NÓS NÃO PODÍAMOS SER ASSIM? Utreque - rui anastácio
"Imaginem que há 20 anos atrás, aquando da construção da nova FIL no parque das nações, alguém se tinha lembrado que a sua melhor localização seria o Entroncamento"
Fica na Holanda, uma pequena cidade onde se cruzam as principais linhas de caminho de ferro do país.
Num país que, tal como o nosso, é pequeno, e os holandeses terão pensado que Utreque talvez fosse a cidade ideal para construir a FIL lá do sítio. Não em Amesterdão, não em Roterdão, nem sequer em Haia.
Imaginem que há 20 anos atrás, aquando da construção da nova FIL no parque das nações, alguém se tinha lembrado que a sua melhor localização seria o Entroncamento: teríamos então a FIE. A FIE teria sido um extraordinário motor de desenvolvimento do Médio Tejo. Teria gerado directa e indirectamente alguns milhares de postos de trabalho, teria contribuído para que uma região, situada a uma hora de Lisboa, não continuasse a perder população e massa crítica como tem perdido nos últimos 20 anos.
Imaginem que há 30 anos atrás, os presidentes de câmara de Abrantes, Tomar e Torres novas se juntavam e decidiam, em nome dos superiores interesses do país, que em vez de 3 hospitais, seria construído apenas um hospital com todas as valências e que o dinheiro “poupado” seria utilizado para a criação de condições de excelência para a fixação de empresas de elevado valor acrescentado.
Imaginem que as câmaras de Alcanena e de Torres Novas compreendiam, através do diálogo com os agentes económicos, que nos seus concelhos, o único recurso turístico com real capacidade para atrair turistas de todo o mundo se chama Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. Agiriam assim em conformidade, pondo a funcionar a ADSAICA, onde estão representados todos os sete municípios do Parque Natural, mobilizariam os agentes económicos privados e cooperativos, organizariam produtos turísticos e em diálogo com a ARPT Centro de Portugal, iriam vender os mesmos em workshops e feiras internacionais. Atraindo ao território operadores turísticos especializados em programas de turismo de natureza. Há milhares de operadores turísticos desse tipo um pouco por todo o mundo.
Imaginem que um dia aquilo que imaginamos se torna realidade. Como dizia o meu avô, enquanto há vida há esperança. E ele nunca foi a Utreque.
PS: não falei nos Politécnicos de Leiria, Tomar e Santarém mas poderia ter falado...
NÓS NÃO PODÍAMOS SER ASSIM? Utreque - rui anastácio
Imaginem que há 20 anos atrás, aquando da construção da nova FIL no parque das nações, alguém se tinha lembrado que a sua melhor localização seria o Entroncamento
Fica na Holanda, uma pequena cidade onde se cruzam as principais linhas de caminho de ferro do país.
Num país que, tal como o nosso, é pequeno, e os holandeses terão pensado que Utreque talvez fosse a cidade ideal para construir a FIL lá do sítio. Não em Amesterdão, não em Roterdão, nem sequer em Haia.
Imaginem que há 20 anos atrás, aquando da construção da nova FIL no parque das nações, alguém se tinha lembrado que a sua melhor localização seria o Entroncamento: teríamos então a FIE. A FIE teria sido um extraordinário motor de desenvolvimento do Médio Tejo. Teria gerado directa e indirectamente alguns milhares de postos de trabalho, teria contribuído para que uma região, situada a uma hora de Lisboa, não continuasse a perder população e massa crítica como tem perdido nos últimos 20 anos.
Imaginem que há 30 anos atrás, os presidentes de câmara de Abrantes, Tomar e Torres novas se juntavam e decidiam, em nome dos superiores interesses do país, que em vez de 3 hospitais, seria construído apenas um hospital com todas as valências e que o dinheiro “poupado” seria utilizado para a criação de condições de excelência para a fixação de empresas de elevado valor acrescentado.
