Sinais de Fogo - rui anastácio
"Hoje, há um país que sofre profundamente. Um país silencioso que trabalha não 7 mas 8, 9, 10, 11 horas"
Por vezes, penso que Portugal é uma obra-prima inacabada, tal como o romance “Sinais de Fogo”, de Jorge de Sena.
Portugal é um país maravilhoso com um povo também, razoavelmente maravilhoso. Um povo com uma enorme sabedoria, mas desconfiado e invejoso por natureza. Quanto mais conheço o mundo, mais me convenço que Portugal é dos melhores países para se viver tranquilamente.
Sabedoria, cautela, espírito solidário,...características que nos são intrínsecas e que nos permitiram gerir, muito bem, o período de confinamento. Raça, espírito de iniciativa, audácia...características tão raras de encontrar na nossa sociedade.
Por vezes parece que tudo isso embarcou nas caravelas e por lá ficou. Parece que todos queremos viver no aconchego do estado.
Hoje, há um país que sofre profundamente. Um país silencioso que trabalha não 7 mas 8, 9, 10, 11 horas. Um país que perdeu pelo menos 1/3 do seu rendimento. Um país que nunca, ou quase nunca, faz greve. Um país que quase não tem direitos e suporta todos os direitos do outro país. Será esse país que já voltou à rua, ou que nunca saiu da rua, que de forma determinada, mais uma vez, nos vai levantar?
O nosso país vai precisar, mais do que nunca, desse outro país. Esse outro país é, infelizmente, um país pequeno. São poucos. A tarefa é enorme. Talvez seja hora de sermos um país por inteiro.
Um país em que todos trabalham muito, de forma determinada, sem olhar para o lado. Um país que, de uma vez por todas, saiba olhar em frente, juntar energias e acabar a obra.
Talvez seja desta!
Sinais de Fogo - rui anastácio
Hoje, há um país que sofre profundamente. Um país silencioso que trabalha não 7 mas 8, 9, 10, 11 horas
Por vezes, penso que Portugal é uma obra-prima inacabada, tal como o romance “Sinais de Fogo”, de Jorge de Sena.
Portugal é um país maravilhoso com um povo também, razoavelmente maravilhoso. Um povo com uma enorme sabedoria, mas desconfiado e invejoso por natureza. Quanto mais conheço o mundo, mais me convenço que Portugal é dos melhores países para se viver tranquilamente.
Sabedoria, cautela, espírito solidário,...características que nos são intrínsecas e que nos permitiram gerir, muito bem, o período de confinamento. Raça, espírito de iniciativa, audácia...características tão raras de encontrar na nossa sociedade.
Por vezes parece que tudo isso embarcou nas caravelas e por lá ficou. Parece que todos queremos viver no aconchego do estado.
Hoje, há um país que sofre profundamente. Um país silencioso que trabalha não 7 mas 8, 9, 10, 11 horas. Um país que perdeu pelo menos 1/3 do seu rendimento. Um país que nunca, ou quase nunca, faz greve. Um país que quase não tem direitos e suporta todos os direitos do outro país. Será esse país que já voltou à rua, ou que nunca saiu da rua, que de forma determinada, mais uma vez, nos vai levantar?
O nosso país vai precisar, mais do que nunca, desse outro país. Esse outro país é, infelizmente, um país pequeno. São poucos. A tarefa é enorme. Talvez seja hora de sermos um país por inteiro.
Um país em que todos trabalham muito, de forma determinada, sem olhar para o lado. Um país que, de uma vez por todas, saiba olhar em frente, juntar energias e acabar a obra.
Talvez seja desta!
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