530 mil - rui anastácio
"É fácil responsabilizar os políticos. Essa classe abominável. Sem ela, seriamos um país idílico."
É o número de jovens que abandonaram o país nos últimos 10 anos.
Perante este número, é impossível não concluir que somos um país falhado. Não somos só um país falhado. Somos um país miserável. Um país de homens e mulheres que expulsou os seus jovens.
É fácil responsabilizar os políticos. Essa classe abominável. Sem ela, seriamos um país idílico. É essa a classe responsável por todos os nossos males. Nós que somos um povo fantástico. Eficiente, empreendedor, rigoroso, competente, exigente, nada invejoso. Não fora os políticos que temos e seríamos um grande país.
Por aquilo que oiço, vejo e sinto, acredito que grande parte de nós pensa dessa maneira. Os nossos políticos não são uma emanação da sociedade que construímos. São maléficos extraterrestres que por aqui aterraram para dar cabo desde país maravilhoso com gente extraordinária.
Faz. Vão criticar de qualquer forma. Como diria um grande amigo, “anda pra frente”, mexe-te, arrisca, constrói, inquieta-te, exige de ti antes de exigir dos outros. Faz a diferença. Deixa de arranjar culpados para aquilo que corre mal. Faz-te homem. Anda pra frente. Ajuda o teu país. Promove o mérito e expulsa a mediocridade onde quer que a encontres.
Num país de brandos costumes, isto não funciona. É pedir demasiado a um povo brando. Educado até um limiar que roça a imbecilidade. Depois de tantos anos, ainda continuamos por cá com senhores doutores. Enquanto isso os nossos licenciados vão embora. Enquanto isso as nossas melhores cabeças vão embora. Enquanto isso construímos “arranjos exteriores e rotundas”.
Ficam os senhores doutores. Ficam também alguns pobres coitados que, teimosamente, não largam os remos mesmo em tempos de pandemia. Que a força não lhes falte.
530 mil - rui anastácio
É fácil responsabilizar os políticos. Essa classe abominável. Sem ela, seriamos um país idílico.
É o número de jovens que abandonaram o país nos últimos 10 anos.
Perante este número, é impossível não concluir que somos um país falhado. Não somos só um país falhado. Somos um país miserável. Um país de homens e mulheres que expulsou os seus jovens.
É fácil responsabilizar os políticos. Essa classe abominável. Sem ela, seriamos um país idílico. É essa a classe responsável por todos os nossos males. Nós que somos um povo fantástico. Eficiente, empreendedor, rigoroso, competente, exigente, nada invejoso. Não fora os políticos que temos e seríamos um grande país.
Por aquilo que oiço, vejo e sinto, acredito que grande parte de nós pensa dessa maneira. Os nossos políticos não são uma emanação da sociedade que construímos. São maléficos extraterrestres que por aqui aterraram para dar cabo desde país maravilhoso com gente extraordinária.
Faz. Vão criticar de qualquer forma. Como diria um grande amigo, “anda pra frente”, mexe-te, arrisca, constrói, inquieta-te, exige de ti antes de exigir dos outros. Faz a diferença. Deixa de arranjar culpados para aquilo que corre mal. Faz-te homem. Anda pra frente. Ajuda o teu país. Promove o mérito e expulsa a mediocridade onde quer que a encontres.
Num país de brandos costumes, isto não funciona. É pedir demasiado a um povo brando. Educado até um limiar que roça a imbecilidade. Depois de tantos anos, ainda continuamos por cá com senhores doutores. Enquanto isso os nossos licenciados vão embora. Enquanto isso as nossas melhores cabeças vão embora. Enquanto isso construímos “arranjos exteriores e rotundas”.
Ficam os senhores doutores. Ficam também alguns pobres coitados que, teimosamente, não largam os remos mesmo em tempos de pandemia. Que a força não lhes falte.
![]() Imagino que as últimas eleições terão sido oportunidade para belos e significativos encontros. Não é difícil pensar, sem ficar fora da verdade, que, em muitas empresas, patrões e empregados terão ambos votado no Chega. |
![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
![]() A eleição de um novo Papa é um acontecimento sempre marcante, apesar de se viver, na Europa, em sociedades cada vez mais estranhas ao cristianismo. Uma das grandes preocupações, antes, durante e após a eleição de Leão XIV, era se o sucessor de Francisco seria conservador ou progressista. |
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![]() Agora que nos estamos a aproximar, no calendário católico, da Páscoa, talvez valha a pena meditar nos versículos 36, 37 e 38, do Capítulo 18, do Evangelho de João. Depois de entregue a Pôncio Pilatos, Jesus respondeu à pergunta deste: Que fizeste? Dito de outro modo: de que és culpado? Ora, a resposta de Jesus é surpreendente: «O meu reino não é deste mundo. |