Imaginem que as câmaras de Alcanena e de Torres Novas compreendiam, através do diálogo com os agentes económicos, que nos seus concelhos, o único recurso turístico com real capacidade para atrair turistas de todo o mundo se chama Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. Agiriam assim em conformidade, pondo a funcionar a ADSAICA, onde estão representados todos os sete municípios do Parque Natural, mobilizariam os agentes económicos privados e cooperativos, organizariam produtos turísticos e em diálogo com a ARPT Centro de Portugal, iriam vender os mesmos em workshops e feiras internacionais. Atraindo ao território operadores turísticos especializados em programas de turismo de natureza. Há milhares de operadores turísticos desse tipo um pouco por todo o mundo.
Imaginem que um dia aquilo que imaginamos se torna realidade. Como dizia o meu avô, enquanto há vida há esperança. E ele nunca foi a Utreque.
PS: não falei nos Politécnicos de Leiria, Tomar e Santarém mas poderia ter falado...
![]() Num momento em que o sentimento generalizado sobre os chineses é de alguma desconfiança, preparo-me aqui para contrapor e dar uma oportunidade aos tipos. Eu sei que nos foram mandando com a peste bubónica, a gripe asiática, a gripe das aves, o corona vírus. |
![]() É muito bom viver em Torres Novas mas também se sente o peso de estar longe do que de verdadeiramente moderno se passa no mundo, enfim, nada de #Me Too, Je suis Charlie Hebdo, vetustas estátuas transformadas em anúncios da Benetton. |
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Recuemos no tempo. Entremos numa máquina do tempo e cliquemos no botão que nos leve até ao ano de 2001. Recordemos vagamente que em 2001: - Caíram as Torres Gémeas em Nova Yorque em 11 setembro. |
![]() Quando a internet surgiu e, posteriormente, com a emergência dos blogues e redes sociais pensou-se que a esfera pública tinha encontrado uma fonte de renovação. Mais pessoas poderiam trocar opiniões sobre os problemas que afectam a vida comum, sem estarem controladas pelos diversos poderes, contribuindo para uma crescente participação, racionalmente educada, nos assuntos públicos. |
![]() É e sempre foi uma questão de equilíbrio. Tudo. E todos o sabemos. O difícil é chegar lá, encontrá-lo, ter a racionalidade e o bom senso suficientes para o ter e para o ser. E para saber que o equilíbrio de hoje não é obrigatoriamente o de amanhã, muito menos o que era ontem. |
![]() Comemorou-se a 21 de Março o dia da floresta. O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) resolveu assinalar a data disponibilizando 50.000 árvores gratuitamente à população. Quem as quisesse plantar, teria de se identificar, inscrever, levantar a árvore (até um máximo de dez árvores por pessoa) e, num prazo de 48 horas, declarar o local onde plantou documentando com fotos. |
![]() Hoje, como acontece diariamente, no caminho de casa até à escola, lá se deu o habitual encontro matinal entre mim e o Ananias, o meu amigo ardina. Trocámos algumas palavras, comprei o jornal e seguimos por caminhos opostos que nos levam à nossa missão do dia, o trabalho. |
![]() Durante décadas, todos os torrejanos ajudaram no que puderam o CRIT, uma obra social que granjeou a estima de todos os cidadãos e empresários, e foram muitos, que sempre disseram sim a todas e quaisquer formas de ajuda em prol da aventura iniciada em 1975. |
![]() Dir-se-ia, de uma câmara socialista, esperar que se perseguissem os valores e ideais que aqui e ali, somados, vão concorrendo para um mundo melhor e para uma relação mais harmoniosa e avançada entre todos e tudo o que habita uma casa comum que é o território natural de um pequeno concelho. |
![]() Na política, ou se tem ideias, rasgo e capacidade de antecipação para marcar a diferença, ou andamos sempre no rengo-rengo. As vítimas da pandemia estão aí, agora com maior visibilidade, mais desemprego, mais encerramentos de pequenas empresas, comércio, restauração, serviços, trabalhadores independentes sem rendimentos. |
» 2021-04-08
» João Carlos Lopes
O CRIT já não é de todos os torrejanos - joão carlos lopes |
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Peixes e pombos ou a civilização a andar para trás - joão carlos lopes |
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» José Ricardo Costa
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