Life goes on - josé mota pereira
O mistério da vida tem algo de matemático porque tende sempre para o infinito. Mesmo aquilo que costumamos chamar morte, não é efectivamente o fim, na medida em que a biologia prossegue o seu processo sobre a matéria de que somos feitos. Um processo contínuo. Imparável.
Não é do campo metafísico, espiritual ou religioso admitir que ao nível neurológico a experiência biológica da vida possa também continuar igualmente, embora noutras formas que ao conhecimento actual humano não são conhecidas.
Infelizmente não pertencem a esta realidade, nossa, actual, do nosso tempo e vivemos alarmados nesta sensação de finitude. Por isso hoje queria viver das urgências das coisas que nunca fiz. Os projectos adiados, as ideias por concretizar, os planos que ficaram por cumprir.
Fica a velocidade com que o tempo tem corrido. E a velocidade com que muitas vezes ultrapassei o tempo que me era permitido. Porque tinha que ser, porque havia um prazo, porque não se podia esperar.
Fosse hoje embora e não me queixaria. Mesmo nos maiores desafios, o deve e o haver da vida, é-me favorável. Hoje sinto urgências em realizar o que não fiz, sabendo que ficará muita coisa por fazer. Farei o que puder, quando puder. Assentarei nos valores que me foram transmitidos: respeito ao outro ser humano, aos bichos, à natureza.
Amante incorrigível da liberdade, isso serei sempre. Denunciarei a injustiça e a iniquidade. Combaterei a desumanidade organizada. Terei lado e barricada montada no lado esquerdo da vida. De mim, nunca ninguém dirá que desisti um único dia. Não sou guerreiro de nada e deixo à biologia que prossiga o seu caminho.
Conto com aqueles que nunca desistiram de mim. Sigamos! Sorriso aberto e confiança no futuro. Porque a vida tende sempre para o infinito.
“Sinto urgências em realizar o que não fiz, sabendo que ficará muita coisa por fazer.
Life goes on - josé mota pereira
O mistério da vida tem algo de matemático porque tende sempre para o infinito. Mesmo aquilo que costumamos chamar morte, não é efectivamente o fim, na medida em que a biologia prossegue o seu processo sobre a matéria de que somos feitos. Um processo contínuo. Imparável.
Não é do campo metafísico, espiritual ou religioso admitir que ao nível neurológico a experiência biológica da vida possa também continuar igualmente, embora noutras formas que ao conhecimento actual humano não são conhecidas.
Infelizmente não pertencem a esta realidade, nossa, actual, do nosso tempo e vivemos alarmados nesta sensação de finitude. Por isso hoje queria viver das urgências das coisas que nunca fiz. Os projectos adiados, as ideias por concretizar, os planos que ficaram por cumprir.
Fica a velocidade com que o tempo tem corrido. E a velocidade com que muitas vezes ultrapassei o tempo que me era permitido. Porque tinha que ser, porque havia um prazo, porque não se podia esperar.
Fosse hoje embora e não me queixaria. Mesmo nos maiores desafios, o deve e o haver da vida, é-me favorável. Hoje sinto urgências em realizar o que não fiz, sabendo que ficará muita coisa por fazer. Farei o que puder, quando puder. Assentarei nos valores que me foram transmitidos: respeito ao outro ser humano, aos bichos, à natureza.
Amante incorrigível da liberdade, isso serei sempre. Denunciarei a injustiça e a iniquidade. Combaterei a desumanidade organizada. Terei lado e barricada montada no lado esquerdo da vida. De mim, nunca ninguém dirá que desisti um único dia. Não sou guerreiro de nada e deixo à biologia que prossiga o seu caminho.
Conto com aqueles que nunca desistiram de mim. Sigamos! Sorriso aberto e confiança no futuro. Porque a vida tende sempre para o infinito.
“Sinto urgências em realizar o que não fiz, sabendo que ficará muita coisa por fazer.
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![]() Agora que nos estamos a aproximar, no calendário católico, da Páscoa, talvez valha a pena meditar nos versículos 36, 37 e 38, do Capítulo 18, do Evangelho de João. Depois de entregue a Pôncio Pilatos, Jesus respondeu à pergunta deste: Que fizeste? Dito de outro modo: de que és culpado? Ora, a resposta de Jesus é surpreendente: «O meu reino não é deste mundo. |
![]() Gisèle Pelicot vive e cresceu em França. Tem 71 anos. Casou-se aos 20 anos de idade com Dominique Pelicot, de 72 anos, hoje reformado. Teve dois filhos. Gisèle não sabia que a pessoa que escolheu para estar ao seu lado ao longo da vida a repudiava ao ponto de não suportar a ideia de não lhe fazer mal, tudo isto em segredo e com a ajuda de outros homens, que, como ele, viviam vidas aparentemente, parcialmente e eticamente comuns. |
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![]() Deveria seguir-se a demolição do prédio que foi construído em cima do rio há mais de cinquenta anos e a libertação de terrenos junto da fábrica velha Estamos em tempo de cheias no nosso Rio Almonda. |
![]() Enquanto penso em como arrancar com este texto, só consigo imaginar o fartote que Joana Marques, humorista, faria com esta notícia. Tivesse eu jeito para piadas e poderia alvitrar já aqui duas ou três larachas, envolvendo papel higiénico e lavagem de honra, que a responsável pelo podcast Extremamente Desagradável faria com este assunto. |
![]() Chegou o ano do eleitorado concelhio, no sistema constitucional democrático em que vivemos, dizer da sua opinião sobre a política autárquica a que a gestão do município o sujeitou. O Partido Socialista governa desde as eleições de 12 de Dezembro de 1993, com duas figuras que se mantiveram na presidência, António Manuel de Oliveira Rodrigues (1994-2013), Pedro Paulo Ramos Ferreira (2013-2025), com o reforço deste último ter sido vice-presidente do primeiro nos seus três mandatos. |
![]() Coloquemos a questão: O que se está a passar no mundo? Factualmente, temos, para além da tragédia do Médio Oriente, a invasão russa da Ucrânia, o sólido crescimento internacional do poder chinês, o fenómeno Donald Trump e a periclitante saúde das democracias europeias. |
![]() Nos últimos dias do ano veio a revelação da descoberta de mais um trilho de pegadas de dinossauros na Serra de Aire. Neste canto do mundo, outras vidas que aqui andaram, foram deixando involuntariamente o seu rasto e na viagem dos tempos chegaram-se a nós e o passado encontra-se com o presente. |