Carso, por Rui Anastácio
"Hoje, as grandes rotas podem ser um importante instrumento de desenvolvimento turístico"
Ao que parece, a CIM do Médio Tejo iniciou a colocação de sinalização da “Grande Rota do Carso”. Hoje, as grandes rotas podem ser um importante instrumento de desenvolvimento turístico. Em Portugal, temos o extraordinário exemplo da Rota Vicentina, que leva todos os anos muitos milhares de turistas, de todo o mundo, ao sudoeste alentejano e à costa vicentina.
A Rota Vicentina, projecto que conheço muito bem desde a primeira hora, foi um dos poucos projectos em Portugal desenvolvidos de baixo para cima. Nasceu porque um conjunto de hoteleiros, que já estavam reunidos na associação Casas Brancas, teve a ousadia de fazer o que até aí a administração pública não tinha sido capaz de fazer: organizar um produto turístico de forma tecnicamente irrepreensível e promover a sua venda pelo mundo todo. Claro que no meio do percurso, quando a coisa começou a ser um sucesso, se juntaram as autarquias, o Parque Natural lá da região, entre outros. Felizmente já não foram a tempo de mandar.
Por lá, tal como por cá, o Parque Natural, nos últimos 10 anos, não conseguiu sequer retirar a sinalização que tem no território em estado absolutamente lastimável. Por cá, os empresários ainda não se organizaram no território. Por cá, existe uma CIM que não foi capaz de dialogar com as outras CIM com área no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. Sendo que uma grande rota deveria ser alargada, não só ao Parque, mas também a todo o Maciço Calcário Estremenho.
Por cá, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro esqueceu-se de Coordenar. Por cá, criam-se grandes rotas que ocupam apenas 20% do carso, implementa-se um projecto sem ouvir ninguém e chegamos ao ponto das juntas de freguesia terem uma empresa a colocar pilaretes no seu território, sem terem qualquer conhecimento da função dos mesmos.
De cima para baixo.
Bem sabemos, todos nós, que as casas não se começam pelo telhado. Aparentemente, a nossa administração não sabe. Aparentemente, vamos continuar a viver numa gruta. Cársica, com certeza.
Carso, por Rui Anastácio
Hoje, as grandes rotas podem ser um importante instrumento de desenvolvimento turístico
Ao que parece, a CIM do Médio Tejo iniciou a colocação de sinalização da “Grande Rota do Carso”. Hoje, as grandes rotas podem ser um importante instrumento de desenvolvimento turístico. Em Portugal, temos o extraordinário exemplo da Rota Vicentina, que leva todos os anos muitos milhares de turistas, de todo o mundo, ao sudoeste alentejano e à costa vicentina.
A Rota Vicentina, projecto que conheço muito bem desde a primeira hora, foi um dos poucos projectos em Portugal desenvolvidos de baixo para cima. Nasceu porque um conjunto de hoteleiros, que já estavam reunidos na associação Casas Brancas, teve a ousadia de fazer o que até aí a administração pública não tinha sido capaz de fazer: organizar um produto turístico de forma tecnicamente irrepreensível e promover a sua venda pelo mundo todo. Claro que no meio do percurso, quando a coisa começou a ser um sucesso, se juntaram as autarquias, o Parque Natural lá da região, entre outros. Felizmente já não foram a tempo de mandar.
Por lá, tal como por cá, o Parque Natural, nos últimos 10 anos, não conseguiu sequer retirar a sinalização que tem no território em estado absolutamente lastimável. Por cá, os empresários ainda não se organizaram no território. Por cá, existe uma CIM que não foi capaz de dialogar com as outras CIM com área no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. Sendo que uma grande rota deveria ser alargada, não só ao Parque, mas também a todo o Maciço Calcário Estremenho.
Por cá, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro esqueceu-se de Coordenar. Por cá, criam-se grandes rotas que ocupam apenas 20% do carso, implementa-se um projecto sem ouvir ninguém e chegamos ao ponto das juntas de freguesia terem uma empresa a colocar pilaretes no seu território, sem terem qualquer conhecimento da função dos mesmos.
De cima para baixo.
Bem sabemos, todos nós, que as casas não se começam pelo telhado. Aparentemente, a nossa administração não sabe. Aparentemente, vamos continuar a viver numa gruta. Cársica, com certeza.
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Mais do que rumor, é já certo que a IA é capaz de usar linguagem ininteligível para os humanos com o objectivo de ser mais eficaz. |
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