Tudo pequenas coisas - antónio gomes
"Esqueceram-se de que tinham plantado as árvores, nunca mais lá voltaram, o espaço tornou-se num matagal e as árvores secaram"
Em cima da antiga lixeira foram plantadas, em Dezembro passado, uma quantidade de árvores a que deram o nome de “Mata Municipal Cardillium. Esta iniciativa parecia ter futuro: uma boa ideia plantar árvores até porque meteu a participação de crianças de uma escola e boas fotos. Bom, mas o que é que aconteceu a seguir? A seguir, esqueceram-se de que tinham plantado as árvores, nunca mais lá voltaram, o espaço tornou-se num matagal e as árvores secaram. Ficámos sem saber se foi uma promessa do PS e que efectivamente cumpriu - deixar secar as árvores - pois nas palavras do vereador responsável, em reunião pública de câmara, acerca deste assunto disse: “O que o PS promete, o PS cumpre”.
Também em Dezembro do ano passado foi adjudicado, por ajuste directo, um contrato no valor de 15 000 euros destinado a elaborar a estratégia de habitação para o concelho. O contrato indicava que o trabalho tinha de ser entregue ao fim de 120 dias. Acontece que agora fomos informados (na reunião pública de Câmara) que trabalhadoras do município andam a executar a 1.ª fase do trabalho contratado à tal empresa de Aveiro. Ficamos a aguardar pela notícia de que os 15 000 euros vão ser distribuídos às trabalhadoras do município que estão a executar o trabalho.
As obras do Parque Almonda estão a decorrer a bom ritmo, tirando um pequeno azar que se relaciona com a ponte da Bácora… É que o porto com o mesmo nome foi atulhado com resíduos e tapado e assim se faz desaparecer mais um testemunho da história desta terra. Não se sabe se a coisa fica por aqui, ou se existirá alguém próximo do executivo do PS que faça demover o presidente e voltar atrás. Na reunião de Câmara, o presidente chutou para canto, como quem diz, não sei responder, vou ver o que se pode arranjar.
Tudo isto podem parecer defeitos, mas não, é feitio.
Tudo pequenas coisas - antónio gomes
Esqueceram-se de que tinham plantado as árvores, nunca mais lá voltaram, o espaço tornou-se num matagal e as árvores secaram
Em cima da antiga lixeira foram plantadas, em Dezembro passado, uma quantidade de árvores a que deram o nome de “Mata Municipal Cardillium. Esta iniciativa parecia ter futuro: uma boa ideia plantar árvores até porque meteu a participação de crianças de uma escola e boas fotos. Bom, mas o que é que aconteceu a seguir? A seguir, esqueceram-se de que tinham plantado as árvores, nunca mais lá voltaram, o espaço tornou-se num matagal e as árvores secaram. Ficámos sem saber se foi uma promessa do PS e que efectivamente cumpriu - deixar secar as árvores - pois nas palavras do vereador responsável, em reunião pública de câmara, acerca deste assunto disse: “O que o PS promete, o PS cumpre”.
Também em Dezembro do ano passado foi adjudicado, por ajuste directo, um contrato no valor de 15 000 euros destinado a elaborar a estratégia de habitação para o concelho. O contrato indicava que o trabalho tinha de ser entregue ao fim de 120 dias. Acontece que agora fomos informados (na reunião pública de Câmara) que trabalhadoras do município andam a executar a 1.ª fase do trabalho contratado à tal empresa de Aveiro. Ficamos a aguardar pela notícia de que os 15 000 euros vão ser distribuídos às trabalhadoras do município que estão a executar o trabalho.
As obras do Parque Almonda estão a decorrer a bom ritmo, tirando um pequeno azar que se relaciona com a ponte da Bácora… É que o porto com o mesmo nome foi atulhado com resíduos e tapado e assim se faz desaparecer mais um testemunho da história desta terra. Não se sabe se a coisa fica por aqui, ou se existirá alguém próximo do executivo do PS que faça demover o presidente e voltar atrás. Na reunião de Câmara, o presidente chutou para canto, como quem diz, não sei responder, vou ver o que se pode arranjar.
Tudo isto podem parecer defeitos, mas não, é feitio.
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![]() Num momento em que o sentimento generalizado sobre os chineses é de alguma desconfiança, preparo-me aqui para contrapor e dar uma oportunidade aos tipos. Eu sei que nos foram mandando com a peste bubónica, a gripe asiática, a gripe das aves, o corona vírus. |
![]() É muito bom viver em Torres Novas mas também se sente o peso de estar longe do que de verdadeiramente moderno se passa no mundo, enfim, nada de #Me Too, Je suis Charlie Hebdo, vetustas estátuas transformadas em anúncios da Benetton. |
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Recuemos no tempo. Entremos numa máquina do tempo e cliquemos no botão que nos leve até ao ano de 2001. Recordemos vagamente que em 2001: - Caíram as Torres Gémeas em Nova Yorque em 11 setembro. |
![]() Quando a internet surgiu e, posteriormente, com a emergência dos blogues e redes sociais pensou-se que a esfera pública tinha encontrado uma fonte de renovação. Mais pessoas poderiam trocar opiniões sobre os problemas que afectam a vida comum, sem estarem controladas pelos diversos poderes, contribuindo para uma crescente participação, racionalmente educada, nos assuntos públicos. |
![]() É e sempre foi uma questão de equilíbrio. Tudo. E todos o sabemos. O difícil é chegar lá, encontrá-lo, ter a racionalidade e o bom senso suficientes para o ter e para o ser. E para saber que o equilíbrio de hoje não é obrigatoriamente o de amanhã, muito menos o que era ontem. |
![]() Comemorou-se a 21 de Março o dia da floresta. O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) resolveu assinalar a data disponibilizando 50.000 árvores gratuitamente à população. Quem as quisesse plantar, teria de se identificar, inscrever, levantar a árvore (até um máximo de dez árvores por pessoa) e, num prazo de 48 horas, declarar o local onde plantou documentando com fotos. |
![]() Hoje, como acontece diariamente, no caminho de casa até à escola, lá se deu o habitual encontro matinal entre mim e o Ananias, o meu amigo ardina. Trocámos algumas palavras, comprei o jornal e seguimos por caminhos opostos que nos levam à nossa missão do dia, o trabalho. |
![]() Durante décadas, todos os torrejanos ajudaram no que puderam o CRIT, uma obra social que granjeou a estima de todos os cidadãos e empresários, e foram muitos, que sempre disseram sim a todas e quaisquer formas de ajuda em prol da aventura iniciada em 1975. |