Geração Like
Não que as redes sociais sejam, por si só, um elemento negativo do nosso quotidiano. Não o são e podem, até, ser um instrumento bastante útil da nossa aprendizagem. Mas o problema está na forma como as pessoas as usam: não para evoluir mas para exibicionismo.
As pessoas – sobretudo os jovens, reitero – actualmente não se importam muito com o que nos rodeia. Não questionam, os temas são-lhes dados para tratamento de informação e os indivíduos assumem-nos como certos. Não há a dúvida, a interrogação, ninguém diz ”porquê?”, logo não há evoluçã há a estagnação. Uma paragem do intelecto que influencia as nossas relações sociais.
Ao longo dos anos fomos trilhando este caminh passámos dos salões para os media; dos media para a informação online; daí até aos telemóveis que hoje funcionam como computadores foi um ápice. A isto está associada a forma como nos relacionamos: passámos da carta para o e-mail; do e-mail para o sms; e hoje em dia basta um ”like”.
É assustador pensarmos que as redes sociais se transformaram em plataformas de raciocínio quase animal, privilegiando o instinto mais básico do ser humano ao invés de promoveram o estímulo intelectual.
Como eu referi, as pessoas querem exibir-se. Mesmo dentro das próprias redes sociais, as coisas têm-se agravando. Começámos com redes de contacto como o facebook ou o twitter e já vamos em algo como o instagram em que o único objectivo é tirar fotografias e colocar online para ter likes dos outros utilizadores. Ora, e a não ser que o utilizador seja um apreciador entusiasta de fotografia profissional, esta rede nada mais promove que a exposição gratuita da privacidade e da intimidade do ser humano.
O culminar desta promoção gratuita está exposta em programas de televisão medíocres, onde se promove a violência (muitas vezes verbal, por vezes física), onde se ignora qualquer regra básica de gramática e onde ter a cultura geral de um gorila é motivo para ser olhado de lado quase como se fosse um cérebro genial.
Mais grave ainda é assistirmos que há pessoas que centram a sua agenda em função destes indivíduos banais que só promovem a mediocridade e criarem inclusive clubes de fãs para os mesmos.
A mim assombra-me esta ideia absurda de exposição gratuita e de limitação do raciocínio do ser humano. Uma sociedade que não pensa é uma sociedade controlada a todos os níveis. E não há nada pior que iss a falta de liberdade.
Geração Like
Não que as redes sociais sejam, por si só, um elemento negativo do nosso quotidiano. Não o são e podem, até, ser um instrumento bastante útil da nossa aprendizagem. Mas o problema está na forma como as pessoas as usam: não para evoluir mas para exibicionismo.
As pessoas – sobretudo os jovens, reitero – actualmente não se importam muito com o que nos rodeia. Não questionam, os temas são-lhes dados para tratamento de informação e os indivíduos assumem-nos como certos. Não há a dúvida, a interrogação, ninguém diz ”porquê?”, logo não há evoluçã há a estagnação. Uma paragem do intelecto que influencia as nossas relações sociais.
Ao longo dos anos fomos trilhando este caminh passámos dos salões para os media; dos media para a informação online; daí até aos telemóveis que hoje funcionam como computadores foi um ápice. A isto está associada a forma como nos relacionamos: passámos da carta para o e-mail; do e-mail para o sms; e hoje em dia basta um ”like”.
É assustador pensarmos que as redes sociais se transformaram em plataformas de raciocínio quase animal, privilegiando o instinto mais básico do ser humano ao invés de promoveram o estímulo intelectual.
Como eu referi, as pessoas querem exibir-se. Mesmo dentro das próprias redes sociais, as coisas têm-se agravando. Começámos com redes de contacto como o facebook ou o twitter e já vamos em algo como o instagram em que o único objectivo é tirar fotografias e colocar online para ter likes dos outros utilizadores. Ora, e a não ser que o utilizador seja um apreciador entusiasta de fotografia profissional, esta rede nada mais promove que a exposição gratuita da privacidade e da intimidade do ser humano.
O culminar desta promoção gratuita está exposta em programas de televisão medíocres, onde se promove a violência (muitas vezes verbal, por vezes física), onde se ignora qualquer regra básica de gramática e onde ter a cultura geral de um gorila é motivo para ser olhado de lado quase como se fosse um cérebro genial.
Mais grave ainda é assistirmos que há pessoas que centram a sua agenda em função destes indivíduos banais que só promovem a mediocridade e criarem inclusive clubes de fãs para os mesmos.
A mim assombra-me esta ideia absurda de exposição gratuita e de limitação do raciocínio do ser humano. Uma sociedade que não pensa é uma sociedade controlada a todos os níveis. E não há nada pior que iss a falta de liberdade.
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![]() Num momento em que o sentimento generalizado sobre os chineses é de alguma desconfiança, preparo-me aqui para contrapor e dar uma oportunidade aos tipos. Eu sei que nos foram mandando com a peste bubónica, a gripe asiática, a gripe das aves, o corona vírus. |
![]() É muito bom viver em Torres Novas mas também se sente o peso de estar longe do que de verdadeiramente moderno se passa no mundo, enfim, nada de #Me Too, Je suis Charlie Hebdo, vetustas estátuas transformadas em anúncios da Benetton. |
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Recuemos no tempo. Entremos numa máquina do tempo e cliquemos no botão que nos leve até ao ano de 2001. Recordemos vagamente que em 2001: - Caíram as Torres Gémeas em Nova Yorque em 11 setembro. |
![]() Quando a internet surgiu e, posteriormente, com a emergência dos blogues e redes sociais pensou-se que a esfera pública tinha encontrado uma fonte de renovação. Mais pessoas poderiam trocar opiniões sobre os problemas que afectam a vida comum, sem estarem controladas pelos diversos poderes, contribuindo para uma crescente participação, racionalmente educada, nos assuntos públicos. |
![]() É e sempre foi uma questão de equilíbrio. Tudo. E todos o sabemos. O difícil é chegar lá, encontrá-lo, ter a racionalidade e o bom senso suficientes para o ter e para o ser. E para saber que o equilíbrio de hoje não é obrigatoriamente o de amanhã, muito menos o que era ontem. |
![]() Comemorou-se a 21 de Março o dia da floresta. O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) resolveu assinalar a data disponibilizando 50.000 árvores gratuitamente à população. Quem as quisesse plantar, teria de se identificar, inscrever, levantar a árvore (até um máximo de dez árvores por pessoa) e, num prazo de 48 horas, declarar o local onde plantou documentando com fotos. |
![]() Hoje, como acontece diariamente, no caminho de casa até à escola, lá se deu o habitual encontro matinal entre mim e o Ananias, o meu amigo ardina. Trocámos algumas palavras, comprei o jornal e seguimos por caminhos opostos que nos levam à nossa missão do dia, o trabalho. |
![]() Durante décadas, todos os torrejanos ajudaram no que puderam o CRIT, uma obra social que granjeou a estima de todos os cidadãos e empresários, e foram muitos, que sempre disseram sim a todas e quaisquer formas de ajuda em prol da aventura iniciada em 1975. |