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Maioria quer gastar mais de 600 mil no Rossio em mais uma obra inútil

Sociedade  »  2019-02-28 

É como se não houvesse estradas para asfaltar, dentro e fora da cidade, calçadas e passeios por reparar,

Não se pinta um único banco de jardim há anos, as pontes do jardim das rosas estão interditas, à volta do castelo é só ruína, há calçadas e passeios escavacados por todo o lado, nada é mantido. Mas a fuga para a frente de obras inúteis continua, sem parança. Agora, é um parque com jardim infantil numa zona onde não há crianças por perto.

Quando foi desenhada a urbanização das Chãs (zona em redor da avenida Sá Carneiro, entre o Modelo e a Escola Artur Gonçalves e zonas limítrofes), ninguém de preocupou em definir para o local uma jardim ou um pequeno parque urbano, prevendo-se que, para aquela zona da cidade iriam residir alguns milhares de pessoas e, também previsivelmente, casais jovens com filhos. Os interesses mesquinhos do imobiliário e dos promotores mandam sempre nos negócios camarários, onde se encontra sempre compreensão e carinho.

Foi assim na zona das Chãs, foi assim na urbanização dos Negréus, onde os prédios mais in da cidade apresentam, como cartão de visita, rectângulos de mato e lama e onde também nenhum espaço de convivialidade foi desenhado e planeado. Se houver crianças, que brinquem na estrada.

Perante este cenário triste, a opção é fazer obra inútil e onde não é precisa. Como se sabe, o bairro de São Domingos apresenta um perfil de zona deprimida, com casas desocupadas e uma população algo envelhecida. Da mesmo forma o bairro de Santo António, onde esse cenário é ainda mais evidente. Pois é na confluência dessas duas zonas urbanas, no velho Rossio de São Sebastião, onde há 60 anos havia muitos jovens e agora não há, que se quer implantar um parque infantil e similares, torrando mais de 600 mil euros numa obra que, passados poucos anos, se for feita, estará em degradação total.

A ideia, como se sabe, começou com a oferta à autarquia, por uma empresa, de um estudo prévio para semelhante bizarria. Perante a denúncia do escândalo (uma empresa oferecer um projecto a uma autarquia), a maioria socialista recuou, mas tratou de mandar fazer outro projecto. Alguém há-se ganhar o concurso, como se sabe.

E, como se não houvesse estradas para asfaltar, dentro e fora da cidade, calçadas e passeios por reparar, equipamentos urbanos por manter e mil e um trabalhos mais prioritários e úteis, opta-se por enterrar dinheiro em obras que não são precisas, não são prioritárias e não fazem qualquer sentido, como o meio milhão gasto em duzentos metros da “Via João Paulo II”, passado pouco tempo cheia de lombas e depressões no asfalto sem uma palavra de explicação nem o assumir de responsabilidades, para além dos sucessivos remendos a que vamos assistindo.

A perspectiva de mais uns cobres resultantes de uma receita inesperada de IMT, que deveria ser utilizada precisamente naquilo que fica sempre para trás porque não há dinheiro ou não dá votos (ver peça nestas páginas), não fez quebrar o voluntarismo autárquico de querer fazer obra, mesmo a que não é prioritária nem precisa, quando não absurda, e de encher todo o espaço disponível com a marca do regime. O Rossio, assim largo e vasto, relvado com está, e bem cuidado se for, está bem. É um espaço de excelência, de descompressão. Encher aquilo de tralha inútil que não é necessária e que em poucos anos é degradante (basta ver os outros exemplos), é mais um atentado contra a cidade.

 

 

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