João Ribeiro “Canuto” ganha prémio de cinema experimental em festival de Singapura
Cultura » 2021-06-04
Quando, em Janeiro deste ano, o JT teve oportunidade de visionar “Fuck Haneke”, foi demasiado forte o impacto causado não só pelo filme em si, mas pelo exercício de coragem de João Ribeiro de se expor num exercício auto-biográfico duro e directo ao osso, sem filtros e sem contemplações de qualquer espécie.
João Ribeiro, “João Canuto” no universo da sua faceta de cineasta, já tinha feito algumas tentativas, pouco conseguidas, de intervenção cultural noutros domínios. Mas, para este jovem de 31 anos é o cinema que o faz viver, ainda por cima num contexto de grandes fragilidades vivenciais, que começam nos problemas de saúde que o assolam.
A notícia do prémio de “Fuck HaneKe”, na categoria de cinema experimental no World Film Carnival, em Singapura, não é uma surpresa, como não será uma surpresa que o filme venha a ser referenciado noutros certames do mundo do cinema independente, até porque foi já selecionado para outros sete festivais, diz o realizador.
Feito com recurso a pouca tecnologia, a câmara de João Ribeiro e pouco mais, o ensaio documental auto-biográfico é uma narrativa em carne viva de um homem e das suas circunstâncias, feridas abertas de uma vida cuja redenção parece resumir-se ao acto da sua desconstrução introspectiva.
O filme foi retirado do Youtube alegadamente por incluir “nudez”, na verdade uma banal e fugaz cena de nudez, sim, sem qualquer intenção intrusiva, o que não deixa de ser irónico quando vivemos num mundo de vulgar e manhosa pornografia em sinal aberto acessível a qualquer clique.
Outra ironia: para receber o seu prémio, o galardão físico que o materializa, digamos, João Ribeiro tem que pagar 135 dólares. Que não tem quaisquer hipóteses de assumir pessoalmente.
João Ribeiro “Canuto” ganha prémio de cinema experimental em festival de Singapura
Cultura » 2021-06-04Quando, em Janeiro deste ano, o JT teve oportunidade de visionar “Fuck Haneke”, foi demasiado forte o impacto causado não só pelo filme em si, mas pelo exercício de coragem de João Ribeiro de se expor num exercício auto-biográfico duro e directo ao osso, sem filtros e sem contemplações de qualquer espécie.
João Ribeiro, “João Canuto” no universo da sua faceta de cineasta, já tinha feito algumas tentativas, pouco conseguidas, de intervenção cultural noutros domínios. Mas, para este jovem de 31 anos é o cinema que o faz viver, ainda por cima num contexto de grandes fragilidades vivenciais, que começam nos problemas de saúde que o assolam.
A notícia do prémio de “Fuck HaneKe”, na categoria de cinema experimental no World Film Carnival, em Singapura, não é uma surpresa, como não será uma surpresa que o filme venha a ser referenciado noutros certames do mundo do cinema independente, até porque foi já selecionado para outros sete festivais, diz o realizador.
Feito com recurso a pouca tecnologia, a câmara de João Ribeiro e pouco mais, o ensaio documental auto-biográfico é uma narrativa em carne viva de um homem e das suas circunstâncias, feridas abertas de uma vida cuja redenção parece resumir-se ao acto da sua desconstrução introspectiva.
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