“Valadores de Riachos”: um livro de José Manuel Martins
Cultura » 2022-07-27
Foi lançado no dia 21, no âmbito do programa cultural festa da Bênção do Gado, e para já em formato digital, o livro “Valadores de Riachos”, da autoria de José Manuel Martins, dedicado a uma profissão extinta há décadas mas outrora de grande importância: os valadores.
Tudo o que antigamente eram trabalhos de regularização de leitos ou de margens de rios e outros cursos de água, ou da abertura e manutenção de linhas de águas artificiais, como as valas, que conduziam as águas para os campos que delas precisavam, sobretudo nos territórios planos como é o caso das várzeas e lezírias ribatejanas, era feito por esses homens que detinham conhecimentos práticos muito singulares para a concretização de obras hidráulicas às vezes de grande envergadura, como foi por exemplo a mudança do leito do rio Tejo junto à quinta da Cardiga há alguns séculos.
À medida que a povoação de Riachos se foi consolidando em meados do século XVI, ali surgiram também esses trabalhadores, orientados por mestres que detinham conhecimentos de engenharia prática e foram responsáveis, durante séculos, pela regularização das linhas de água e valas dos campos do estuário do Almonda, complementando a sua profissão com tarefas de menor importância quando a elas eram chamados pelos agricultores.
Registe-se que o alargamento da vala do açude real, em Torres Novas, que encaminhava as águas para a central do Caldeirão (e que entretanto foi tapada), aquando da construção da hídrica, foi feito também com o concurso dos valadores de Riachos, cerca de 1940.
Estas e muitas outras matérias trata o livro de José Manuel Martins, prefaciado pelo antropólogo Carlos Simões Nuno e que pode ser lido em http://www.cda.ipt.pt/download/ebooks/VALADORES_FINAL.pdf
[na foto, a vala real da Azambuja]
“Valadores de Riachos”: um livro de José Manuel Martins
Cultura » 2022-07-27Foi lançado no dia 21, no âmbito do programa cultural festa da Bênção do Gado, e para já em formato digital, o livro “Valadores de Riachos”, da autoria de José Manuel Martins, dedicado a uma profissão extinta há décadas mas outrora de grande importância: os valadores.
Tudo o que antigamente eram trabalhos de regularização de leitos ou de margens de rios e outros cursos de água, ou da abertura e manutenção de linhas de águas artificiais, como as valas, que conduziam as águas para os campos que delas precisavam, sobretudo nos territórios planos como é o caso das várzeas e lezírias ribatejanas, era feito por esses homens que detinham conhecimentos práticos muito singulares para a concretização de obras hidráulicas às vezes de grande envergadura, como foi por exemplo a mudança do leito do rio Tejo junto à quinta da Cardiga há alguns séculos.
À medida que a povoação de Riachos se foi consolidando em meados do século XVI, ali surgiram também esses trabalhadores, orientados por mestres que detinham conhecimentos de engenharia prática e foram responsáveis, durante séculos, pela regularização das linhas de água e valas dos campos do estuário do Almonda, complementando a sua profissão com tarefas de menor importância quando a elas eram chamados pelos agricultores.
Registe-se que o alargamento da vala do açude real, em Torres Novas, que encaminhava as águas para a central do Caldeirão (e que entretanto foi tapada), aquando da construção da hídrica, foi feito também com o concurso dos valadores de Riachos, cerca de 1940.
Estas e muitas outras matérias trata o livro de José Manuel Martins, prefaciado pelo antropólogo Carlos Simões Nuno e que pode ser lido em http://www.cda.ipt.pt/download/ebooks/VALADORES_FINAL.pdf
[na foto, a vala real da Azambuja]
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