O preso político e o político preso
Bem, antes de tudo o mais, digo o que digo há muito.
Embora diferentes na forma e no conteúdo, ambos estudaram pela mesma cartilha. Nas letras, o mesmo alfabet a b c até à jota; nos números, contas sem resto zero, que de tabuada estamos conversados.
Um, quis dar ares de filho rico, tipo ”Clooney” à portuguesa. O outro de rico filho, aprumado, comportado, imaculado.
Um, vestia prada, armani e filosofava ”à Paris”. O outro, despia-nos os bolsos, dormitando em Massamá.
Um, qual jogador de casino, jogando com todas as fichas. O outro, ficando-se pelas raspadinhas e uma ou outra cautela, ou pela falta dela.
Um, persistentemente teimoso. O outro, teimosamente persistente. Um, só parou à beira do abismo. O outro abisma-se até o mandarem parar.
Um diz-se um preso político. O outro ficou um político preso.
Um e outro, políticos. Um e outro, presos por si próprios, ainda que com amarras bem diferentes.
Um, com direito à presunção da inocência. O outro, com ar de inocência perdida.
Mas presunção e água benta, cada qual toma a que quer. E eu já tenho a minha dose.
Afinal, a gente merece melhor, muito melhor. Merece quem saiba o alfabeto de A a Z, quem saiba a tabuada de cor, quem conheça o país real, quem tenha aprendido, empreendido, liderado, arregaçado as mangas. A gente merece quem saiba o que é saber, saber fazer e fazer bem.
A gente dispensa o preso político e o político preso.
E já agora, ”a rainha de Inglaterra”.
O preso político e o político preso
Bem, antes de tudo o mais, digo o que digo há muito.
Embora diferentes na forma e no conteúdo, ambos estudaram pela mesma cartilha. Nas letras, o mesmo alfabet a b c até à jota; nos números, contas sem resto zero, que de tabuada estamos conversados.
Um, quis dar ares de filho rico, tipo ”Clooney” à portuguesa. O outro de rico filho, aprumado, comportado, imaculado.
Um, vestia prada, armani e filosofava ”à Paris”. O outro, despia-nos os bolsos, dormitando em Massamá.
Um, qual jogador de casino, jogando com todas as fichas. O outro, ficando-se pelas raspadinhas e uma ou outra cautela, ou pela falta dela.
Um, persistentemente teimoso. O outro, teimosamente persistente. Um, só parou à beira do abismo. O outro abisma-se até o mandarem parar.
Um diz-se um preso político. O outro ficou um político preso.
Um e outro, políticos. Um e outro, presos por si próprios, ainda que com amarras bem diferentes.
Um, com direito à presunção da inocência. O outro, com ar de inocência perdida.
Mas presunção e água benta, cada qual toma a que quer. E eu já tenho a minha dose.
Afinal, a gente merece melhor, muito melhor. Merece quem saiba o alfabeto de A a Z, quem saiba a tabuada de cor, quem conheça o país real, quem tenha aprendido, empreendido, liderado, arregaçado as mangas. A gente merece quem saiba o que é saber, saber fazer e fazer bem.
A gente dispensa o preso político e o político preso.
E já agora, ”a rainha de Inglaterra”.
![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
![]() A eleição de um novo Papa é um acontecimento sempre marcante, apesar de se viver, na Europa, em sociedades cada vez mais estranhas ao cristianismo. Uma das grandes preocupações, antes, durante e após a eleição de Leão XIV, era se o sucessor de Francisco seria conservador ou progressista. |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() Agora que nos estamos a aproximar, no calendário católico, da Páscoa, talvez valha a pena meditar nos versículos 36, 37 e 38, do Capítulo 18, do Evangelho de João. Depois de entregue a Pôncio Pilatos, Jesus respondeu à pergunta deste: Que fizeste? Dito de outro modo: de que és culpado? Ora, a resposta de Jesus é surpreendente: «O meu reino não é deste mundo. |
![]() Gisèle Pelicot vive e cresceu em França. Tem 71 anos. Casou-se aos 20 anos de idade com Dominique Pelicot, de 72 anos, hoje reformado. Teve dois filhos. Gisèle não sabia que a pessoa que escolheu para estar ao seu lado ao longo da vida a repudiava ao ponto de não suportar a ideia de não lhe fazer mal, tudo isto em segredo e com a ajuda de outros homens, que, como ele, viviam vidas aparentemente, parcialmente e eticamente comuns. |
» 2025-05-01
» Hélder Dias
A minha casinha... |
» 2025-05-01
» Hélder Dias
Menino... |
» 2025-05-08
» Hélder Dias
Trump... Papa?? |
» 2025-05-12
» Hélder Dias
Muito mais contrariedades tive... |
» 2025-05-12
» Hélder Dias
Z?... |