Entroncamento: pavilhão desportivo meteu água e socialistas e social-democratas trocam acusações
Sociedade » 2016-12-09
A convivência política entre o Partido Socialista e Partido Social Democrata no Entroncamento tem sido de cortar à faca neste mandato que está a caminhar para fim. Talvez por isso, todos os episódios têm sido ultimamente aproveitados para se lançarem críticas mútuas.
As recentes infiltrações no pavilhão municipal do Entroncamento que aconteceram no dia 3 de Dezembro, durante um jogo televisionado de futsal entre Sporting e Benfica, e que tiveram eco no país, não passaram em branco e criaram mais uma celeuma entre socialistas e social-democratas.
O PSD diz que o Entroncamento tornou-se motivo de “chacota” pelo pavilhão ter metido água durante aquele evento e o PS respondeu que a obra, concluída em 2007 (durante a gestão do PSD) nunca foi recebida definitivamente pelo município devido a infiltrações da cobertura que nunca foram resolvidas, acusando alguns de terem “memória curta”.
Num comunicado publicado na página do município, a maioria socialista lamenta o aproveitamento político que este caso proporcionou “no esforço de desresponsabilização do anterior executivo municipal”, lembrando alguns aspectos da construção do pavilhão.
A começar pelo tempo de construção do mesmo, que decorreu entre 1987 e concluída em 2005, tendo a obra sido efectuada em três fases.
Acresce que, frisa a equipa de Jorge Faria (PS) a cobertura do pavilhão foi incluída na segunda fase e recepcionada provisoriamente a 10 de janeiro de 2002, ficando uma garantia, por parte do empreiteiro, da boa execução dos trabalhos pelo período de cinco anos.
Assim, a receçpão definitiva da segunda fase deveria ter ocorrido a 10 de Janeiro de 2007 o que não aconteceu devido a infiltrações da cobertura que nunca foram resolvidas. “A obra nunca foi recebida definitivamente”.
O Partido Socialista recorda que a empresa construtora efectuou, em 2008, uma intervenção “insuficiente” o que obrigou a que dois anos depois, em 2010, o município tenha gasto 1400 euros (mais IVA) em trabalhos de reparação numa zona da cobertura. E, salientam, havia outras áreas da cobertura mal isoladas mas por falta de capacidade a câmara não conseguiu intervir.
Perante os problemas de infiltração no mês de Novembro foi feita uma impermeabilização nas zonas mais afectadas mas com as primeiras chuvas verificou-se que não foi suficiente.
Numa tentativa desesperada para tentar resolver alguns problemas, realizaram-se novos trabalhos de impermeabilização na semana que antecedeu o jogo, admitindo a câmara municipal que esperava um resultado diferente. “Tal não aconteceu e com um estado de tempo tão adverso permaneceram”, garantindo o executivo que está a procurar soluções para uma impermeabilização completa da cobertura do pavilhão municipal, assim como da do complexo das piscinas municipais, que também mete água. “Outra herança do anterior executivo”.
“Justificar o injustificável”
Para o PSD o actual executivo está a “tentar justificar o injustificável” e, segundo dizem em comunicado os social-democratas, a maioria socialista está tentar ocultar a falta de manutenção dos equipamentos públicos nos últimos três anos e mascarar a inactividade do trabalho do actual executivo “um triste episódio”.
Esta situação, sublinham, não é nova para os atletas da cidade que utilizam aquele equipamento mesmo depois de várias intervenções.
“Vergonhoso é a autarquia ter permitido que o Entroncamento se tornasse chacota por chover tanto no campo de jogo como na rua. Esta situação lesa de tal forma a imagem do município que só gente obstinada em branquear os factos das últimas semana é que permitiria que com tal estado do tempo o pavilhão fosse cedido para um jogo, ainda mais com transmissão em direto na televisão”, lê-se num comunicado do PSD.
Os social-democratas notam ainda que a construção de alvenaria e cobertura do pavilhão foi realizada entre 1987 e 2001, ou seja, durante quinze anos de poder socialista “o que nos faz compreender a vergonha que o PS tem na obra que tanto tempo levou a concretizar e que tão mal fez”.
Acrescentam que foi o PSD que resolveu o imbróglio em de concluir um pavilhão “incompleto, com falta de financiamento, com problemas graves, mal pensado origem e erradamente projectado. Esta foi a herança que o PS do Entroncamento deixou às gerações que têm usado o pavilhão e que agora recusa novamente, atribuindo culpas ao PSD, num claro gesto de imaturidade política”.
As críticas do PSD acentuam-se quando afirmam que o PS deitou por terra o investimento de tanta gente na credibilização do Entroncamento enquanto cidade do desporto. “Quem não ama a nossa terra, nem gosta daquilo que faz, nunca o pode fazer bem. E isso tem-se visto nos últimos três anos”.
FOTO: José Neves
Entroncamento: pavilhão desportivo meteu água e socialistas e social-democratas trocam acusações
Sociedade » 2016-12-09A convivência política entre o Partido Socialista e Partido Social Democrata no Entroncamento tem sido de cortar à faca neste mandato que está a caminhar para fim. Talvez por isso, todos os episódios têm sido ultimamente aproveitados para se lançarem críticas mútuas.
