Ulmeiros
"As crianças não são racistas"
O nosso Ulmeiro (Ulmus minor) encontra-se distribuído por quase toda a Península Ibérica, aceitando-se hoje o seu carácter autóctone nesta região. No país vizinho diz-se: “Não peças pêras aos Ulmeiros”. Será que podemos pedir a um país, que todos os estudos demonstram que é racista, que não seja racista? Podemos sim!
Podemos, desde logo, esmagar nas urnas, com argumentação sólida, um partido que defende claramente - cada vez mais claramente - o racismo. Um partido (ou coligação, como queiram) que se alimenta de ódio racial, não deve ter lugar no nosso sistema político.
Recordo a nossa Lei Fundamental, no seu artigo 13°: “Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual”.
Parece simples. Ponha o dedo no ar quem não concorda. Aparentemente, ninguém coloca o dedo no ar. Até ontem. Hoje, alguns já colocam o dedo no ar, poucos ainda, mas o rebanho de oportunistas vai engrossando. O racismo tornou-se uma oportunidade política, um espaço de crescimento ideológico de um pequeno partido sedento de poder. Um partido, que se alguma vez chegar ao poder, será mil vezes pior que qualquer dos partidos relevantes que temos actualmente.
A Isabel e a Lucinda vinham de África, em 1976. Vieram viver para a minha rua, naquela rua brincavam dezenas de crianças de todas as cores, desde o nascer ao pôr do sol. No verão, ainda tínhamos as noites, logo a seguir à Gabriela, que nos atrasava as brincadeiras (desde essa altura que não simpatizo com telenovelas). Simpatizei desde logo com a Isabel, a Lucinda era mais envergonhada. As crianças não são racistas.
O que não pensará a Isabel do nosso amigo Ulmeiro. Alguma vez o Ventura dará pêras?
Ulmeiros
As crianças não são racistas
O nosso Ulmeiro (Ulmus minor) encontra-se distribuído por quase toda a Península Ibérica, aceitando-se hoje o seu carácter autóctone nesta região. No país vizinho diz-se: “Não peças pêras aos Ulmeiros”. Será que podemos pedir a um país, que todos os estudos demonstram que é racista, que não seja racista? Podemos sim!
Podemos, desde logo, esmagar nas urnas, com argumentação sólida, um partido que defende claramente - cada vez mais claramente - o racismo. Um partido (ou coligação, como queiram) que se alimenta de ódio racial, não deve ter lugar no nosso sistema político.
Recordo a nossa Lei Fundamental, no seu artigo 13°: “Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual”.
Parece simples. Ponha o dedo no ar quem não concorda. Aparentemente, ninguém coloca o dedo no ar. Até ontem. Hoje, alguns já colocam o dedo no ar, poucos ainda, mas o rebanho de oportunistas vai engrossando. O racismo tornou-se uma oportunidade política, um espaço de crescimento ideológico de um pequeno partido sedento de poder. Um partido, que se alguma vez chegar ao poder, será mil vezes pior que qualquer dos partidos relevantes que temos actualmente.
A Isabel e a Lucinda vinham de África, em 1976. Vieram viver para a minha rua, naquela rua brincavam dezenas de crianças de todas as cores, desde o nascer ao pôr do sol. No verão, ainda tínhamos as noites, logo a seguir à Gabriela, que nos atrasava as brincadeiras (desde essa altura que não simpatizo com telenovelas). Simpatizei desde logo com a Isabel, a Lucinda era mais envergonhada. As crianças não são racistas.
O que não pensará a Isabel do nosso amigo Ulmeiro. Alguma vez o Ventura dará pêras?
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![]() “Pobre é o discípulo que não excede o seu mestre” Leonardo da Vinci
Mais do que rumor, é já certo que a IA é capaz de usar linguagem ininteligível para os humanos com o objectivo de ser mais eficaz. |
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Em 2012, o psicólogo social Jonathan Haidt publicou a obra A Mente Justa: Porque as Pessoas Boas não se Entendem sobre Política e Religião. Esta obra é fundamental porque nos ajuda a compreender um dos dramas que assolam os países ocidentais, cujas democracias se estruturam, ainda hoje, pela dicotomia esquerda–direita. |
![]() Imagino que as últimas eleições terão sido oportunidade para belos e significativos encontros. Não é difícil pensar, sem ficar fora da verdade, que, em muitas empresas, patrões e empregados terão ambos votado no Chega. |
![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
![]() A eleição de um novo Papa é um acontecimento sempre marcante, apesar de se viver, na Europa, em sociedades cada vez mais estranhas ao cristianismo. Uma das grandes preocupações, antes, durante e após a eleição de Leão XIV, era se o sucessor de Francisco seria conservador ou progressista. |
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