Tudo vale a pena se a alma não é pequena - anabela santos
"Almas boas e almas más? Um jornal que presta bom serviço à cidade e o outro não?"
Tanto empenho, tanto sofrimento, tantos sacrifícios, tanta luta para alcançar objectivos e pergunta Fernando Pessoa se terá valido a pena, ao que o poeta responde: sim. Se a alma não é pequena, isto é, se é dotada de um espírito bravo, forte e sonhador, nada do que se faz é em vão.
Almas pequenas, almas grandes, almas boas, almas más. Poderá ser a alma medida ou quantificada? E, se puder, quem o poderá fazer? Há alguém acima de Deus que tenha esse poder? Alguém se pode atrever a colocar no lugar de Deus e julgar o ser humano sobre o seu grau de bondade e de boa vontade? Pode um presidente que é de todos julgar, publicamente, o trabalho de alguém que presta, de forma voluntária, um serviço à comunidade?
Sim, estas palavras vêm no seguimento de uma polémica, sem fim, que envolve o Jornal Torrejano e o nosso presidente da câmara, Pedro Ferreira, a quem o meu pai apelida de “homem bom”. Com certeza que o será, mas que palavras foram aquelas, senhor presidente?
Almas boas e almas más? Um jornal que presta bom serviço à cidade e o outro não? É de esperar este tipo de julgamento feito pelo presidente que representa todos os torrejanos?
Fiquei incrédula e mais que isso, confusa. Ora, estando ligada aos tais dois jornais com características diferentes, mas que fazem falta, de igual forma, à cidade, estando eu a lutar pela continuidade dos jornais impressos, exercendo um trabalho voluntário em nome da comunidade para não me limitar a estar sentada no sofá sem nada fazer pela cidade, fazendo-o como um acto de cidadania, com todo o respeito por todos os homens e mulheres que com o seu trabalho voluntário dedicam muito do seu tempo para levar a informação a todos os torrejanos, pergunto: estando eu dos dois lados, com empenho, respeito e sendo respeitada, como é a minha alma?
Fiquei confusa. Tenho uma alma boa ou uma alma má?
Mesmo sabendo que as palavras tinham outros destinatários, não me posso desligar do que foi dito e escrito sem qualquer tipo de arrependimento. Recordo que estamos no séc. XXI. Continua a existir a liberdade de expressão, de opinião e de pensamento. Feita com rigor e verdade, será sempre bem vinda. E o poder local não pode ter a pretensão de querer calar os meios de comunicação, sejam eles quais forem. Não há forma de mudar? Enfim, assim vai navegando esta jangada torrejana.
Haja bom senso! (Em relação a tudo).
Tudo vale a pena se a alma não é pequena - anabela santos
Almas boas e almas más? Um jornal que presta bom serviço à cidade e o outro não?
Tanto empenho, tanto sofrimento, tantos sacrifícios, tanta luta para alcançar objectivos e pergunta Fernando Pessoa se terá valido a pena, ao que o poeta responde: sim. Se a alma não é pequena, isto é, se é dotada de um espírito bravo, forte e sonhador, nada do que se faz é em vão.
Almas pequenas, almas grandes, almas boas, almas más. Poderá ser a alma medida ou quantificada? E, se puder, quem o poderá fazer? Há alguém acima de Deus que tenha esse poder? Alguém se pode atrever a colocar no lugar de Deus e julgar o ser humano sobre o seu grau de bondade e de boa vontade? Pode um presidente que é de todos julgar, publicamente, o trabalho de alguém que presta, de forma voluntária, um serviço à comunidade?
Sim, estas palavras vêm no seguimento de uma polémica, sem fim, que envolve o Jornal Torrejano e o nosso presidente da câmara, Pedro Ferreira, a quem o meu pai apelida de “homem bom”. Com certeza que o será, mas que palavras foram aquelas, senhor presidente?
Almas boas e almas más? Um jornal que presta bom serviço à cidade e o outro não? É de esperar este tipo de julgamento feito pelo presidente que representa todos os torrejanos?
Fiquei incrédula e mais que isso, confusa. Ora, estando ligada aos tais dois jornais com características diferentes, mas que fazem falta, de igual forma, à cidade, estando eu a lutar pela continuidade dos jornais impressos, exercendo um trabalho voluntário em nome da comunidade para não me limitar a estar sentada no sofá sem nada fazer pela cidade, fazendo-o como um acto de cidadania, com todo o respeito por todos os homens e mulheres que com o seu trabalho voluntário dedicam muito do seu tempo para levar a informação a todos os torrejanos, pergunto: estando eu dos dois lados, com empenho, respeito e sendo respeitada, como é a minha alma?
Fiquei confusa. Tenho uma alma boa ou uma alma má?
Mesmo sabendo que as palavras tinham outros destinatários, não me posso desligar do que foi dito e escrito sem qualquer tipo de arrependimento. Recordo que estamos no séc. XXI. Continua a existir a liberdade de expressão, de opinião e de pensamento. Feita com rigor e verdade, será sempre bem vinda. E o poder local não pode ter a pretensão de querer calar os meios de comunicação, sejam eles quais forem. Não há forma de mudar? Enfim, assim vai navegando esta jangada torrejana.
Haja bom senso! (Em relação a tudo).
![]() Imagino que as últimas eleições terão sido oportunidade para belos e significativos encontros. Não é difícil pensar, sem ficar fora da verdade, que, em muitas empresas, patrões e empregados terão ambos votado no Chega. |
![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
![]() A eleição de um novo Papa é um acontecimento sempre marcante, apesar de se viver, na Europa, em sociedades cada vez mais estranhas ao cristianismo. Uma das grandes preocupações, antes, durante e após a eleição de Leão XIV, era se o sucessor de Francisco seria conservador ou progressista. |
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![]() Agora que nos estamos a aproximar, no calendário católico, da Páscoa, talvez valha a pena meditar nos versículos 36, 37 e 38, do Capítulo 18, do Evangelho de João. Depois de entregue a Pôncio Pilatos, Jesus respondeu à pergunta deste: Que fizeste? Dito de outro modo: de que és culpado? Ora, a resposta de Jesus é surpreendente: «O meu reino não é deste mundo. |