Desafiamos a sorte e a tragédia - antónio gomes
"“Não vi ninguém, residentes e comerciantes, mexerem-se, exigir a sua segurança e dos seus clientes, mas isso também não altera a responsabilidade particular da Câmara Municipal."
Há longos anos que desafiamos a sorte com a tragédia logo ali à espreita no centro histórico de Torres Novas. As derrocadas das casas abandonadas sucedem-se, felizmente ainda ninguém foi apanhado. A última, na rua da Corrente, veio apenas confirmar a sorte que temos tido e a tragédia que está por perto.
É preciso responsabilizar os proprietários, aplicar a lei até às ultimas consequências, mas se estes não actuam, a responsabilidade passa para o poder político, aliás como é fácil compreender.
Ao longo dos anos, este grave problema de segurança, porque é de segurança, de saúde e da própria vida das pessoas que se trata, tem sido levantado na Câmara, Assembleia Municipal e nas Freguesias: lembro aqui os sucessivos alertas e as várias propostas da ex-vereadora Helena Pinto. Estas propostas e alertas baseiam-se numa política de prevenção, a única que permite que mais tarde ninguém se arrepende.
Mas a política que tem prevalecido é a intervenção após as derrocadas. Como geralmente as ruas ficam bloqueadas, a CM lá tem de ir desobstruir o caminho e mandar abaixo o que ainda ameaça cair. Esta é a política do deixa andar, mas principalmente do desastre e da tragédia.
Pode-se gastar muito dinheiro na protecção civil, ter os melhores planos e uma boa formação dos trabalhadores, mas falta o principal, uma prática política de prevenção.
Não existe uma prática política de prevenção do risco nesta área como está à vista e o principal responsável é o presidente da câmara, Pedro Ferreira, como primeiro responsável da protecção civil municipal.
Volto a repetir, estamos a falar da segurança dos nossos concidadãos, que pode significar a vida ou a morte.
A antiga tipografia “FONSECA” , na rua Alexandre Herculano, é o desastre iminente anunciado, até parece que estamos mesmo à espera que a coisa se dê, para depois a Câmara intervir. Aquele espaço é dos mais movimentados do centro, o que torna o risco numa dimensão muito maior.
É certo que ainda não vi ninguém, residentes e comerciantes, mexerem-se, exigir a sua segurança e dos seus clientes, mas isso também não altera a responsabilidade particular da Câmara Municipal.
Vamos continuar a jogar na roleta, como se a sorte tivesse garantida, ou vamos impedir pela certa a tragédia?
Desafiamos a sorte e a tragédia - antónio gomes
“Não vi ninguém, residentes e comerciantes, mexerem-se, exigir a sua segurança e dos seus clientes, mas isso também não altera a responsabilidade particular da Câmara Municipal.
Há longos anos que desafiamos a sorte com a tragédia logo ali à espreita no centro histórico de Torres Novas. As derrocadas das casas abandonadas sucedem-se, felizmente ainda ninguém foi apanhado. A última, na rua da Corrente, veio apenas confirmar a sorte que temos tido e a tragédia que está por perto.
É preciso responsabilizar os proprietários, aplicar a lei até às ultimas consequências, mas se estes não actuam, a responsabilidade passa para o poder político, aliás como é fácil compreender.
Ao longo dos anos, este grave problema de segurança, porque é de segurança, de saúde e da própria vida das pessoas que se trata, tem sido levantado na Câmara, Assembleia Municipal e nas Freguesias: lembro aqui os sucessivos alertas e as várias propostas da ex-vereadora Helena Pinto. Estas propostas e alertas baseiam-se numa política de prevenção, a única que permite que mais tarde ninguém se arrepende.
Mas a política que tem prevalecido é a intervenção após as derrocadas. Como geralmente as ruas ficam bloqueadas, a CM lá tem de ir desobstruir o caminho e mandar abaixo o que ainda ameaça cair. Esta é a política do deixa andar, mas principalmente do desastre e da tragédia.
Pode-se gastar muito dinheiro na protecção civil, ter os melhores planos e uma boa formação dos trabalhadores, mas falta o principal, uma prática política de prevenção.
Não existe uma prática política de prevenção do risco nesta área como está à vista e o principal responsável é o presidente da câmara, Pedro Ferreira, como primeiro responsável da protecção civil municipal.
Volto a repetir, estamos a falar da segurança dos nossos concidadãos, que pode significar a vida ou a morte.
A antiga tipografia “FONSECA” , na rua Alexandre Herculano, é o desastre iminente anunciado, até parece que estamos mesmo à espera que a coisa se dê, para depois a Câmara intervir. Aquele espaço é dos mais movimentados do centro, o que torna o risco numa dimensão muito maior.
É certo que ainda não vi ninguém, residentes e comerciantes, mexerem-se, exigir a sua segurança e dos seus clientes, mas isso também não altera a responsabilidade particular da Câmara Municipal.
Vamos continuar a jogar na roleta, como se a sorte tivesse garantida, ou vamos impedir pela certa a tragédia?
![]() Imagino que as últimas eleições terão sido oportunidade para belos e significativos encontros. Não é difícil pensar, sem ficar fora da verdade, que, em muitas empresas, patrões e empregados terão ambos votado no Chega. |
![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
![]() A eleição de um novo Papa é um acontecimento sempre marcante, apesar de se viver, na Europa, em sociedades cada vez mais estranhas ao cristianismo. Uma das grandes preocupações, antes, durante e após a eleição de Leão XIV, era se o sucessor de Francisco seria conservador ou progressista. |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() Agora que nos estamos a aproximar, no calendário católico, da Páscoa, talvez valha a pena meditar nos versículos 36, 37 e 38, do Capítulo 18, do Evangelho de João. Depois de entregue a Pôncio Pilatos, Jesus respondeu à pergunta deste: Que fizeste? Dito de outro modo: de que és culpado? Ora, a resposta de Jesus é surpreendente: «O meu reino não é deste mundo. |