As recentes infiltrações no pavilhão municipal do Entroncamento que aconteceram no dia 3 de Dezembro, durante um jogo televisionado de futsal entre Sporting e Benfica, e que tiveram eco no país, não passaram em branco e criaram mais uma celeuma entre socialistas e social-democratas.
O PSD diz que o Entroncamento tornou-se motivo de “chacota” pelo pavilhão ter metido água durante aquele evento e o PS respondeu que a obra, concluída em 2007 (durante a gestão do PSD) nunca foi recebida definitivamente pelo município devido a infiltrações da cobertura que nunca foram resolvidas, acusando alguns de terem “memória curta”.
Num comunicado publicado na página do município, a maioria socialista lamenta o aproveitamento político que este caso proporcionou “no esforço de desresponsabilização do anterior executivo municipal”, lembrando alguns aspectos da construção do pavilhão.
A começar pelo tempo de construção do mesmo, que decorreu entre 1987 e concluída em 2005, tendo a obra sido efectuada em três fases.
Acresce que, frisa a equipa de Jorge Faria (PS) a cobertura do pavilhão foi incluída na segunda fase e recepcionada provisoriamente a 10 de janeiro de 2002, ficando uma garantia, por parte do empreiteiro, da boa execução dos trabalhos pelo período de cinco anos.
Assim, a receçpão definitiva da segunda fase deveria ter ocorrido a 10 de Janeiro de 2007 o que não aconteceu devido a infiltrações da cobertura que nunca foram resolvidas. “A obra nunca foi recebida definitivamente”.
O Partido Socialista recorda que a empresa construtora efectuou, em 2008, uma intervenção “insuficiente” o que obrigou a que dois anos depois, em 2010, o município tenha gasto 1400 euros (mais IVA) em trabalhos de reparação numa zona da cobertura. E, salientam, havia outras áreas da cobertura mal isoladas mas por falta de capacidade a câmara não conseguiu intervir.
Perante os problemas de infiltração no mês de Novembro foi feita uma impermeabilização nas zonas mais afectadas mas com as primeiras chuvas verificou-se que não foi suficiente.
Numa tentativa desesperada para tentar resolver alguns problemas, realizaram-se novos trabalhos de impermeabilização na semana que antecedeu o jogo, admitindo a câmara municipal que esperava um resultado diferente. “Tal não aconteceu e com um estado de tempo tão adverso permaneceram”, garantindo o executivo que está a procurar soluções para uma impermeabilização completa da cobertura do pavilhão municipal, assim como da do complexo das piscinas municipais, que também mete água. “Outra herança do anterior executivo”.
“Justificar o injustificável”
Para o PSD o actual executivo está a “tentar justificar o injustificável” e, segundo dizem em comunicado os social-democratas, a maioria socialista está tentar ocultar a falta de manutenção dos equipamentos públicos nos últimos três anos e mascarar a inactividade do trabalho do actual executivo “um triste episódio”.
Esta situação, sublinham, não é nova para os atletas da cidade que utilizam aquele equipamento mesmo depois de várias intervenções.
“Vergonhoso é a autarquia ter permitido que o Entroncamento se tornasse chacota por chover tanto no campo de jogo como na rua. Esta situação lesa de tal forma a imagem do município que só gente obstinada em branquear os factos das últimas semana é que permitiria que com tal estado do tempo o pavilhão fosse cedido para um jogo, ainda mais com transmissão em direto na televisão”, lê-se num comunicado do PSD.
Os social-democratas notam ainda que a construção de alvenaria e cobertura do pavilhão foi realizada entre 1987 e 2001, ou seja, durante quinze anos de poder socialista “o que nos faz compreender a vergonha que o PS tem na obra que tanto tempo levou a concretizar e que tão mal fez”.
Acrescentam que foi o PSD que resolveu o imbróglio em de concluir um pavilhão “incompleto, com falta de financiamento, com problemas graves, mal pensado origem e erradamente projectado. Esta foi a herança que o PS do Entroncamento deixou às gerações que têm usado o pavilhão e que agora recusa novamente, atribuindo culpas ao PSD, num claro gesto de imaturidade política”.
As críticas do PSD acentuam-se quando afirmam que o PS deitou por terra o investimento de tanta gente na credibilização do Entroncamento enquanto cidade do desporto. “Quem não ama a nossa terra, nem gosta daquilo que faz, nunca o pode fazer bem. E isso tem-se visto nos últimos três anos”.
FOTO: José Neves
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25 de Abril em Alcanena: Ana Lains com António Saiote » 2024-04-22 O programa de comemorações dos 50 anos do 25 de Abril terá início no dia 24 de Abril, quarta-feira, com o concerto comemorativo “António Saiote convida Ana Laíns, às 21:30h, na Praça 8 de Maio, em Alcanena, seguido da atuação do DJ Pedro Galinha, às 23:30h (ambos de entrada livre). |
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Espectáculo de porcos em Riachos causa estranheza » 2024-04-08 Anunciava-se no cartaz das actividades do dia 7 de Abril, domingo, da Associação Equestre Riachense, como “porcalhada”. Mas estaria longe de imaginar-se que o espectáculo prometido seria um exercício de perseguição a um leitão, num chiqueiro, até o animal, aterrorizado, ser atirado para dentro de um recipiente situado no meio do recinto. |
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