Développé - rui anastácio
"Temos todos o grande desafio de gerir melhor o nosso tempo."
Passo de ballet, movimento em que a bailarina estica graciosamente a perna, tem diferentes níveis de dificuldade consoante a direcção da perna e a altura a que chega o pé, requer um grande equilíbrio e um elevado nível de concentração.
Em francês, a palavra développé é também usada para algo que está a ser desenvolvido ou que deve ser desenvolvido.
Aqui há dias, dei por mim a estudar a matriz de Eisenhower sobre o critério da importância versus o critério da urgência nas nossas tarefas diárias ou semanais.
Não sei bem quando é que a nossa sociedade irá pegar pelos cornos os nossos sérios problemas de produtividade e de desenvolvimento social, mas já que estamos confinados, talvez seja uma boa altura para pensar nisso no intervalo das séries da Netflix.
Eisenhower dizia que o que é importante raramente é urgente e que o que é urgente raramente é importante.
Aquilo que é importante e urgente é para fazer agora, no início do dia se possível, são essas tarefas que nos causam stress.
Aquilo que é importante e não urgente deve ocupar pelo menos metade dos nossos dias: a definição das nossas metas e objectivos bem como da estratégia para lá chegar, pode e deve ser prioritário. Prioritário é também o tempo para estarmos com os nossos amigos e com a nossa família.
Temos depois as coisas urgentes mas não importantes. Essas, ou são para delegar ou para dizer não. Normalmente, são aquilo que nós chamamos interrupções, chegam via telefone ou smartphone. Bem sei que algumas pessoas não sabem dizer não. Talvez tenham de aprender. Os telefones também têm, felizmente, um botão para desligar.
Restam as coisas não importantes e não urgentes: são distrações e procrastinações. Ver acima “botão para desligar”.
Alguém terá dito que “estar muito ocupada também pode ser uma forma de preguiça” e uma forma de estar na nossa zona de conforto, fazendo tarefas a que estamos habituados.
Em suma, temos todos o grande desafio de gerir melhor o nosso tempo. Caso contrário, acabaremos a andar com os pés para o lado como as bailarinas, mas sem graciosidade. Objectivo: chegar com o développé à posição 6 da tarde.
Développé - rui anastácio
Temos todos o grande desafio de gerir melhor o nosso tempo.
Passo de ballet, movimento em que a bailarina estica graciosamente a perna, tem diferentes níveis de dificuldade consoante a direcção da perna e a altura a que chega o pé, requer um grande equilíbrio e um elevado nível de concentração.
Em francês, a palavra développé é também usada para algo que está a ser desenvolvido ou que deve ser desenvolvido.
Aqui há dias, dei por mim a estudar a matriz de Eisenhower sobre o critério da importância versus o critério da urgência nas nossas tarefas diárias ou semanais.
Não sei bem quando é que a nossa sociedade irá pegar pelos cornos os nossos sérios problemas de produtividade e de desenvolvimento social, mas já que estamos confinados, talvez seja uma boa altura para pensar nisso no intervalo das séries da Netflix.
Eisenhower dizia que o que é importante raramente é urgente e que o que é urgente raramente é importante.
Aquilo que é importante e urgente é para fazer agora, no início do dia se possível, são essas tarefas que nos causam stress.
Aquilo que é importante e não urgente deve ocupar pelo menos metade dos nossos dias: a definição das nossas metas e objectivos bem como da estratégia para lá chegar, pode e deve ser prioritário. Prioritário é também o tempo para estarmos com os nossos amigos e com a nossa família.
Temos depois as coisas urgentes mas não importantes. Essas, ou são para delegar ou para dizer não. Normalmente, são aquilo que nós chamamos interrupções, chegam via telefone ou smartphone. Bem sei que algumas pessoas não sabem dizer não. Talvez tenham de aprender. Os telefones também têm, felizmente, um botão para desligar.
Restam as coisas não importantes e não urgentes: são distrações e procrastinações. Ver acima “botão para desligar”.
Alguém terá dito que “estar muito ocupada também pode ser uma forma de preguiça” e uma forma de estar na nossa zona de conforto, fazendo tarefas a que estamos habituados.
Em suma, temos todos o grande desafio de gerir melhor o nosso tempo. Caso contrário, acabaremos a andar com os pés para o lado como as bailarinas, mas sem graciosidade. Objectivo: chegar com o développé à posição 6 da tarde.
![]() Dizia-se do último czar da Rússia, Nicolau II, que a sua opinião era a opinião da última pessoa com quem tinha falado. Cem anos depois, Nicolau II reencarnou em alguma daquela rapaziada que tomou conta dos principais partidos da nossa democracia. |
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![]() Se se observar o comportamento dos portugueses perante a pandemia, talvez seja possível ter um vislumbre daquilo que somos e de como gostamos de ser governados. Obviamente que não nos comportamos todas da mesma forma e não gostamos todos de ser governados da mesma maneira. |
![]() O herói nacional, melhor jogador de futebol do mundo de sempre, segundo dizem, foi protagonista numa daquelas histórias que são matéria-prima para solidificar lendas. Nessa história, sublinhando as origens humildes, o estratosférico conquista mais um laço com o Zé comum. |
![]() Apesar da limitação de vacinas nesta fase, o país tem vindo a ser confrontado com variados episódios de vacinação fora do que está priorizado. Há sempre alguém que se julga acima das normas ou que faz as suas próprias normas e ultrapassa assim os que estão na fila, ou então por via de terceiros chegam primeiro à seringa. |
![]() Na falta de acções presenciais, multiplicaram-se, nos últimos meses, as iniciativas on-line sobre os mais diversos assuntos. Num destes eventos em que participei, sensibilizou-me, particularmente, o testemunho de um ex-ministro social-democrata que, quando questionado sobre um eventual regresso à vida política mais activa, reconheceu que não pretende fazê-lo porque, e nas suas palavras, os quatro anos em que foi ministro mudaram-no, levando amigos e familiares mais próximos a dizerem-lhe que, nessa altura, ele não era “o mesmo Nuno”. |
![]() 1. O PSD de Torres Novas é uma anedota. Ao mesmo tempo que digo isto, ouço já ao fundo vozes a erguerem-se contra esta forma crua e dura de arrancar com este texto. Imagino até as conclusões de quem tem facilidade de falar sem saber: é do Bloco, dizem uns, comunista desde sempre, atiram outros, indo ainda mais longe, lembrando que dirige aquele pasquim comunista, conforme aprenderam com o ex-presidente socialista. |
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![]() Ouço os sinais ao longe. Um pranto gritado bem alto, do alto dos sinos da igreja, por alguém que partiu. É já raro ouvir-se. Por norma, pelo menos na nossa cidade, ecoam apenas pelos que muito deram de si à causa religiosa. |
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