Coesão
"O campino, o touro e o cavalo foram apenas emblemas"
A criação da província do Ribatejo, em 1936, surgiu na sequência de movimentações das “forças vivas” de toda uma vasta região que, grosso modo, vai de Vila Franca a Abrantes, e cujo potencial económico (a agricultura, sobretudo, mas já os grandes polos industriais emergentes), enunciava razões de sobra para um “destaque” face à imensa e diversa Estremadura.
O campino, o touro e o cavalo foram apenas emblemas, portanto “exageros”, que visavam justificar e dar uma base cultural à província. Os interesses económicos, portanto.
Só que, para além dessa razão principal, o território da província, ele sim, tinha e tem uma certa identidade geográfica e natural: nele domina e tudo aglutina o imenso Vale do Tejo, com bairro e charneca a comporem, apenas, uma complementaridade e não uma divergência.
Nas últimas décadas, os interesses mais fortes são os das nomenclaturas políticas e autárquicas e da sua reprodução. Mas, essas não quiseram saber de coerências e lógicas territoriais e a pretexto dos milhões, veio o caos.
Oxalá que emendem a mão. E fiquem lá com os milhões dos projectos para a sua própria
Coesão
O campino, o touro e o cavalo foram apenas emblemas
A criação da província do Ribatejo, em 1936, surgiu na sequência de movimentações das “forças vivas” de toda uma vasta região que, grosso modo, vai de Vila Franca a Abrantes, e cujo potencial económico (a agricultura, sobretudo, mas já os grandes polos industriais emergentes), enunciava razões de sobra para um “destaque” face à imensa e diversa Estremadura.
O campino, o touro e o cavalo foram apenas emblemas, portanto “exageros”, que visavam justificar e dar uma base cultural à província. Os interesses económicos, portanto.
Só que, para além dessa razão principal, o território da província, ele sim, tinha e tem uma certa identidade geográfica e natural: nele domina e tudo aglutina o imenso Vale do Tejo, com bairro e charneca a comporem, apenas, uma complementaridade e não uma divergência.
Nas últimas décadas, os interesses mais fortes são os das nomenclaturas políticas e autárquicas e da sua reprodução. Mas, essas não quiseram saber de coerências e lógicas territoriais e a pretexto dos milhões, veio o caos.
Oxalá que emendem a mão. E fiquem lá com os milhões dos projectos para a sua própria
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Em 2012, o psicólogo social Jonathan Haidt publicou a obra A Mente Justa: Porque as Pessoas Boas não se Entendem sobre Política e Religião. Esta obra é fundamental porque nos ajuda a compreender um dos dramas que assolam os países ocidentais, cujas democracias se estruturam, ainda hoje, pela dicotomia esquerda–direita. |
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![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
![]() A eleição de um novo Papa é um acontecimento sempre marcante, apesar de se viver, na Europa, em sociedades cada vez mais estranhas ao cristianismo. Uma das grandes preocupações, antes, durante e após a eleição de Leão XIV, era se o sucessor de Francisco seria conservador ou progressista. |
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