Alvitre a uma alternativa plural, cidadã e responsável
"Está na hora! A bem do concelho de Alcanena"
Já paira no ar um cheiro a “autárquicas 2017”. Nas primeiras semanas do ano, uma torrente de projetos para Alcanena (?) encheu as páginas dos jornais e das redes sociais, como se de um grande plano de reconversão urbana ou de desenvolvimento local se tratasse. Nada mais errado que isso.
É natural que 2017 seja o ano oportuno para tudo isto – o cabaz eleitoralista agradece! Vemos agora, ao fim de 8 anos de show mediático e de fotografia fácil, uma luz ao fundo no túnel para projectos que vêm dando corpo a programas eleitorais de 2009. É verdade que o mercado municipal necessita de uma requalificação e é certo que a zona envolvente à rodoviária carece de outra solução (muito diferente da que é apresentada). No entanto, não é desta forma, fácil e de remedeio, que se tratam dos problemas.
Não existe um projecto, uma concepção ou programa de médio a longo prazo que trace uma estratégia para o concelho. Nem baseado na diversificação das actividades económicas, nem no turismo e muito menos na cultura. Temos, pois, um género de “governo em gestão”, onde se trata dos assuntos correntes, das fotografias para as redes sociais, do espectáculo a avulso e se pratica, cada vez mais, cultura do “forreta” e do “poucochinho”.
A desculpa do problema financeiro tem servido como “bode expiatório” à reconhecida e generalizada incompetência. Já não é mais do que uma simples desculpa. A partir de 2012-13, os resumos diários de tesouraria vão mostrando um valor em caixa entre os 600 mil a 1 milhão de euros. Prova disso são, por exemplo, a compra de uma segunda fábrica devoluta em Minde (quando a Junta de Freguesia já tinha negociado a sua aquisição por custo zero) ou a complexa obra dos colectores, a ferros, e muito impulsionada, seja honra feita, pela insistência da Câmara de Santarém e do governo PSD-CDS.
Por isto e por muito mais, conclui-se que o suposto projecto das pessoas que, infelizmente, o Partido Socialista apoiou falhou redondamente! Muitos sectores essenciais do nosso concelho começam a afirmar uma solução, uma alternativa. Essa alternativa passa por um projecto coeso a longo prazo, construído por todos e com todos. É uma alternativa plural, de todas as sensibilidades, com a transparência e respeito aos processos democráticos e, sobretudo, responsável nos actos.
O slogan do suposto projecto, “juntos construímos o futuro”, já não mais faz sentido. “Juntos”, não significa “uno” ou “individual”; “contruímos o futuro”, muito menos representa o culto da persona.
Unidos, sim, revertemos o presente e projectamos o futuro, numa alternativa plural, cidadã e responsável.
Está na hora! A bem do concelho de Alcanena.
Alvitre a uma alternativa plural, cidadã e responsável
Está na hora! A bem do concelho de Alcanena
Já paira no ar um cheiro a “autárquicas 2017”. Nas primeiras semanas do ano, uma torrente de projetos para Alcanena (?) encheu as páginas dos jornais e das redes sociais, como se de um grande plano de reconversão urbana ou de desenvolvimento local se tratasse. Nada mais errado que isso.
É natural que 2017 seja o ano oportuno para tudo isto – o cabaz eleitoralista agradece! Vemos agora, ao fim de 8 anos de show mediático e de fotografia fácil, uma luz ao fundo no túnel para projectos que vêm dando corpo a programas eleitorais de 2009. É verdade que o mercado municipal necessita de uma requalificação e é certo que a zona envolvente à rodoviária carece de outra solução (muito diferente da que é apresentada). No entanto, não é desta forma, fácil e de remedeio, que se tratam dos problemas.
Não existe um projecto, uma concepção ou programa de médio a longo prazo que trace uma estratégia para o concelho. Nem baseado na diversificação das actividades económicas, nem no turismo e muito menos na cultura. Temos, pois, um género de “governo em gestão”, onde se trata dos assuntos correntes, das fotografias para as redes sociais, do espectáculo a avulso e se pratica, cada vez mais, cultura do “forreta” e do “poucochinho”.
A desculpa do problema financeiro tem servido como “bode expiatório” à reconhecida e generalizada incompetência. Já não é mais do que uma simples desculpa. A partir de 2012-13, os resumos diários de tesouraria vão mostrando um valor em caixa entre os 600 mil a 1 milhão de euros. Prova disso são, por exemplo, a compra de uma segunda fábrica devoluta em Minde (quando a Junta de Freguesia já tinha negociado a sua aquisição por custo zero) ou a complexa obra dos colectores, a ferros, e muito impulsionada, seja honra feita, pela insistência da Câmara de Santarém e do governo PSD-CDS.
Por isto e por muito mais, conclui-se que o suposto projecto das pessoas que, infelizmente, o Partido Socialista apoiou falhou redondamente! Muitos sectores essenciais do nosso concelho começam a afirmar uma solução, uma alternativa. Essa alternativa passa por um projecto coeso a longo prazo, construído por todos e com todos. É uma alternativa plural, de todas as sensibilidades, com a transparência e respeito aos processos democráticos e, sobretudo, responsável nos actos.
O slogan do suposto projecto, “juntos construímos o futuro”, já não mais faz sentido. “Juntos”, não significa “uno” ou “individual”; “contruímos o futuro”, muito menos representa o culto da persona.
Unidos, sim, revertemos o presente e projectamos o futuro, numa alternativa plural, cidadã e responsável.
Está na hora! A bem do concelho de Alcanena.
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![]() “Pobre é o discípulo que não excede o seu mestre” Leonardo da Vinci
Mais do que rumor, é já certo que a IA é capaz de usar linguagem ininteligível para os humanos com o objectivo de ser mais eficaz. |
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Em 2012, o psicólogo social Jonathan Haidt publicou a obra A Mente Justa: Porque as Pessoas Boas não se Entendem sobre Política e Religião. Esta obra é fundamental porque nos ajuda a compreender um dos dramas que assolam os países ocidentais, cujas democracias se estruturam, ainda hoje, pela dicotomia esquerda–direita. |
![]() Imagino que as últimas eleições terão sido oportunidade para belos e significativos encontros. Não é difícil pensar, sem ficar fora da verdade, que, em muitas empresas, patrões e empregados terão ambos votado no Chega. |
![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
![]() A eleição de um novo Papa é um acontecimento sempre marcante, apesar de se viver, na Europa, em sociedades cada vez mais estranhas ao cristianismo. Uma das grandes preocupações, antes, durante e após a eleição de Leão XIV, era se o sucessor de Francisco seria conservador ou progressista. |
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