Não é uma doença, mas sim um sintoma relacionado com uma desordem física
Opinião » 2018-03-08 » Juvenal Silva
Não sendo um problema novo, cada vez mais têm surgido casos de incontinência urinária, que tanto afecta homens como mulheres.
A incontinência urinária resulta em perdas de urina incontroláveis e não intencionais, que podem ocorrer durante o dia e durante a noite. Não é uma doença, mas sim um sintoma relacionado com uma desordem física mais comum com a idade. Todavia, não são apenas as pessoas mais velhas a sofrerem deste constrangimento.
As principais causas da incontinência urinária variam de acordo com o tipo de incontinência:
Enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico (períneo). Estes músculos estão localizados na parte inferior da pelve, que são usados para manter a bexiga no lugar e para controlar a evacuação das fezes e urinas. A gravidez e os partos vaginais podem enfraquecer a musculatura e podem relaxar com o envelhecimento e a perda de aptidão física.
A bexiga descaída apenas afecta as mulheres e ocorre quando os tecidos entre a bexiga e a vagina estão fragilizados e não suportam o peso da bexiga. Maioritariamente o fortalecimento muscular é suficiente para reposicionar a bexiga no seu lugar, evitando a cirurgia.
Outros transtornos como a hipertrofia da próstata, a neuropatia diabética, a doença de Parkinson, esclerose múltipla ou lesão da espinhal medula, podem provocar a incontinência.
Determinados medicamentos antidepressivos, descongestionantes nasais, relaxantes musculares, obstipação intestinal, podem desencadear também incontinência urinária. Uma das causas pouco relatada, mas com impacto, está relacionada com a dificuldade em andar, que impossibilita muitas vezes de chegar atempadamente à casa de banho.
A incontinência urinária no exercício é o tipo mais comum em mulheres, que consiste na libertação de uma pequena quantidade de urina devido ao aumento da pressão sobre o abdómen pressionando a bexiga, o que acontece também com o ato de tossir, espirrar, rir ou choro convulso. Nos homens, este tipo de incontinência pode surgir com problemas de natureza prostática ou após a remoção parcial ou total da próstata (prostatectomia), quando no ato cirúrgico, o esfíncter, (localizado no fundo da bexiga), seja atingido acidentalmente.
A bexiga hiperativa pode desenvolver micções mais frequentes e, com ocorrências do tipo apressado para chegar a casa e abrir a porta para ir rápido à casa de banho, ou ouvir a água a correr. As infeções urinárias provocam normalmente incontinência transitória, quando devidamente tratada é facilmente revertida. Outras situações são potenciadas pela ingestão de álcool, café ou outros estimulantes.A incontinência urinária psicológica pode afetar homens, mulheres e crianças em todas as idades e exigem um tratamento adequado.
A incontinência urinária total é caracterizada por um fluxo contínuo de urina, dia e noite.
As pessoas afectadas não têm controle voluntário da sua bexiga. A incontinência urinária total está relacionada com lesões físicas com origem em acidentes ou doenças que atingem a espinhal medula ou pela destruição parcial ou total do esfíncter que controla a saída da urina.
Entre as medidas básicas preventivas são de realçar a eliminação de peso em excesso, por exercer pressão sobre a bexiga e os músculos ao redor. A prática de atividades físicas que consagrem o fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico. Nos homens quando surge a necessidade de urinar várias vezes durante a noite, ou tenham dificuldade em urinar, ou com jato urinário fraco, poderá ocorrer incontinência urinária urgente, com probabilidades de hiperplasia benigna da próstata ou até outras situações mais agressivas.
Nestas situações deverão ser realizados exames da especialidade por profissionais de saúde qualificados.
Os tratamentos não invasivos mais utilizados são a fitoterapia, acupuntura, fisioterapia de reforço pélvico, hipnoterapia clínica, pilates.
Não é uma doença, mas sim um sintoma relacionado com uma desordem física
Opinião » 2018-03-08 » Juvenal SilvaNão sendo um problema novo, cada vez mais têm surgido casos de incontinência urinária, que tanto afecta homens como mulheres.
A incontinência urinária resulta em perdas de urina incontroláveis e não intencionais, que podem ocorrer durante o dia e durante a noite. Não é uma doença, mas sim um sintoma relacionado com uma desordem física mais comum com a idade. Todavia, não são apenas as pessoas mais velhas a sofrerem deste constrangimento.
As principais causas da incontinência urinária variam de acordo com o tipo de incontinência:
Enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico (períneo). Estes músculos estão localizados na parte inferior da pelve, que são usados para manter a bexiga no lugar e para controlar a evacuação das fezes e urinas. A gravidez e os partos vaginais podem enfraquecer a musculatura e podem relaxar com o envelhecimento e a perda de aptidão física.
A bexiga descaída apenas afecta as mulheres e ocorre quando os tecidos entre a bexiga e a vagina estão fragilizados e não suportam o peso da bexiga. Maioritariamente o fortalecimento muscular é suficiente para reposicionar a bexiga no seu lugar, evitando a cirurgia.
Outros transtornos como a hipertrofia da próstata, a neuropatia diabética, a doença de Parkinson, esclerose múltipla ou lesão da espinhal medula, podem provocar a incontinência.
Determinados medicamentos antidepressivos, descongestionantes nasais, relaxantes musculares, obstipação intestinal, podem desencadear também incontinência urinária. Uma das causas pouco relatada, mas com impacto, está relacionada com a dificuldade em andar, que impossibilita muitas vezes de chegar atempadamente à casa de banho.
A incontinência urinária no exercício é o tipo mais comum em mulheres, que consiste na libertação de uma pequena quantidade de urina devido ao aumento da pressão sobre o abdómen pressionando a bexiga, o que acontece também com o ato de tossir, espirrar, rir ou choro convulso. Nos homens, este tipo de incontinência pode surgir com problemas de natureza prostática ou após a remoção parcial ou total da próstata (prostatectomia), quando no ato cirúrgico, o esfíncter, (localizado no fundo da bexiga), seja atingido acidentalmente.
A bexiga hiperativa pode desenvolver micções mais frequentes e, com ocorrências do tipo apressado para chegar a casa e abrir a porta para ir rápido à casa de banho, ou ouvir a água a correr. As infeções urinárias provocam normalmente incontinência transitória, quando devidamente tratada é facilmente revertida. Outras situações são potenciadas pela ingestão de álcool, café ou outros estimulantes.A incontinência urinária psicológica pode afetar homens, mulheres e crianças em todas as idades e exigem um tratamento adequado.
A incontinência urinária total é caracterizada por um fluxo contínuo de urina, dia e noite.
As pessoas afectadas não têm controle voluntário da sua bexiga. A incontinência urinária total está relacionada com lesões físicas com origem em acidentes ou doenças que atingem a espinhal medula ou pela destruição parcial ou total do esfíncter que controla a saída da urina.
Entre as medidas básicas preventivas são de realçar a eliminação de peso em excesso, por exercer pressão sobre a bexiga e os músculos ao redor. A prática de atividades físicas que consagrem o fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico. Nos homens quando surge a necessidade de urinar várias vezes durante a noite, ou tenham dificuldade em urinar, ou com jato urinário fraco, poderá ocorrer incontinência urinária urgente, com probabilidades de hiperplasia benigna da próstata ou até outras situações mais agressivas.
Nestas situações deverão ser realizados exames da especialidade por profissionais de saúde qualificados.
Os tratamentos não invasivos mais utilizados são a fitoterapia, acupuntura, fisioterapia de reforço pélvico, hipnoterapia clínica, pilates.
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