas que, passado pouco tempo, precisam de uma segunda demão, já temos. Não são precisas mais.
Embora com muitas reservas, desejo sinceramente um ano melhor a todos.
![]() Imagino que as últimas eleições terão sido oportunidade para belos e significativos encontros. Não é difícil pensar, sem ficar fora da verdade, que, em muitas empresas, patrões e empregados terão ambos votado no Chega. |
![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
![]() A eleição de um novo Papa é um acontecimento sempre marcante, apesar de se viver, na Europa, em sociedades cada vez mais estranhas ao cristianismo. Uma das grandes preocupações, antes, durante e após a eleição de Leão XIV, era se o sucessor de Francisco seria conservador ou progressista. |
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![]() Agora que nos estamos a aproximar, no calendário católico, da Páscoa, talvez valha a pena meditar nos versículos 36, 37 e 38, do Capítulo 18, do Evangelho de João. Depois de entregue a Pôncio Pilatos, Jesus respondeu à pergunta deste: Que fizeste? Dito de outro modo: de que és culpado? Ora, a resposta de Jesus é surpreendente: «O meu reino não é deste mundo. |