Pau de dois bicos
"É urgente tomar medidas que acabem com este lado negativo da realização das actividades no pavilhão"
Como sabemos, um pau de dois bicos tem dois lados, o positivo e o negativo. É normalíssimo que, ao longo da vida, se encontrem várias situações que consideramos trazerem, ao mesmo tempo, vantagens e desvantagens por variadas razões. É o que acontece comigo.
– E, qual é, neste momento, o tal pau de dois bicos que me incomoda?
– As actividades que se realizam, semanalmente, no pavilhão da Escola Secundária Artur Gonçalves.
É óbvio que conseguimos ver as vantagens físicas, psicológicas e sociais que resultam da realização dessas actividades desportivas, escolares ou culturais. Gosto de observar a iniciativa, o movimento, as vozes, as pessoas e a boa disposição. Sente-se vida. Tem um lado extremamente positivo que não pode ser ignorado.
Mas, também, tem um outro lado. Qual é, então, o aspecto negativo?
– O estacionamento desorganizado, proibido e perigoso que se verifica de sexta-feira a domingo, praticamente, todas as semanas, na rua jornal “O Almonda”, a minha rua.
Reconheço que este não é um assunto polémico ou que leve a uma discussão colossal, mas é, sem dúvida, um problema que deveria ser observado, in loco, pelas entidades responsáveis, a fim de conseguirem chegar a uma solução.
Não é minha intenção que seja alguma vez posta em causa a continuidade destas actividades. Podem e devem continuar a acontecer, mas tem de haver uma preocupação com a falta de espaço e de parque de estacionamento no local.
Em tom de brincadeira, costumo dizer que, um destes dias, chego para estacionar e encontro um carro em cima de uma varanda, do caixote do lixo ou de uma árvore. Pois… sabemos que não irá acontecer. Porém, não há um único espacinho para deixar o carro, é difícil circular e torna-se perigoso para os peões e automobilistas.
É verdade que não me lembro de algum momento menos bom que tenha acontecido devido a esta situação, até porque o pessoal já está à espera do cenário habitual e tem cuidado redobrado. Mas há queixas, há pessoas irritadas e momentos de stress que devem ser evitados.
É urgente tomar medidas que acabem com este lado negativo da realização das actividades no pavilhão, mas, também, é suposto apresentar alguma sugestão. Neste momento, a única coisa que me ocorre é abrir os portões e permitir o estacionamento dentro da escola. Esta ideia será, com certeza, surreal, mas temos de partir de um princípio para chegar a um fim. Tem de haver consciência de que algo está mal e alguma coisa tem de ser feita para mudar a situação.
É mesmo importante para os moradores da rua jornal “O Almonda” que estas actividades, tão importantes para miúdos e graúdos, deixem de ser um pau de dois bicos.
Pau de dois bicos
É urgente tomar medidas que acabem com este lado negativo da realização das actividades no pavilhão
Como sabemos, um pau de dois bicos tem dois lados, o positivo e o negativo. É normalíssimo que, ao longo da vida, se encontrem várias situações que consideramos trazerem, ao mesmo tempo, vantagens e desvantagens por variadas razões. É o que acontece comigo.
– E, qual é, neste momento, o tal pau de dois bicos que me incomoda?
– As actividades que se realizam, semanalmente, no pavilhão da Escola Secundária Artur Gonçalves.
É óbvio que conseguimos ver as vantagens físicas, psicológicas e sociais que resultam da realização dessas actividades desportivas, escolares ou culturais. Gosto de observar a iniciativa, o movimento, as vozes, as pessoas e a boa disposição. Sente-se vida. Tem um lado extremamente positivo que não pode ser ignorado.
Mas, também, tem um outro lado. Qual é, então, o aspecto negativo?
– O estacionamento desorganizado, proibido e perigoso que se verifica de sexta-feira a domingo, praticamente, todas as semanas, na rua jornal “O Almonda”, a minha rua.
Reconheço que este não é um assunto polémico ou que leve a uma discussão colossal, mas é, sem dúvida, um problema que deveria ser observado, in loco, pelas entidades responsáveis, a fim de conseguirem chegar a uma solução.
Não é minha intenção que seja alguma vez posta em causa a continuidade destas actividades. Podem e devem continuar a acontecer, mas tem de haver uma preocupação com a falta de espaço e de parque de estacionamento no local.
Em tom de brincadeira, costumo dizer que, um destes dias, chego para estacionar e encontro um carro em cima de uma varanda, do caixote do lixo ou de uma árvore. Pois… sabemos que não irá acontecer. Porém, não há um único espacinho para deixar o carro, é difícil circular e torna-se perigoso para os peões e automobilistas.
É verdade que não me lembro de algum momento menos bom que tenha acontecido devido a esta situação, até porque o pessoal já está à espera do cenário habitual e tem cuidado redobrado. Mas há queixas, há pessoas irritadas e momentos de stress que devem ser evitados.
É urgente tomar medidas que acabem com este lado negativo da realização das actividades no pavilhão, mas, também, é suposto apresentar alguma sugestão. Neste momento, a única coisa que me ocorre é abrir os portões e permitir o estacionamento dentro da escola. Esta ideia será, com certeza, surreal, mas temos de partir de um princípio para chegar a um fim. Tem de haver consciência de que algo está mal e alguma coisa tem de ser feita para mudar a situação.
É mesmo importante para os moradores da rua jornal “O Almonda” que estas actividades, tão importantes para miúdos e graúdos, deixem de ser um pau de dois bicos.
![]() Imagino que as últimas eleições terão sido oportunidade para belos e significativos encontros. Não é difícil pensar, sem ficar fora da verdade, que, em muitas empresas, patrões e empregados terão ambos votado no Chega. |
![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
![]() A eleição de um novo Papa é um acontecimento sempre marcante, apesar de se viver, na Europa, em sociedades cada vez mais estranhas ao cristianismo. Uma das grandes preocupações, antes, durante e após a eleição de Leão XIV, era se o sucessor de Francisco seria conservador ou progressista. |
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![]() Agora que nos estamos a aproximar, no calendário católico, da Páscoa, talvez valha a pena meditar nos versículos 36, 37 e 38, do Capítulo 18, do Evangelho de João. Depois de entregue a Pôncio Pilatos, Jesus respondeu à pergunta deste: Que fizeste? Dito de outro modo: de que és culpado? Ora, a resposta de Jesus é surpreendente: «O meu reino não é deste mundo. |